segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
A incrível história de James Huston Jr.
Gosto muito de visitar livrarias nos shoppings. É visita obrigatória e extremamente prazerosa passear no meio dos livros, admirar a arte das capas, pesquisar os lançamentos, verificar os temas e deparar-me os assuntos em destaque no extenso e variado mercado livreiro no Brasil.Em viagem recente lá estava eu no meio dos livros novamente. Deparei-me com o livro de Bruce e Andrea Leininger, pais do menino James. O livro tem o sugestivo nome de A Volta. Foi traduzido por Claudia Gerpe Duarte e publicado pela BestSeller.
Devidamente documentado, através de pesquisas, fotos, depoimentos, tudo começou no dia 1 de maio de 2000, com os gritos repentinos na madrugada do pequeno James, então com apenas 2 anos. Os então considerados pesadelos se transformaram em sonhos reveladores e impactantes para os pais que viram o próprio filho trazer informações e conhecimentos natos de aviões, especialmente os de guerra.
As pesquisas de nomes, sobrenomes, dados geográficos, datas, ocorrências, locais e personagens de episódios da 2ª. Guerra Mundial, as sessões de terapia com psicólogos e pesquisadores da questão levaram à constatação de que o pequeno James é a reencarnação do piloto James Huston Jr, abatido por japoneses quando pilotava seu avião de guerra, em 1945.
A precisão de datas e nomes mencionados é impressionante. Inclusive há um pequeno trecho de filme no portal youtube com trechos de algumas evidências. E Ken Gross, romancista e escritor de não ficção reuniu tudo isso numa obra de 320 páginas, que encontrei com grande destaque na livraria do shopping.
Isso me faz lembrar outro caso verídico, ocorrido nos Estados Unidos, que também virou livro e depois transformado em filme de grande sucesso, face à emoção que transmite. Trata-se do filme: Minha Vida na Outra Vida, já disponível nas locadoras. No caso uma mãe começa também em sonhos a ter visões que ela constata depois tratar-se recordação de vidas passadas, que se comprova com documentos e vasta pesquisa e que culminam no encontro com os filhos, agora idosos, da existência passada, quando os deixou pequenos. Se você está querendo algo para se emocionar bastante, não deixe de ver o filme.
É que a temática reencarnação está na mídia. Novelas, filmes, livros, peças teatrais abordam hoje o assunto com a maior naturalidade, face à coerência de seus fundamentos. Pesquisadores e cientistas hoje a estudam com profundidade, havendo evidências muito acentuadas de sua realidade. Exatamente para entender o porquê de tantos extremos humanos – no intelecto, na moral, na psicologia, no emocional e especialmente nas condições em que nascem e vivem, nas diferenças que apresentam. Há estudos avançados, inclusive, na questão das impressões digitais e na grafoscopia.
Por outro lado o crescente número de crianças prodígio é outro desafio para a ciência. Como explicar a ocorrência de crianças que nascem e precocemente apresentam conhecimentos e habilidades avançadas, sem terem aprendido? Privilégio de nascimento não é justo porque contraria o senso de justiça do Criador. A resposta lógica está no aprendizado em existência anterior, o que vem merecendo especial atenção da ciência.
Por tudo isso, é assunto que merece atenção e respeito para não ser confundido com misticismo e fragilidades intelectuais, afinal aí está a ciência a pesquisar o empolgante tema.
E o mais empolgante é que ela, a reencarnação, não ocorre como obra do acaso, mas é fruto de cuidadoso planejamento que visa atender aos programas de aperfeiçoamento do protagonista principal. Isso leva em conta suas carências, traumas, méritos e deméritos, mas também conquistas e habilidades, sempre visando o aprendizado que falta ou o aprimoramento nas áreas em que já acumula experiências. Na verdade, é a caridade de Deus para conosco, que nunca nos fecha as portas dos reajustes, aprendizados, reconciliações e do progresso para construção da felicidade.
Orson Peter Carrara
http://orsonpetercarrara.blogspot.com.br/2015/02/a-incrivel-historia-de-james-huston-jr.html
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
sábado, 7 de fevereiro de 2015
O Ano Novo e o novo homem
Estamos no segundo mês do ano de 2015, ocasião
propícia para colocarmos tudo em
ordem e idealizar projetos futuros. Mas que as ideias não fiquem escritas
no papel ou guardadas na mente e esquecidas, depois.
Importante é não nos acomodarmos e sairmos em busca do que
pretendemos. Como disse Jesus: “o que busca, acha; e a quem bate,
abrir-se-lhe-á”. A quem se ajuda, o Céu o ajudará, esclareceu o Mestre.
Nestes dias difíceis de lutas e provações, que nos
conscientizemos de que Deus conhece as nossas necessidades e a elas provê,
conforme o que necessitamos. Vibremos para que os homens dos nossos dias saibam
administrar a sua produção segundo as leis de justiça, caridade e amor ao
próximo, pois quando a fraternidade reinar entre os povos, o que sobrar para um
em determinado momento, suprirá a
necessidade momentânea de outro, e todos terão o necessário.
Que o destaque a que almejemos seja o de ser um verdadeiro homem de bem, que pratica a lei
de amor e caridade na sua maior pureza, conduzindo as nossas atitudes conforme
a nossa fé em Deus e no futuro, encontrando satisfação nos benefícios que
distribuímos, na benevolência para com todos, na indulgência para com as
fraquezas alheias, no respeito aos direitos dos semelhantes.
Conscientizemo-nos de que o Espiritismo compreendido,
sentido e exemplificado, conduz aos resultados explicitados. Como esclarece o
item 4 (Os Bons Espíritas) do capítulo XVII (Sede Perfeitos) de O Evangelho
segundo o Espiritismo – Edições FEESP, tradução de Herculano Pires –: não que o
Espiritismo crie uma nova moral, “mas facilita aos homens a compreensão e a
prática da moral do Cristo ao dar uma fé sólida e esclarecida aos que duvidam
ou vacilam”.
O homem de bem tem
desenvolvidas, no seu dia a dia, duas qualidades essenciais: o dever e a
virtude. Sobre o dever, diz a comunicação de Lázaro, no item 7 deste capítulo:
"O dever é a obrigação moral, primeiro, para consigo
mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo nos
mínimos detalhes, como nos atos mais elevados".
"O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce
dela, como o filho nasce da mãe."
A virtude é tratada no item 8, na comunicação de
François-Nicolas-Madeleine:
"A virtude, no seu grau mais elevado, abrange o
conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser
bom, caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso”.
É também conclamada
no item 10 (O homem no mundo) - comunicação de um Espírito Protetor:
"A virtude não consiste numa aparência severa e
lúgubre, ou em repelir os prazeres que a condição humana permite. Basta referir
os vossos atos ao Criador, que vos deu a vida. Basta, ao começar ou acabar uma
tarefa, que eleveis o pensamento ao Criador, pedindo-lhe, num impulso da alma,
a sua proteção para executá-la ou a sua bênção para a obra acabada. Ao fazer
qualquer coisa, voltai o vosso pensamento à fonte suprema; nada façais sem que
a lembrança de Deus venha purificar e santificar os vossos atos".
Altamirando Carneiro
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
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