sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nosso Lar - Cap. 02/01 - Clarêncio


Obs.: Foi produzido pela TV Alvorada Espírita e apresentado por André Luiz Ruiz, o programa O Espírito da Letra é exibido pela TV Mundo Maior analisando a obra do Espírito André Luiz a partir do livro Nosso Lar, psicografia de Chico Xavier, trazendo em uma linguagem de fácil compreensão as explicações da vida no mundo.
Os capítulos 1, 2 e 3 (Novo amigo) foram postados no dia 04/07/11, e os capítulos 1,2 e 3 ( André Luiz ) foram postados no dia 01/08/11 e os capítulo 1,2 e 3 ( nas zonas inferiores ) foram postados no dia 26/08/11, caso queiram acompanhar desde o início.

Nosso Lar - Cap. 02/02 - Clarêncio

Nosso Lar - Cap. 02/03 - Clarêncio

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Grupo de Teatro Grêmio Espírita Atualpa


O Grupo de Teatro Grêmio Espírita Atualpa apresenta "Na Hora do Culto"
Direção teatral: Cassius Vantuil
Apresentações:  30 OUT (DOM), 05 NOV (SÁB) e 06 NOV (DOM) sempre às 20h
Local: Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima - SGAS QD 610 - Av. L2 Sul - CONJ D - Salão do BL "A" Distrito Federal.
Entrada Franca - Censura Livre

Sinopse: A família de Helena e Abelardo está em crise. São filhos de dois casamentos que estão passando pela fase da adolescência. Aparecida, a filha mais velha, está em conflito. Os espíritos protetores de seu lar querem ajudar, mas, a situação vai de mal a pior. Será que a reunião do evangelho no lar pode ajudá-los a superar esta transição? 

 
Produção: Grêmio Espírita Atualpa/Departamento de Arte e Cultura Espírita

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Frutas de semáforo


Aqui em Brasília, na capital federal, sempre sabemos a fruta da época sem visitar as plantações. Às vezes é o caqui, em outras épocas é a tangerina (ou mexerica para alguns). O morango também comparece, em suas bandejas recheadas... Em cada época, os semáforos enchem-se de pessoas defendendo um trocado, vendendo suculentas frutas da estação aos motoristas naquele pequeno e infinito intervalo, no período em que o sinal fica vermelho.
Essa situação de economia informal típica de algumas cidades nos faz refletir que a nossa vida tem épocas também. Mas, por vezes, precisamos parar no semáforo e perceber que uma nova época chegou, com seu gosto próprio. Passamos audazes e velozes, sem olhar as árvores nas margens da rodovia.
Seguimos lépidos, dia após dia, sem dar conta das grandezas de cada época da vida. A força da juventude, a alegria da infância, a visão da madureza e a experiência da melhor idade, colhendo frutos e lembranças. Cada época tem seu sabor, suas grandezas e possibilidades, florescendo nos pomares, em árvores frondosas, mas que passam, por vezes, despercebidas.
Uma doença, uma decepção, um fato imprevisto e desastroso..., mudanças de rota que nos fazem perceber, no infinito dos 30 segundos do semáforo rubro, a grandeza de cada fase e de como não utilizamos a sabedoria para aproveitar, da melhor maneira, esses momentos.
Aos que nos abordam nos semáforos da vida, com suas bandejas de frutas da época, devemos render nosso agradecimento, por nos lembrarem dos tesouros dos pomares vizinhos, e das sementes que plantamos, imperceptíveis em nossa avidez de comer as frutas, e que por vezes virão a florescer apenas em outra encarnação.

Marcus Vinícius de Azevedo Braga
acervobraga@gmail.com
Brasília, DF (Brasil)

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Os Cristãos da bíblia e os Teólogos antigos e dogmáticos


Há teólogos dizendo que os espíritas seguem os espíritos dos mortos, e que os verdadeiros cristãos seguem o próprio Deus.
Ainda bem que esses teólogos já admitem a verdade bíblica de que os espíritos dos mortos se comunicam conosco.
Nós devemos saber se os espíritos são bons ou maus (1 João 4:1). É que os espíritos que se manifestam são de vários tipos e não o do próprio Deus. E são Paulo chega a dizer que umas pessoas têm o dom de discernir espíritos. (1 Coríntios 12:10). As traduções bíblicas trazem muito a palavra espírito com a letra inicial maiúscula, como se fosse o do próprio Deus, e com o artigo definido “o”, em vez do indefinido “um”, que, salvo as exceções, é o certo, de acordo com os originais em grego ou hebraico. Assim, o correto seria “um espírito santo” ou “spiritus bônus”, como diz são Jerônimo na Vulgata Latina, e não o Espírito Santo. E o homem descobriu primeiro os espíritos dos mortos, depois o de Deus.
A Bíblia está cheia de manifestações de espíritos, que os tradutores chamam de anjos. Mas a palavra anjo, nos originais em grego (“aggelos”) e em latim (“angelus”) significa enviado, “office-boy” do mundo espiritual. E onde está escrito na Bíblia que esses espíritos são o Espírito do próprio Deus (chamado de Espírito Santo)? Que se chame o Espírito do próprio Deus de Espírito Santo, tudo bem, pois Deus é o Espírito Santo por excelência, o que, porém, é diferente do Espírito Santo ou Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, do que discordo, embora eu O respeite. Na verdade, o Espírito Santo é o conjunto de espíritos humanos avançados em evolução, o que todos, um dia, seremos. O Espírito Santo, no fundo, somos, pois, todos nós, embora muitos de nós só nos tornaremos santos mesmo no futuro. Por enquanto o somos apenas em estado potencial ou como sementes. Somos santuário dum Espírito Santo. (1 Coríntios 6:19).
Por os espíritos bíblicos serem de vários níveis de evolução, muitas passagens da Bíblia não podem ser tomadas como certas.
Umas, sim, mas não que o espírito responsável por elas seja o do próprio Deus, podendo ser de Deus no sentido de ser do bem. E é por isso que temos que examinar os espíritos, para concluirmos se devemos dar crédito a eles ou não, pois as profecias e revelações são feitas por eles, e muitas delas são falsas, exatamente porque os espíritos são falsos profetas. (Números 11:24 a 30; 1 João 4:1; e 1 Coríntios 14:30), lembrando que o médium é também profeta.
Uma polêmica que sempre dividiu os cristãos bíblicos e os dogmáticos antigos é o dogma da divindade de Jesus. De um lado, os teólogos do “partido” dos atanasianos (seguidores de santo Atanásio) a favor dessa doutrina instituída no Concílio Ecumênico de Niceia (325), e do outro, os contrários, representados pelos teólogos do “partido” dos arianos (seguidores de Ário). E os dogmas eram impostos à força, pois naqueles tempos passados, a Igreja era unida com o poder civil que lhe dava cobertura nas suas decisões doutrinárias dogmáticas. E toda doutrina que virou dogma, geralmente é porque é polêmica, e é polêmica porque seu fundamento bíblico é duvidoso, quando não contrário à Bíblia. Os espíritas preferem a Bíblia aos dogmas. Mas a própria Bíblia tem também as suas contradições, que não podem ser atribuídas Deus.
Lemos nela que foi Deus que entregou as Tábuas dos Dez Mandamentos a Moisés. (Êxodo 24:12). Mas, em outra parte (Atos 7:30), foi um espírito (anjo) que as entregou a Moisés!

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar “TODAS AS COLUNAS”.
Podem ser feitos comentários abaixo da coluna. Ela está liberada para publicações. Meus livros: “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia (MG), “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail:
jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.
 
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