segunda-feira, 27 de junho de 2011

Assédio sexual


A sexualidade mal resolvida pode causar obsessão


Certamente boa parte dos tarefeiros dos centros espíritas são pessoas mal resolvidas em se tratando de libido e sexualidade. Para os espíritos aqui encarnados os grandes problemas e porta de entrada para o processo obsessivo são a gula e os problemas sexuais; além dos tradicionais: egoísmo, orgulho, vaidade, melindres e desejo de poder. Inevitável que os comandantes das sombras usem e abusem dessas dificuldades para criar empecilhos ao bom andamento dos trabalhos de esclarecimento e ajuda aos encarnados e desencarnados – o problema é que nós facilitamos demais a tarefa deles levando a sexualidade mal resolvida para dentro da casa espírita. Daria para separar? Até certo ponto sim; lógico que não vamos deixar nossos problemas de libido e outros distúrbios psicológicos e até psiquiátricos na esquina do centro; mas, vigiar e orar; nunca é demais. Fora do centro podemos dar vazão aos nossos instintos mal resolvidos? Claro que não, pois nossos amiguinhos do além podem ficar tão grudados em nós que os mentores são obrigados a permitir sua entrada nos locais de tarefa e, caso o padrão vibratório do grupo esteja em baixa, situações constrangedoras de assédio irão ocorrer.
A quem muito for dado...
Claro que os alvos principais serão os dirigentes e todos os que se encontram em tarefa com algum destaque – esses devem vigiar e orar mais ainda, para não dar sopa para o azar; pois o assédio será inevitável e sempre usando assistidos de carteirinha (fiéis do centro) ou de forma mais comum e contundente: trabalhadores.
Todos nós corremos o risco de alguém distraído se apaixonar pela nossa pessoa ou pelo que representamos em situação e momento completamente fora de propósito (obsessor); ou vice versa.
Nestes não tão longos assim, anos de andança pelas casas espíritas já presenciei situações inusitadas e até engraçadas com relação à libido e aos interesses sexuais. Numa delas um dirigente muito, mas muito lido e instruído, uma pessoa absurdamente conhecedora da Doutrina dos Espíritos, estava de caso com uma trabalhadora (seu braço direito) – nada de condenável nem de ilegal, pois ambos eram divorciados, mas o romance era mantido em sigilo - só que todos sabiam, apenas fingiam não ver, pois nessas coisas até cegos enxergam o que não precisariam ver. Num belo dia surgiu assim do nada (será?), durante a tarefa, uma discussão a respeito de almas gêmeas. Confesso que a culpa foi minha (descuido e falta de qualidade espiritual), pois senti onde a coisa ia dar, mas nada fiz para impedir – e afirmei que essa coisa de alma gêmea eterna me parecia “besteira”; tamanhas as nossas necessidades de aprender a ajudar e a receber auxílio. Disse que alma gêmea é a que está ao nosso lado – e que nos bons momentos é nosso amorzão eterno e nos maus é a mala que temos que carregar. Sem querer querendo, ofendi mortalmente o interesse sexual ou não do dirigente que logo começou a citar Emmanuel, Kardec e sei lá mais quantos; para referendar seu ponto de vista de alma gêmea – e a coisa rolou ainda bom tempo depois com trique-triques, falatórios e mensagens escritas. O pior: para alegria dos mentores das trevas, o grupo acabou rachado: pois o dirigente colocou as coisas nestes termos: ou está comigo e com dona pureza doutrinária ou está contra mim. Ainda bem que boa parte do grupo fez ouvidos moucos a essa situação, e tudo seguiu em frente, mas o grupo das sombras conseguiu expressiva vitória ao atrasar o deslanche dos trabalhos – em situações desse tipo sempre há alguém que misture as coisas e aproveite a deixa para debandar – usando esse problema como desculpa e justificativa para sua falta de entendimento e de vocação para a prática do bem.
Num centro do qual participei mais ativamente aprendi muito a esse respeito. No começo achava excesso de preocupação da dirigente quando colocava as regras básicas de comportamento na casa: roupa sóbria; esconder os dotes (nada de roupa decotada nem curta); cuidado com o uso de perfumes, adereços e badulaques. Postura sóbria na fala, etc. Essas recomendações me pareciam excesso de puritanismo: grave erro de interpretação meu, pois hoje as coisas por lá mudaram, uma nova turma assumiu o poder – nenhum cuidado a esse respeito foi tomado e a qualidade dos trabalhos, o número de trabalhadores e de assistidos caiu muito – numa época de dificuldades quando a tendência é que a procura pela ajuda no centro aumente, toda casa que encolhe sinaliza que está mal gerida.
Que providências tomar?
Cultivar a simplicidade é uma regra a ser seguida sempre.
Se passa pela prova da beleza e da sensualidade evite realçá-la. Se na prova da riqueza tente cultivar a simplicidade e evite ostentar. Neste jogo sempre há as pessoas cobiçadas e os cobiçadores. Evite ser cobiçado.
Uma providência eficaz: Adotar um uniforme para todos os trabalhadores.
Todo cuidado é pouco, pois os surtos psicóticos a cada dia estarão misturados à mediunidade em desvario; e muita gente boa vai dançar feio.
Dica da hora para trabalhadores: se ainda precisa dessa válvula de escape da sexualidade mal elaborada ou reprimida – nunca, jamais se masturbe usando um trabalhador ou trabalhadora como vítima; pois isso é tudo que os colegas das sombras desejam para abrir as portas da casa a todo tipo de desvario.
A capacidade de sedução e a sexualidade bem conduzidas são alavancas fantásticas de evolução; não devem ser reprimidas; muito menos devem ser usadas como ferramenta para dominar.
Tarefeiro: Ao se dirigir à casa espírita deixe a libido e capacidade de sedução em casa.

Américo Marques Canhoto
Casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, distrito de Santarém, em Portugal. Médico da família, clinica desde o ano de 1978. Hoje, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto, Estado de São Paulo. Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes indicados pelo doutor Eduardo Monteiro. Depois descobriu que esse médico era um espírito.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vida e Valores (Débitos e créditos)


O empresário Gordon Gould teve ensejo de expressar-se dizendo que, para ele, uma das coisas mais importantes desses tempos do mundo é a contabilidade de débitos e créditos. E ele alinhava uma série de razões para justificar o seu entendimento.
Vale lembrar que essa contabilidade de débitos e créditos nasceu no Século XV, mais propriamente em 1494
e foi criada por um monge franciscano chamado Luca Pacioli.
Esse monge franciscano criou essa metodologia exatamente para auxiliar aos mercadores, aos comerciantes, negociantes de Veneza que precisavam gerenciar suas economias crescentes.
Precisavam administrar seu dinheiro de uma forma eficiente e encontraram, no trabalho do monge franciscano Luca Pacioli, um elemento importantíssimo para que eles pudessem analisar perdas, ganhos, no bojo das suas realizações.
A partir daí, a Humanidade tem experimentado muito sucesso ao fazer uso dessa contabilidade: débito - crédito.
Isso entrou de tal modo na vida das comunidades do mundo inteiro que hoje faz parte dos cursos de contabilidade, de economia, de administração e usamos essa maneira de pensar, essa metodologia de lidar com valores, no nosso cotidiano.
Falamos em outros contextos a respeito de débito e crédito, em termos morais: Você tem débito comigo. Eu tenho crédito com você. Você tem créditos para comigo. Eu tenho débitos para com você.
A partir disso, a ideia de Luca Pacioli espalhou-se pelo mundo e é tão importante verificarmos que todos nós,
de uma maneira ou de outra, teremos o nosso tempo de prestar contas do que estamos fazendo da nossa existência.
Não foi à toa que Jesus Cristo, um dia, exprimiu-Se dizendo que o administrador daria conta da sua administração.
Quando pensamos em administração, não é apenas a administração de negócios, de dinheiro mas, nesse sentido amplo, é a administração de nossa vida e, se não sabemos bem administrá-la, certamente contrairemos débitos.
Se conseguirmos bem administrar nossa vida, teremos os créditos decorrentes de nosso juízo, de nossa boa ação, da grandeza que criamos com a nossa vida na Terra.
Por isso é que nos cabe refletir, nos cabe pensar nessa dinâmica da vida de todos nós e de cada um em particular, que nos remete sempre a fazer esse balanço, entre os créditos que a Divindade nos confiou e os débitos que contraímos, face ao mau uso ou ao desuso desses créditos Divinos.
É por isso que percebemos que cada vez que usamos mal, por exemplo, o crédito da palavra, usamos mal o nosso falar, adquirimos débitos para o futuro.
Cada vez que utilizamos mal o crédito da visão, criamos problemas para o nosso amanhã.
O crédito dos nossos pés, da nossa inteligência, das oportunidades sociais, tudo isto vai fazendo parte dos elementos de que dispomos na Terra para viver da melhor maneira.
Você sabe quantas bênçãos a vida lhe ofereceu e lhe oferece? A família, os amigos, o trabalho, a saúde, as oportunidades variadas e não se justifica que, diante de tantas oportunidades, façamos mau uso. Nada obstante, muitas vezes, em nome da nossa loucura, da nossa inconsciência, acabamos por usar mal os créditos que a Divindade nos confiou e teremos que acertar isso um dia.

* * *

É importantíssimo, nesse capítulo de débitos e créditos, na contabilidade criada por Pacioli, verificarmos que, um dia, o Codificador Espírita Allan Kardec perguntou aos Bons Espíritos a respeito do que poderíamos fazer para superarmos as tentações do mal e para realizarmos com proveito a nossa jornada terrestre.
Os Nobres Guias da Humanidade responderam que um velho sábio da Antiguidade já nos houvera dito: Conhece-te a ti mesmo.
Allan Kardec voltou à carga e perguntou: Entendi o sentido desse autoconhecimento. O problema está exatamente em como fazê-lo. Como poderemos realizar isto?
O Espírito Santo Agostinho respondeu: Fazei como eu fazia quando estava no mundo. Ao final de cada dia, fazia o levantamento de como eu houvera vivido, aquilo que realizara em prejuízo do próximo, em meu próprio prejuízo. Aquilo que eu tivesse feito em contraposição às Leis Divinas.
Fazia uma tomada de débitos e créditos, dizemos nós e, graças a isso, ficamos com uma fórmula, digamos assim, para realizar esse esforço pelo autoconhecimento.
Não é fácil porque quase sempre nos ocultamos de nós mesmos ou, pelo menos, tentamos fazê-lo. Ao nos ocultar de nós mesmos, vamos dando desculpas que nada desculpam para os nossos atos: Eu fiz porque Fulano me provocou, eu deixei de fazer porque Beltrano não me ajudou.
Vamos sempre empurrando para longe, jogando para fora de nós as responsabilidades que são nossas.
Na medida em que queremos nos conhecer de fato, assumimos nossas falhas e nossos acertos. Aquilo que erramos, colocamos no prato simbólico de uma balança e aquilo que acertamos colocamos no outro prato da
balança.
A partir daí, teremos o estabelecimento do peso entre débito e crédito, o que nos sobrará.
Quando estamos fazendo esforços por nos conhecer, não nos envergonhamos dos erros que ainda cometemos e nem queremos fugir dos acertos que empreendemos.
Há coisas maravilhosas que já fazemos. Para que esconder isso de nós? Para que fingir que não fazemos?
Mas, ainda há muita sombra nas nossas atitudes e por que tentar ocultar isso de nós?
Se carregarmos uma mazela, uma ferida e negarmos que a conduzimos, quando é que vamos tratá-la?
O mais especial é quando assumimos que levamos uma chaga aberta porque então muitos se apresentarão para ajudar nesse processo do tratamento.
Cada qual de nós diante da vida carrega as coisas boas que já fez, as coisas felizes que faz, seus créditos. O bom uso daquilo que Deus nos deu, o bom uso daquilo que Deus nos dá são créditos mas, muitas vezes, fugimos do bom tom, nos perdemos nesses labirintos de equívocos e carregamos débitos.
Não há nenhum motivo para desesperação, não há nenhum motivo para que nos percamos desfigurados de remorsos, desejando morrer. O tempo de agora é o tempo da oportunidade. Desejaremos viver para corrigir o que ficou mal pintado em nossa tela.
É o tempo de acertar, corrigindo o passo que não tenha sido bem dado em nossa vida e, graças a isso, trabalharemos no sentido de que a contabilidade Divina possa reconhecer nossos créditos e justificar os nossos débitos com as coisas boas que fazemos.
Foi o Apóstolo Simão Pedro que fechou de forma notável esse ensinamento ao nos dizer que o amor cobre multidões de pecados.
Todos nós na Terra somos Espíritos nessa faixa de provações, de expiações, com necessidades de aprender, de pagar dívidas mas com a grande oportunidade de desenvolver em nós o amor sob todos os aspectos consideráveis, porque somente o amor cobre multidões de pecados.

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 203, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em agosto de 2009.

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domingo, 19 de junho de 2011

Não se deve constranger ninguém a aceitar nossa Doutrina


O problema não é de ensinar ou não ensinar o Espiritismo, mas sim da excelência do ensino cultural e a educação que se deve dar à juventude e à infância.
Não devemos repetir o erro que cometeu a Igreja Católica, que tentou impor odiosamente seus postulados e em nada melhorou a Humanidade.
Não podemos profissionalizar o ensino da Doutrina e não será justo exigir do professor espírita, que lecione matéria curricular sem ganhar e, se receber, estará profissionalizando o ensino da Doutrina. O ensino da Doutrina é no Centro, nos trabalhos de evangelização.
O Instituto é para educar e ensinar com honradez e dignidade, dando exemplo de lisura no cumprimento do dever de ensinar.
Devemos melhorar as condições culturais do Educandário, a fim de que ele seja conceituado pelo valor do ensino e pela conduta exemplar espírita...
O Ginásio espírita será conhecido não porque ensina Espiritismo, mas pela qualidade excelente do ensino que oferece aos alunos espíritas ou não.
Imaginem o resultado de maus exemplos dados por professores espíritas, que ensinam Espiritismo a alunos que não são espíritas e especialmente aos espíritas.
Que os pais espíritas levem seus filhos aos Centros, pois lá é que devem aprender Espiritismo.
No currículo escolar por enquanto não é lógico e nem aplicável o ensino da Doutrina, pois nem sequer possuímos um sistema uniforme para o ensino doutrinário.
Não devemos ser mais intolerantes que os católicos, devemos agir com equilíbrio e bom senso.
É preferível que o Espiritismo soe bem aos ouvidos dos jovens estudantes não espíritas pela atitude correta dos professores espíritas e pelo valor do ensino que ministrem, do que assumindo uma atitude antipática que nos situe como intolerantes.
Na hora grave que o Brasil atravessa, deve sobressair o esforço cultural do Instituto, procurando contribuir para o bom ensino e educação da juventude.


Excerto da mensagem recebida pelo médium Divaldo P. Franco, ditada pelo Espírito Lins de Vasconcellos, em Curitiba, no dia 26 de novembro de 1968.

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Relembrando doutrinas da teologia dogmática sobre Jesus


Para os espíritas, todos os seres humanos estão para sempre em caminhada evolutiva em direção ao nosso Deus Pai e Mãe, do qual procedemos e para o qual, um dia, retornaremos. Realmente, Deus não faz acepção de pessoas e pelo que não dá nó cego em sua criação!
Quem é de outra crença, pode estar mais próximo de Deus do que eu.
E eu não me preocupo tanto com o aspecto literário desta coluna, mas apenas com a sua correção e a sua clareza. Para que complicar mais ainda os assuntos teológico-bíblicos?
Quando o Concílio Ecumênico de Nicéia (325) decretou que Jesus é também Deus, o que é contra o ensino Dele próprio, pois Ele sempre se declarou apenas Filho de Deus e jamais Deus, a Teologia Cristã começou a entrar em crise, da qual não sairá enquanto não a reformar.
Como não se podia negar que o Nazareno é também um ser humano, o arcebispo e teólogo sírio Nestório, patriarca de Constantinopla, concluiu que Jesus tinha, então, duas pessoas, uma divina e outra humana. Mas o Concílio Ecumênico de Éfeso (431) decretou o dogma de que Jesus é só Pessoa Divina. E foi criado também o de “Maria Mãe de Deus” (“Theotokos”), acrescentado ao texto da Ave Maria bíblica do Anjo Gabriel, e que foi, assim, transformado na oração da Ave Maria. E esse concílio condenou Pelágio, criando também o Dogma do Pecado Original.
O teólogo grego Eutiques defendeu, então, a doutrina de que, se Jesus é só uma Pessoa Divina, então Ele só tem uma natureza, a divina.
(Monofisismo). Porém o Concílio Ecumênico de Calcedônia (451) estabeleceu que Jesus tem duas naturezas: uma divina e outra humana.
Os Dogmas do Espírito Santo e da Santíssima Trindade já haviam sido declarados no Concílio Ecumênico de Constantinopla (381). Mas o da Trindade foi esclarecido principalmente por santo Agostinho, e confirmado pelo Concílio Ecumênico de Constantinopla (553), quando também foi condenada a preexistência do espírito antes da concepção do corpo, o que é contra a Bíblia. (Jeremias 1:5; e Sabedoria 8:19-20), e que, automaticamente, tirou a doutrina da reencarnação do cristianismo.
Mas por ter sido esse concílio muito tumultuado e contra o Papa Virgílio, há teólogos que são de opinião de que a reencarnação não foi condenada. (Mais detalhes em meu livro: “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência”, 8a Edição, Ed. EBM, SP).
Cerca de oito séculos depois, essas doutrinas polêmicas ainda incomodavam os teólogos, como ainda vão incomodá-los até que elas sejam retificadas. E assim, foi decretado o Dogma do “Filioque” (e do Filho) pelo Concílio Ecumênico de Lion (1274), França, dogma esse que dá mais importância à divinização de Jesus, ensinando que o Espírito Santo procede não só do Pai, mas também do Filho. Já a Igreja Católica Ortodoxa Oriental, que não aceita o dogma do “Filioque”, ensina que Jesus e o Espírito Santo procedem do Pai. A Igreja Oriental é separada da Igreja Romana desde 1054 por questões doutrinárias e políticas.
Muitos de vocês, que me honram com sua leitura, nunca ouviram padres e pastores falarem sobre essas coisas misteriosas e não bíblicas. E isso tem uma explicação: Eles mesmos não creem nelas, deixando-as cair no esvaziamento.
É que já se foi a época do “Creio porque é absurdo”, de Tertuliano, Doutor da Igreja, mas condenado também por sua heresia montanista!

Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br - Clicar colunas. Ela está liberada para publicações. Meus livros: “A Face Oculta das Religiões”, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail: jreischaves@gmail.com - Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.

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domingo, 5 de junho de 2011

Controle de Stress


COMO ADMINISTRAR AS CARGAS DA VIDA


Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:
- "Qual o peso deste copo d'água? "
As respostas variaram de 250g. a 700g.
O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você vai ficar segurando o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
"E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e
descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 Mantenha sempre tuas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a preocupação de ser vago.
4 Se você emprestar $200 para alguém e essa pessoa simplesmente desapareceu da sua vida para não ter que pagar a dívida, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela, que não deve ser a melhor pessoa do mundo 5 Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros
6 Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
7 Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante, dance e pronto.
8 Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
9 Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Ter paciência e saber esperar são virtudes raras nos dias de hoje.
10 Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
11 Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
12 Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça.
Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
13 Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
14 Perdoe. Oração do Pai Nosso "Pai.... perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido." Se eu não perdôo meu irmão, estarei assinando minha sentença porque Deus fará da mesma forma, não me perdoará..


Airton/Fortaleza/Brazil


Felinto Elízio Duarte Campelo
felintoelizio@gmail.com

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