terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Patente realidade


Reconheçamos com lealdade a nobreza dos princípios morais apresentados por Jesus de Nazaré à humanidade, fazendo-se portador da mensagem viva do Evangelho. Seus ensinos e orientações significam lúcida orientação de vida para que nos libertemos das ilusões mundanas e das graves quedas nos precipícios de nossas imperfeições morais. 
Luz do mundo e modelo exato para a felicidade real da moralidade, sua presença e grandeza significam – além de conforto moral próprio – roteiro de alegrias e perene felicidade diante dos desafios da vida humana e complexos desafios evolutivos. 
Sua bondade, por outro lado, expressa em autêntico amor aos irmãos menores que somos todos nós, indica o compromisso assumido de nos conduzir, chegando ao extremo de entregar-se ao sacrifício para nos ensinar o amor e o perdão, em gesto aparentemente mínimo que se transformou em roteiro celeste para a renúncia e a humildade que nos liberta de vícios e constrói o real caminho da felicidade moral que podemos alcançar. 
Construtor do planeta, modelo e guia para a humanidade, Jesus foi capaz de dividir a história em antes e depois dele. Não é Deus, mas um irmão mais velho, criado antes e já habitante do estágio de perfeição – ainda que relativa diante de Deus –, sua experiência e maturidade constituem a única opção para uma vida melhor. 
Seus ensinos, por meio das parábolas e bem-aventuranças e mesmo nas curas efetuadas – normais para o conhecimento que detêm e não milagres – ou nas orientações aos discípulos, apóstolos e seguidores, significam sabedoria proveniente da experiência e maturidade acumulada, mas sem dispensar bondade e imenso amor capaz de contagiar intensamente todos aqueles que se deixam tocar pela energia que fluem de suas palavras, de sua presença pessoal ou de sua autoridade moral inquestionável. 
Neste Natal, esse ar diferente, esse clima de entusiasmo – apesar dos apelos comerciais próprios da época – são resultantes da presença marcante de Jesus em favor da Humanidade, de maneira mais intensa evocado em dezembro pela humanidade cristã do planeta. 
Deixemo-nos também contagiar pelo entusiasmo, pela alegria de viver, pela gratidão a essa incomparável personalidade que nos pede humildade, renúncia, bondade e postura de perdão diante dos ferimentos físicos ou morais recebidos. Sua sabedoria sabe que quando perdoamos nos libertamos das prisões que nós mesmos criamos com nossa rebeldia ou condicionamentos vários que vamos alimentando ao longo dos relacionamentos conflituosos. 
Por gratidão à sua divina presença, ao seu imenso amor, à sua incontestável e patente realidade de sua bondade e amor para conosco, deixemos que mais que as luzes externas das fachadas comerciais ou residenciais se transformem em luzes interiores, as luzes da solidariedade, da humildade, da disposição de servir, da alegria de viver, da gratidão, virtudes capazes e potentes para transformar o sofrido cenário da atualidade num ambiente de paz e harmonia, a partir dos lares que se refletem na sociedade. 
Por isso, nesse Natal, nosso coração pulsa para dizer: Obrigado Senhor Jesus!

Aos leitores, nossos votos de um Natal feliz, repleto de harmonia no coração!

Orson Peter Carrara

Quando chega o Natal…


O Natal sempre me pega pelo coração. Seja pela tristeza e pelas saudades por ausentes, mortos e vivos. Seja para me alegrar com a alegria das crianças que amo. Seja porque me lembro (e tenho boas lembranças) de Natais de outras vidas, sobretudo na Alemanha e na Áustria. Seja para me conectar mais fortemente com o homenageado da data.
Já dezembro é um mês que anuncia emoções e balanços. Para mim, especialmente, que é o mês de meu aniversário. Para muitos, que se embebem do espírito natalino, para outros que realmente param par fazer reflexões de fechamento de um ciclo, que é o ano que se vai.
Dezembro, sempre acho um mês leve, festivo, apesar das possíveis nostalgias que nos possam assaltar nas datas de celebração. Apesar do comercialismo abusivo. Mas se permanecermos em nosso eixo de paz e equilíbrio, promovendo pequenas ou grandes alegrias para próximos ou estranhos; se estivermos em sintonia com o Mestre que nasceu e renasce sempre para os homens e as mulheres de boa vontade, o dezembro nevado do norte ou o dezembro ensolarado do sul, será sim um mês de beleza e elevação. Cabe a cada um fazê-lo assim.
Como, para mim, a melhor maneira de celebrar é através da arte, aqui ficam dois poemas meus, feitos por esses dias (e há outros aqui no blog e no meu livro de poesia, recém-lançado, A Hora de Dora,) e uma música chamada “Ich will von Gottes Güte singen” (“Quero cantar a bondade de Deus”) da compositora judia alemã, da primeira metade século XIX, Fanny Mendelssohn Hensel, irmã de Felix Mendelssohn. 


O Natal que quero

Tocam sinos invisíveis
Porque os sinos reais 
Nas praças já não se ouvem mais… 
Cantam anjos que ninguém escuta 
Porque há muito barulho no ar 
E as crianças não sabem mais cantar… 
O Natal chega de novo 
Mas Jesus quase não é lembrado 
Só Papai Noel está na alma do povo… 
Quero um Natal com sonhos suaves 
Com carícias no olhar… 
Quero um Natal em que anjos e aves
Nos venham a paz anunciar… 
Quero um Natal de aconchego 
De mãos nas mãos 
De corações com corações 
E preces ao luar… 
Quero um Natal de paz na terra 
Com a presença de um anjo tutelar 
Que venha contar daquela noite 
De Jesus menino, em seu primeiro lar… 
E assim um Natal que se espraie 
Pelo mundo, pelo ano, pelo tempo afora 
Um Natal que anuncie um amor sem limites 
E um Jesus pequenino sempre agora! 

* * * 

Quando chegas no Natal 

E assim nos chegas novamente 
Chegas todos os anos, todos os dias 
Com teu olhar azulado e paciente… 
Esperando nos doar tuas alegrias! 
Visitas-nos descalço, pés tão mansos, 
Com tua túnica azul, resplandecente, 
Na voz tens cânticos, remansos, 
De braços abertos, complacente!
Cochichas doces preces às crianças,
Distribuis sementes e esperanças… 
Incansável e sereno, altíssimo e brando, 
Menino, homem, mestre e irmão, 
Vens nas mãos abertas carregando 
O próprio coração! 
Que aprendamos receber-te em nós, 
Que saibamos repetir tua voz 
De ternura, compaixão, fraternidade 
E façamos enfim como tu queres
Uma nova e feliz humanidade!




Dora incontri 
http://wp.me/p1Bz2Z-8t 
https://www.youtube.com/watch?v=UrRjZD1AcXA

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O trabalhador Espírita


As Casas Espíritas são mantidas por trabalhadores voluntários, porém, algumas observações podem ser importantes para entendermos a finalidade e importância desse trabalho.
Primeiro lembramos de que a Casa Espírita não é sua estrutura física, paredes, portas e janelas, pelo contrário, ela é o conjunto dos seus trabalhadores. Porém, numa primeira análise, podemos acreditar que a prioridade desse trabalho é a de promover a caridade aos outros e de manter o Centro Espírita e suas funções em funcionamento.
No entanto, existe uma finalidade maior no trabalho Espírita, que é a de melhorar o trabalhador.
Lemos em II João capítulo 1:8 “Olhai por vós mesmos, para que não percais o fruto do nosso trabalho, antes recebeis plena recompensa”.
Analisando a expressão acima, vemos que para “não perder o fruto do trabalho” é necessário “olhar para vós mesmos”, assim, antes de tudo, o trabalho Espírita tem a finalidade de edificar moralmente e espiritualmente aquele que realiza o trabalho.
Em definições práticas, os médiuns devem melhorar-se pela prática da mediunidade, assim como o aplicador de fluidoterapia, os evangelizadores, dirigentes e todos os demais devem entender que a prioridade é que nos tornemos melhores com o trabalho que abraçamos.
Lembremos que Simão Pedro trabalhou durante anos na Casa do Caminho, atendendo aos necessitados, porém hoje, a Casa do Caminho foi destruída, consumida pelo tempo e Simão Pedro edificado sobre sólidas bases morais construídas em si mesmo. 
Muitas vezes vemos os trabalhadores orgulhando-se por terem muitos anos na Casa Espírita, porém equivocam-se, esquecendo que isso é seguramente insignificante, a questão é quanto o Espiritismo nos serviu para melhoramento próprio, quanto construímos em nós os valores que ele ensina.
Certamente que o estudo sério do Espiritismo, guardando rigorosamente o que ensina Allan Kardec por meio das Obras Básicas, deixa claro que a maior alegria que deve ter o trabalhador Espírita é o avanço em vencer em si as tendências distorcidas, naturais pelo transitório estado evolutivo atual.
Outra situação quase que generalizada, é a falta de trabalhadores nos Centros Espíritas, que quase sempre possuem mais atividades e compromissos do que pessoas para realizar. Falamos que confiamos nos Espíritos, mas estamos sempre achando que faltam pessoas para as atividades empenhadas.
Será que faltam trabalhadores ou os Centros Espíritas abraçam serviços que não fazem parte de suas atividades? Lembrando que a finalidade das Casas Espíritas é muito bem definida pelos Espíritos, que são o estudo e a divulgação da mensagem libertadora que eles trazem.
Muitas vezes, para que sejam realizadas atividades assistencialistas, faltam trabalhadores para a caridade maior, que é a disseminação dos preceitos que elevam os indivíduos e a sociedade. Claro que podemos atender as necessidades materiais dos menos favorecidos, porém, isso é para as Instituições que tem muito bem estruturados os compromissos com a propagação do Espiritismo.
Vemos, em alguns casos, Centros Espíritas que destinam seus recursos e trabalhadores para atividades de assistência material, que comprometem o bom andamento da Doutrina Espírita.
Outro ponto que compromete a quantidade de trabalhadores é a resistência dos trabalhadores antigos, ou mais experientes, diante da chegada dos novos integrantes. Muitos sentem que vão “perder o lugar” e os iniciantes ficam limitados e acabam se afastando pelo desestímulo.
Claro que algumas funções pedem tempo de estudo e capacitação, mas muitas atividades podem ser repassadas aos iniciantes, afinal, os que já são Espíritas, não devem precisar de um trabalho para virem ao Centro Espírita.

Trabalhador ou não, nossa ida ao Centro deve ter como estímulo o próprio crescimento. Chegamos até a nos questionar, será que faltam trabalhadores ou falta o amadurecimento dos que já temos?

Roosevelt A. Tiago

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A boa morte


A morte não existe...Bem verdade...mas tem um negócio aí, um fenômeno natural, uma tal de transição que merece toda a nossa atenção! Esse breve artigo procura tratar o que significa, em termos espíritas, nos prepararmos para uma boa morte. O fato de sermos espíritas não nos credencia a uma transição tranquila, mas sim o uso desse conhecimento libertador na promoção do homem de bem que necessita renascer em nós em cada reencarnação.
Algumas igrejas católicas tem a sua denominação como “Nossa Senhora da Boa Morte” ou ainda “Nosso Senhor do Bom Fim”, resgatando a antiga preocupação do ser humano com morrer bem. Morrer bem, para a sabedoria popular, indica o morrer dormindo ou de forma imediata, rechaçando a morte lenta e com sofrimento. Na lógica espírita, de forma inversa, os ensinos dos espíritos nos dizem que o sofrimento traz a reflexão que auxilia o processo de desligamento.
A mesma igreja católica do “Bom fim” tem como um de seus sacramentos Extrema Unção, ou Unção dos Enfermos, conferido à pessoas que estão em estado grave de doença, buscando aliviá-lo e prepará-lo para a transição. Os egípcios enchiam a tumba de riquezas e alimentos para atender ao morto do outro lado. No campo da medicina, atualmente, se discute a humanização do momento do desencarne, com cuidados paliativos a enfermos já sem possibilidades terapêuticas.
Percebe-se que o fenômeno da morte é complexo e passar por ele com “sucesso” é oriundo de vários fatores, que ultrapassam aquele momento fatídico. Assim como planejamos a nossa reencarnação, com o auxílio dos amigos espirituais, a nossa vida como encarnados demanda um “Plano de morte”, o qual nos preparemos para esse momento, transcendendo as questões de herança, doações de órgãos, custas ou tipos de jazigo.
Na doutrina espírita, a discussão do bom desenlace se apresenta na literatura mediúnica, como uma relação direta com a conduta na vida encarnada, com o desapego do espírito. Como dito no livro “Obreiros da vida eterna” (André Luiz pela pena de Chico Xavier), “Morrer é mais fácil do que nascer”, desmistificando o temor pela morte, mas revelando também, a mesma obra, que grande parte de nossos sofrimentos no desencarne são derivados da decepção pelos avanços não obtidos na encarnação.
A morte, para nós espíritas, é um fenômeno natural, que não o desejamos, mas que o compreendemos, e apesar dessa compreensão, não estamos livres da perturbação natural da transição. Não temos credenciais de uma boa morte, dado que esta se vincula ao aspecto moral, como ilustrado no trecho da obra “Voltei” (Irmão Jacob na pena de Chico Xavier), que narra a volta de operoso trabalhador espírita: “Quantas vezes; julguei que morrer constituísse mera libertação, que a alma, ao se desvencilhar dos laços carnais, voejaria em plena atmosfera usando as faculdades volitivas! Entretanto, se é fácil alijar o veículo físico, é muito difícil abandonar a velha morada do mundo. Posso hoje dizer que os elos morais são muito mais fortes que os liames da carne e, se o homem não se preparou, convenientemente, para a renúncia aos hábitos antigos e comodidades dos sentidos corporais, demorar-se-á preso ao mesmo campo de luta em que a veste de carne se decompõe e desaparece. “
 Seria ilusório acharmos que a boa morte seria um privilégio nosso, por termos o conhecimento espírita! A vinculação com a conduta terrena é límpida no processo de preparação para uma boa morte! Da mesma forma, a doutrina espírita aponta a inexistência de santificações no momento da partida e indica sim o fim de um ciclo reencarnatório, no qual continuamos sendo nós mesmos, apenas concluintes de uma etapa importante e se ajustando a uma nova realidade, a vida espiritual.
Sobre essa questão, merece destaque também as palavras do espírito Emmanuel, na obra “O Consolador”, também psicografada por Chico Xavier: “A morte não prodigaliza estados miraculosos para a nossa consciência. Desencarnar é mudar de plano, como alguém que se transferisse de uma cidade para outra, aí no mundo, sem que o fato lhe altere as enfermidades ou as virtudes com a simples modificação dos aspectos exteriores. Importa observar apenas a ampliação desses aspectos, comparando-se o plano terrestre com a esfera de ação dos desencarnados.”
Inimigos continuam inimigos, nós continuamos com a nossa bagagem de imperfeições e apenas apeamos do trem, para se preparar para um novo estágio de nossa existência. Como toda transição, é complicada...Após a morte, na outra vida, nos encontraremos com nós mesmos, pois “(...) se queres conhecer o lugar que te espera, depois da morte, examina o que fazes contigo mesmo nas horas livres.”, nas palavras também de Emmanuel, na obra “Justiça Divina”:
Assim, um preparo para a boa morte não implica em negar esse fenômeno, ou ainda, colocá-lo no centro de nossas preocupações. Faz-se mister enxergá-lo como uma ocorrência inexorável da vida, uma transição de planos que já enfrentamos outras vezes e que está subordinado, estritamente, a nossa conduta terrena, na construção da reforma íntima e na superação das diferenças de nosso passado reencarnatório. 
Vivamos a nossa vida, com trabalho e alegria, amando e sendo amados, sem esquecer que um dia retornaremos a pátria espiritual, que longe de ser um céu ou um inferno, é uma nova etapa de existência, na vida que continua. Teremos a nossa transição, encontraremos os que nos precederam, e teremos uma boa morte, sorridentes, se tivemos uma boa vida, fazendo o nosso próximo sorrir.

Marcus Vinicius de Azevedo Braga
Residindo atualmente na cidade do Rio de Janeiro, espírita desde 1990, atua no movimento espírita na evangelização infantil, sendo também expositor. Vinculado a Casa Espírita Amazonas Hércules (www.ceah.org.br). É colaborador assíduo do jornal Correio Espírita (RJ) e da revista eletrônica O Consolador (Paraná). É autor do livro Alegria de Servir (2001), publicado pela Federação Espírita Brasileira (FEB) e do Livro "Você sabe quem viu Jesus nascer" (2013), editado pela Editora Virtual O Consolador.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Censuras


Ler, pensar e refletir sobre os textos de Emmanuel é sempre oportunidade renovada de aprender continuamente. A capacidade de síntese desse notável benfeitor que se utilizou das mãos abençoadas de Chico Xavier para nos orientar através de seus textos é admirável. Suas linhas compactas, seus parágrafos e textos lúcidos ensinam muito. Daí a importância de nos debruçarmos sobre seus livros para saciar a sede de conhecimento e aprender muito. Seus romances clássicos ou seus livros de mensagens que comentam o Evangelho ou os livros da Codificação são preciosos.
No livro Rumo Certo, editado pela FEB, no capítulo 49, encontramos a importante reflexão “Não censures”, de onde nos permitimos refletir sobre os ensinos ali contidos. Ao convidar a não censura, Emmanuel já traz valioso ensino no início de sua abordagem: Onde o mal apareça, retifiquemos amando, empreendendo semelhante trabalho a partir de nós mesmos.
Note o leitor que diante de mal de qualquer origem, ela pede que nos retifiquemos amando, ao invés de apenas censurar, a partir de nós mesmos e na sequencia relaciona exemplos do artista e do cirurgião que, utilizando atenção, carinho, paciência, retifica os quadros a que se dedicam ou se lhes apresentam, alcançando resultados em suas áreas específicas.
É que em tudo, como indica a sequencia do texto que sugiro ao leitor conhecer na íntegra, ele destaca a importância da paciência para se alcançar resultados. Isso porque o progresso, a luz, a felicidade nasce da construção lenta do tempo. Citando Deus com sua esperança e paciência infinitas, coloca o exemplo magnífico da semente que se transforma para gerar os frutos de sua essência, através do tempo...
Parece-nos que o objetivo maior da linda mensagem é destacar que, diante das adversidades a que estamos expostos, nunca devemos nos desesperar ou desanimar. É preciso mesmo muita paciência para transformar as ocorrências em bênçãos de aprendizado e orientação.
É que Deus está em toda parte, opera por caminhos que desconhecemos e transforma tudo em aprendizado para que amadureçamos nas experiências. Isto é amor Divino.
A experiência do próprio autor espiritual faz com que conclua a reflexão com a sabedoria que lhe é própria em linda frase: sempre que nos vejamos defrontados por dificuldades e incompreensões, saibamos servir com paciência e aprenderemos que, à frente dos problemas da vida, sejam eles quais forem, não existem razões para que venhamos a esmorecer ou desesperar.
Sim, porque Deus sempre permanece agindo através da sabedoria de suas leis e se usarmos a paciência nas dificuldades, superaremos os problemas e desafios e com uma grande vantagem: aprendemos algo mais, saímos amadurecidos. Afinal, tudo passa.
Caso você não tenha o livro em casa, poderá ler a mensagem na íntegra, pesquisando na internet: RUMO CERTO – Francisco Cândido Xavier – pelo Espírito Emmanuel. Você encontrará o livro todo e aí basta pesquisar no índice a lição 49.

Orson Peter Carrara