quinta-feira, 15 de dezembro de 2011



O Natal chegou...
Sente-se no ar um misto de alegria, de emoção, de esperança, de fé.
A mesma alegria que naturalmente nos visita nas festividades mundanas.
A grande emoção que nos envolve quando das confraternizações entre colegas, amigos, confrades e familiares.
A renovada esperança de vermos dias melhores na virada de página do calendário do tempo.
A abençoada fé, qual lírio virgíneo, que se desabrocha iluminada e se eleva em prece de louvor ao Divino aniversariante.
Repete-se, amiúde, ser o Natal o momento de reflexão, de análise do que foi feito, como foi feito, do que ficou por fazer.
Certo, o Natal nos enseja uma profunda reflexão sobre o que nos sucedeu no transcorrer do ano, nos leva a reconsiderar atitudes, nos induz a relevar faltas alheias e ofensas recebidas, nos encoraja a reconciliar com os adversários esquecendo mágoas, perdoando incondicionalmente e sem limite. O Natal inspira amor.
Não basta, porém, analisar ocorrências e refletir acerca de atitudes apenas na época natalina. É imprescindível que esse trabalho seja feito sempre, e mais, é imperioso que diariamente Jesus renasça entre nós.
Quando de fato o homem apreender a sublime mensagem do Evangelho e tiver o Mestre presente no relicário do coração, estará sepultado o passado de desacertos, desaparecerão as mágoas, sumirão os rancores, os ódios serão aplacados, as contendas esquecidas. Haverá paz na Terra.
Teremos todos os dias um novo NATAL, o aniversário de Jesus.

Felinto Elízio Duarte Campelo
felintoelizio@gmail.com

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A imutabilidade da moral verdadeira e a falência das outras


Há uma moral verdadeira, natural e imutável, e outras falsas, variáveis e oriundas, geralmente, de idéias religiosas erradas e supersticiosas. A moral verdadeira é inata. A criança, à proporção que vai crescendo, já a vai adquirindo automaticamente e de modo até imperceptível. Já a falsa moral é ensinada às crianças, de acordo, quase sempre, com a religião de seus pais.
As religiões não têm culpa dos seus erros, pois a causa deles está no nível atrasado de evolução da humanidade do passado.
Mas com o decorrer dos tempos e com a evolução sempre avançando, esses erros vão caindo num esvaziamento até desaparecerem por completo. Daí muitos pecados ou faltas do passado, hoje são considerados normais.
Dá-se também o nome de moral positiva à falsa moral, no sentido de que ela é adicionada ou somada pelos homens à natural, divina e verdadeira.
A moral natural ou divina é válida para todas as religiões, todos os tempos e para todos os povos. Ela consta do Código de Hamurabi, do Decálogo e dos demais códigos de leis existentes na história da humanidade. Um exemplo de moral natural ou divina é a condenação do homicídio, do incesto, do desrespeito à mulher do próximo, do roubo etc. E eu, particularmente, seguidor da moral evangélico-espírita incluo aqui o aborto provocado. E ainda podemos chamar de objetiva a moral natural ou divina, pois ela é acatada universalmente, o que não acontece com a moral positiva, que ainda poderia ser denominada de moral subjetiva, uma vez que ela é aceita por uns e negada por outros.
Com a evolução acelerada – até parece que ela acompanha a expansão do Universo! –, as questões e costumes, que se apoiam na falsa moral, vão perdendo força e desaparecendo em todo o mundo. As mulheres católicas já não usam mais cobrir a cabeça dentro das igrejas, nem na hora da comunhão. Por um ensino paulino, a mulher não podia falar nada nas igrejas. Hoje, na ausência dos padres, elas pregam e, entre os protestantes e evangélicos, há até pastoras.
O cristianismo e o judaísmo, no futuro, trocarão seu conceito de Deus de vingança, do “dies irae” (dia da raiva divina), pelo de Deus de amor e misericórdia infinitos, portanto, sem condenação e sem o falso inferno de Dante, que nunca existiu entre os grandes teólogos, embora eles sempre se mantenham em silêncio a respeito desse assunto, pois é mais interessante para eles o Zé Povinho achar que é verdadeiro o inferno de Dante, já que o povo medroso fica mais dócil!
O inferno é o contrário dos céus, que é o Reino de Deus e que está dentro de nós mesmos, pontificou o Mestre dos mestres. E, se o Reino de Deus não estiver dentro de nós, é porque o inferno ainda está dentro de nós, ou seja, o baixo nível de evolução da moral verdadeira ainda domina em nós.
Se Deus fosse o que os teólogos do passado, com seus erros e sua falsa moral, imaginaram e incutiram na cabeça das pessoas, Deus não seria o Pai infinitamente perfeito e amoroso de Jesus e de todos nós. Pelo contrário, esse Deus dos teólogos se igualaria, e até mesmo seria inferior ao pai terreno mais perverso, quando na verdade, Deus é amor e nos ama mais do que nós mesmos nos amamos.
Só a moral baseada no Deus verdadeiro permanece, as outras passam!

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar “TODAS AS COLUNAS”. Podem ser feitos comentários abaixo da coluna. Ela está liberada para publicações. Meus livros: “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia (MG), “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail: jreischaves@gmail.com
Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.

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