terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Um minuto com Chico Xavier
Por intermédio da psicografia de Divaldo Franco, o Espírito
do célebre escritor francês Vitor Hugo escreveu emocionante história contada
pelo próprio Chico, sobre a presença do iluminado Espírito de São Luiz Gonzaga.
Esse caso está registrado no livro “Árdua Ascensão” (Editora Leal).
Narra Chico, que ali recebe o pseudônimo de Armindo: “Quatro
meses depois da desencarnação de José Xavier (irmão de Chico), o nosso mentor
(Emmanuel) convidou-me a assistir, em parcial desdobramento pelo sono, a visita
que São Luiz Gonzaga faz à Terra, no dia 21 de junho, data que lhe é
carinhosamente reservada pelo calendário católico. Pois bem, José (que recebe o
pseudônimo de Julião) disse-me que deveria estar presente ao ato, porquanto,
desde a desencarnação, ainda permanecia com dor de cabeça, que o afligia de
certo modo, sequela do derrame cerebral que o vitimara. Quando eu recobrei a
lucidez, além do corpo físico, fui conduzido a uma região de incomparável
beleza, onde se reunia expressivo número de Entidades em indisfarçável
expectativa, aguardando a passagem do venerável Benfeitor. José ali se
encontrava também. Não houve tempo, no entanto, para qualquer conversação,
porque uma incomparável melodia coral invadiu o ambiente que irradiava
indefiníveis claridades.
“– É o Benfeitor que se aproxima – informou-me o Guia,
levando-nos, a mim e ao José, a tomar posição numa das aleias floridas... A
emoção agitava-me interiormente e, à medida que o grupo se acercava, podíamos
distinguir um verdadeiro séquito de Espíritos Felizes que repartiam
consolações. As vozes prosseguiam cantando. Ele deslizava tal a leveza dos seus
passos e a harmonia do porte. Quando ia passando por nós, sem poder conter as
lágrimas que me chegavam do coração aos olhos, vi-o, fixando-me docemente, com
inesquecível expressão de bondade na face iluminada. José tremia, ao meu lado,
e pensou na dor de cabeça que o afligia. Sem nenhuma palavra, o venerando
apóstolo da fé tomou de um lírio e deu-lho. Instintivamente, meu irmão levou-o
ao rosto e aspirou-lhe o perfume. A flor, porém, diluiu-se, absorvida naquele
hausto e a cabeça de José iluminou-se, desaparecendo a dor. Ao desejarmos dizer
algo, ele já se havia distanciado, repartindo bênçãos pelo caminho. Fui trazido
de volta e, desde então, o amigo permanece recuperado, feliz.”
José Antônio Vieira de Paula
Cambé, Paraná (Brasil)
Imagem ilustrativa
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
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