quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O Espiritismo responde


Uma leitora de Guarani (MG) pergunta-nos por que Martins Peralva desaconselha a participação de mulheres grávidas nos trabalhos mediúnicos a partir do 3º mês de gestação.
A recomendação de Martins Peralva consta do cap. 9 do livro Estudando a Mediunidade. Segundo ele, a abstenção da gestante nos trabalhos mediúnicos objetiva preservar o reencarnante das vibrações pesadas do comunicante, atendendo a que, estando a mente do filhinho intimamente associada à da futura mãe, naturalmente se associará, também, à do Espírito, já ligada à alma do médium, consoante ele demonstra graficamente na obra citada.
Se o médium tivesse sempre a certeza de que a sua faculdade seria utilizada, exclusivamente, por Espíritos Superiores, a abstenção – asseverou o saudoso escritor – não seria necessária.
Sabemos que há espíritas que discordam da medida proposta, mas Chico Xavier transmitiu sobre o assunto idêntica recomendação.
Adelino da Silveira perguntou-lhe: - Nos embaraços mensais, a mulher pode frequentar os trabalhos mediúnicos?

Chancelada pelo Dr. Bezerra de Menezes, Chico grafou a seguinte resposta: 

“No caso de nossas irmãs as mulheres, tão somente nas ocasiões de gravidez, após o terceiro mês de gestação do nascituro, devem abster-se da ação mediúnica, podendo permanecer, porém, na equipe de serviço espiritual para receberem auxílio.” (In Passes, Desobsessão e Disciplina, por Adelino da Silveira, disponível em http://goo.gl/mDGECt /.)

Como dissemos, no meio espírita as opiniões sobre o tema variam bastante.

Eis alguns exemplos:

1) Favorável à participação da gestante na sessão: http://goo.gl/Oj2GhO
2) Contrário à participação: http://goo.gl/dAWMtS
3) Meio termo entre as posições anteriores: http://goo.gl/5rmI0a

Pessoalmente, aliamo-nos à recomendação dada por Martins Peralva e referendada pelo Dr. Bezerra de Menezes.

Astolfo O. de Oliveira Filho
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

Imagem do livro

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