terça-feira, 8 de junho de 2010

Seria o batismo uma correção dum erro Divino na procriação?

Apesar da boa intenção e da boa fé dos teólogos do passado, ainda pouco evoluídos e com suas idéias antropomórficas sobre Deus, eles acabaram cometendo muitos erros no seu conceito de Deus.
Nós jamais somos infalíveis, como os espíritos que nos inspiram nunca o são também. Daí os erros bíblicos. E são João, sabendo da falibilidade e da ignorância dos espíritos, recomenda-nos que os examinemos, (1 João 4,1), no que os espíritas são rigorosos. Os espíritos humanos e já angélicos de alto nível de evolução ou puros merecem mais a nossa confiança. Mas nem por isso são infalíveis. Jesus nos ensinou que os anjos e Ele não sabiam quando seria o final dos tempos, pois que isso era da competência somente de Deus. (são Mateus 24,36). Kardec, que foi um estudioso sério da Bíblia, e que seguiu, pois, à risca o ensino de João, lembrou-nos de que deveríamos seguir a ciência, se amanhã for constatado um erro dum espírito da sua Codificação. Se os espíritos encarnados, como o de são Pedro e de outros apóstolos do excelso Mestre cometeram erros, por que não os cometeriam depois de desencarnados? Há na Bíblia e nos tratados teológicos antigos, idéias pueris sobre Deus. Elas são de inspirações de espíritos atrasados que foram tomados como sendo o do próprio Deus.
Mas o pior de tudo isso é que os teólogos modernos das igrejas cristãs, apesar de totalmente conscientes dos erros de seus colegas do passado, nunca reconhecem de público esses erros, continuando a ensiná-los como verdades para os seus fiéis analfabetos e cegos em Bíblia e teologia. Mas hoje, há um número maior de leigos estudiosos da Bíblia e teologia do que o número de padres e pastores. E esses leigos, que às vezes entendem de Bíblia e teologia tanto quanto os padres e pastores, e até mais do que eles, ao constatarem esses erros, apontam-nos para a sociedade, pois esses teólogos e biblistas leigos não são comprometidos com nenhuma hierarquia religiosa, e não vão perder seus empregos e privilégios por divulgarem a verdade. Muitos teólogos ensinam hoje que o pecado original de Adão e Eva, que seria herdado por todos nós, não tem nada a ver com a sexualidade. Mas, geralmente, ainda predomina o pensamento antigo de que o ato sexual da metáfora do primeiro casal humano é que é o tal de pecado original. Daí que a virgindade de Maria e o celibato dos padres são tão engrandecidos.
A fecundação sem a perda da virgindade é atribuída também às mães de Buda, Krishna e Zoroastro. (Recomendo ao leitor meu livro: “A Face Oculta das Religiões”, página 174, Ed. EBM, SP, onde verá, inclusive, o dogma da doutrina da Concepção Imaculada de Maria, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX, o mesmo que instituiu o da Infalibilidade dos Papas, em 1870). Essa doutrina de que Maria, nascida de são Joaquim e santa Ana, foi concebida também sem pecado original, como seria no caso de Jesus, foi rejeitada por alguns teólogos renomados da Igreja, entre eles são Tomás de Aquino, santo Agostinho e são Bernardo. Mas os teólogos fazem silêncio sobre se a fecundação de Maria foi feita também ou não pelo Espírito Santo! Essas polêmicas não diminuem para mim a importância de Nossa Senhora, Mãe de Jesus e da Humanidade. Elas, porém, nos levam a pensar que a sexualidade que Deus criou como meio de conservação de todas as espécies e de fazê-las crescer numericamente seria uma coisa errada, e que o Batismo tem por fim o absurdo de corrigir esse suposto erro de Deus!

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar colunas. Ela está liberada para publicações. Ficarei grato pela citação nelas de meus livros: “A Face Oculta das Religiões”, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail: jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.

Imagem ilustrativa

Um comentário:

  1. Considerando o trecho em epigrafe no qual se faz alusão ao ESPIRITO SANTO DE DEUS, permita-me colocar meu modesto ponto de vista como buscador da verdade baseado na palavra de DEUS (Livro sagrado)e não em conceitos trazidos de fora por supostas entidades que "alegam" ser "seres de luz", as quais não podemos, na prática, saber QUEM realmente são. Em gênese há menção acerca da queda de ADÃO (origem da raça adâmica);queda oriunda de um lamentável equívoco de DESOBEDIÊNCIA a uma ordem do próprio criador. Tal desobediência seria catastrófica para ADÃO, porquanto havia a advertência que se desobedecesse (pecasse) certamente morreria (o salário do pecado é a MORTE). Por motivos que no momento complexo explicar, DEUS na sua infinita SANTIDADE não tolera o pecado (a desobediência), não podendo voltar atrás na sentença que ele mesmo havia fundado em estatutos celestes eternos imutáveis. Adão fora separado da VIDA ESPIRITUAL que antes possuía em COMUNHÃO intima com o SER ETERNO nas dimensões celestes. Tal separação da FONTE de VIDA que ADÃO (homem pecador) sofreu, se deu em virtude de sua contraparte (EVA) haver dado ouvido as tentações da SERPENTE (SATANAS) (que desde o início da aventura humanam já apontava como sendo o inimigo numero UM do homem. E hoje possível também se apresentar como sendo "SERES DE LUZ". EVA caiu no engodo da serpente, pois a indigitada serpente havia insinuado que haveria vantagem na desobediência, bem como aduziu que ambos (Adão e EVA) não morreriam de fato (deram ouvido ao maligno e não ao seu próprio Criador, sempre de olho em uma suposta VANTAGEM para o EGO pessoal). Desde o início o CRIADOR já havia asseverado que da descendência de EVA haveria UM que pisaria na cabeça da serpente, muito embora a serpente machucasse seu calcanhar. De diversos descendentes, passando por ABRÃAO (começa o plano de REDENÇÃO concernente ao povo escolhido) até chegar naquele que haveria de vir profetizado nos trechos do antigo testamento como o MESSIAS prometido (yohoshua, a salvação que vem do próprio DEUS), pois nele DEUS colocaria toda a sua complacência. Em joão-I há alusão ao próprio VERBO de DEUS que se fez carne, a fim de que todo aquele que nele CRER não perecesse, mas teria a vida ETERNA (o plano de redenção através do sacrifício do Cordeiro , que é o próprio DEUS que se fez carne). Ou seja, ele mesmo se fez homem a fim de pagar e cumprir a sentença de morte (sentença IRREVOGÁVEL em virtude dos estatutos celestes que não permitirem mudanças naquilo que leis eternas declaram imutáveis) no lugar do pecador, pagou o preço exigido pela lei (a morte) , para que o homem pudesse VOLTAR A TER O ESPIRITO DE VIDA novamente (mediante a fé) , porquanto a sentença deveria ser cumprida e a MORTE do cordeiro de DEUS santo, pagou o preço exigido. Yahoshua (Jesus Cristo para os ocidentais) consoante escritura sagradas, é o próprio VERBO DE DEUS na forma humana (imagem visível do DEUS invisível). Todos aqueles sacrifícios de animais que existem descritos no Velho Testamento serviu como uma especie de SOMBRA do sacrifício CABAL que haveria de ser cumprido. E o próprio DEUS se fez carne POR AMOR e cumpriu a pena no lugar do homem (a exigência foi cumprida e o caminho de retorno encontra-se aberto para aquele que CRÊ). Pelo sobrenatural poder do TODO PODEROSO o filho do homem ressuscitou e subindo as regiões celestes, apresentou seu sangue como sendo o sacrifício perfeito (morreu no lugar do homem pecador). Esmagou a cabeça da serpente. No novo testamento a alusão a palavra do Filho unigenito do PAI ETERNO, onde ele declarou que subiria ao PAI , mas não nos deixava por completo, mister que ele subisse a fim de que O ESPIRITO SANTO DE DEUS descesse e HABITASSE no HOMEM CRENTE EM SEU SANTO NOME. Quando os apóstolos estavam num comodo no dia de pentescostes, houve a decida do Espirito Santo, pois em uma das aparições o proprio Yahoshua havia soprado nas narinas dos seus seguidores dando o NOVO FOLEGO DE VIDA (os dons começaram a aflorar, e muitos foram convertidos a fé que SALVA.

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