quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Um minuto com Chico Xavier


Nos anos de 1928 e 29, Chico começou a cobrir páginas e páginas com poemas. Os melhores poemas escritos por ele eram obras sem dono. O poeta negava a autoria dos versos. Eles apareciam quando o rapaz, aflito, sentia uma pressão na cabeça como se um cinto de chumbo comprimisse seu cérebro – e um peso no braço direito, como se ele se transformasse numa barra de ferro e fosse arrastado por forças poderosas.
Os textos se acumulavam anônimos e repetiam a mesma cartilha: amor, compreensão, tolerância. Os companheiros do centro liam a papelada e sugeriam a publicação. Só havia um problema. Quem assinaria as obras? Chico consultou o irmão, José Cândido, e eles decidiram pedir conselhos ao diretor do jornal espírita carioca Aurora, Inácio Bittencourt. O jornalista convenceu o rapaz de Pedro Leopoldo a colocar seu nome embaixo dos poemas. "F. Xavier" começou a aparecer em várias publicações com o consentimento dos escritores invisíveis.
Chico nunca se esqueceu de como o soneto "Nossa Senhora da Amargura" chegou às suas mãos e se espalhou pelo papel. Uma noite, ele rezava quando viu aproximar-se uma jovem reluzente. Pediu papel e lápis e começou a escrever. A aparição chorava tanto que Chico começou a se debulhar em lágrimas também.
No final das contas, ele já não sabia se os seus olhos eram os dela ou vice-versa. Muito mais tarde identificaria a dona daquelas pupilas: a poetisa Auta de Souza, do Rio Grande do Norte, que morreu em 1901, com 24 anos. Na época, ele assinou embaixo F. Xavier – e se sentiu culpado quando recebeu de um crítico português uma carta recheada de pontos de exclamação e adjetivos entusiasmados. “Recebi elogios por um trabalho que não me pertencia”, dizia ele.
Em 1931, Chico já não sentia a pressão alucinada na cabeça nem o enrijecimento doloroso no braço. Tinha aprendido a se entregar, a não criar resistência. Às vezes, um volume imaterial aparecia diante de seus olhos e era dali, daquelas páginas invisíveis, que Chico copiava os textos do outro mundo. Em outras ocasiões, escrevia como se alguém lhe ditasse as mensagens e, enquanto colocava as palavras no papel, experimentava no braço a sensação de fluidos elétricos e, no cérebro, vibrações indefiníveis. De vez em quando, esse estado atingia o auge e Chico perdia a sensação do próprio corpo. Sem medo, já podia ser o instrumento passivo dos mortos-vivos.
Um feiticeiro. Um maluco incapaz de separar o sonho da realidade. Os rumores persistiam na cidade. Um padre de Belo Horizonte fez um discurso inflamado na igreja de Pedro Leopoldo contra o Espiritismo e encerrou o sermão mandando Chico Xavier para o inferno. O rapaz, impressionado, correu para o colo invisível da mãe, contou seu drama e ouviu dela o muxoxo:

- E daí? Ele te mandou para o inferno, mas você não vai. Fique na Terra mesmo...

Poucas semanas depois, um intelectual, também de Minas, desembarcou na cidade. Chico vestiu sua melhor roupa e, com a pasta de poemas debaixo do braço, foi levado por um amigo até o forasteiro. O literato passou os olhos pelos versos, classificou tudo como "bobagem" e, com os olhos fixos no autor, encheu a boca:

– Este rapaz é uma besta.

O amigo de Chico defendeu a inteligência dele, sua dedicação aos espíritos, seu cuidado com os poemas vindos do outro mundo. O intelectual reviu seu julgamento:

– É uma besta espírita!

Chico, inconformado, buscou abrigo, mais uma vez, sob as saias de Maria João de Deus.

– Viu como eu fui insultado?

Ouviu mais um muxoxo materno:

– Não vejo insulto algum. Acho até que você foi muito honrado. Uma besta é um animal de trabalho. E é valioso e útil, a serviço do Espiritismo, quando não dá coices.

Do livro As Vidas de Chico Xavier , de Marcel Souto Maior.

Regina Stella Spagnuolo

Imagem do livro

domingo, 20 de agosto de 2017

A fé como visão


Emmanuel nos leciona que “fé representa visão [e] visão é conhecimento e capacidade de auxiliar”.

Nossa fé, portanto, comporta-se de duas maneiras: dentro de uma introspecção entre quatro paredes, onde nos conectamos com nossa Divindade e Lhe votamos louvores, súplicas e agradecimentos; e aquela em que agimos perante nossas próprias necessidades e as dos que nos rodeiam.
Ambas possuem seu devido valor e a sua hora! Podemos dizer também que a segunda afirma a primeira.
O Benfeitor, entretanto, nos dará a entender que precisamos enxergar os fatos que nos rodeiam, compreendê-los e reunirmos em nós a capacidade do auxílio; e isso é a fé como visão. De forma nenhuma Emmanuel desconsiderará a introspecção, mas dá-nos o entendimento – ou ratifica – que nossa fé sem a obra do auxílio poderá ser vã.
Pitágoras afirmaria que “filosofia é a crítica do conhecimento.” Não desejaremos – nem poderemos – estar filosofando perante as necessidades dos que nos cercam, mas, para exercitarmos nossa fé, também o conhecimento nos dará maior capacidade de auxílio.
Convém lembrar-nos que nem Jesus, nem os apóstolos e nem seus discípulos mais abnegados se comportaram de forma estática: lutaram, serviram esofreram pela causa do Mestre; percorriam, numa época de locomoção rudimentar, longas distâncias; para termos uma ideia, mais de 150 km separam Cafarnaum de Jerusalém. Percorrendo tais distâncias, eles interagiam com doentes do corpo e do Espírito, exercendo sua fé travestida de misericórdia. Esses homens confraternizavam entre si e se reuniam em orações. É possível que na Casa de Pedro, às margens do lago de Genezaré, haja se realizado o primeiro Evangelho no Lar.
Se eles nos deram tal roteiro, será natural que nossa fé se evidencie na prática das ajudas efetivas.

*

Se por um lado a introspecção, reflexão e oração são nosso lubrificante sutil, nossos sentimentos, raciocínios, braços, mãos, pernas e pés são as sagradas alavancas que irão validar a fé que dizemos possuir. 

(Sintonia: Fonte viva, Cap. 69, Firmeza e Constância, ditado por Emmanuel a Chico Xavier, 1ª edição da FEB) – (Primavera de 2016.)

Cláudio Viana Silveira
cvs1909@hotmail.com
http://www.oconsolador.com.br/ano10/501/ca1.html
Pelotas, RS (Brasil)

Imagem ilustrativa

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Os primeiros lugares


Contou-nos uma pessoa, que foi trabalhar algum tempo num país europeu e que várias vezes identificou marcantes diferenças entre as atitudes deles e as nossas.
A forma de resolver problemas, a maneira de conduzir-se perante determinadas dificuldades no ambiente de trabalho etc.
Nas suas observações, percebeu que tinham alguns comportamentos muito próprios e incomuns entre nós.
Em verdade, ela jamais imaginara que com eles aprenderia uma extraordinária lição. Algo que a faria admirá-los e seguir-lhes o exemplo.
No seu primeiro dia de trabalho, um colega da empresa a veio apanhar em casa e eles seguiram, juntos, no carro dele.
Ao chegarem, ele entrou no estacionamento, uma área ampla para mais de duzentos carros.
Como haviam chegado cedo, poucos veículos estavam estacionados, entretanto, o rapaz deixou o seu carro parado logo na entrada, próximo ao portão.
Assim, ambos tiveram que caminhar um trecho considerável, até chegarem efetivamente à porta da empresa.
No segundo dia, o fato se repetiu. Eles tornaram a chegar cedo e, novamente, o carro foi deixado próximo da entrada do estacionamento.
Outra vez tiveram que atravessar todo o extenso pátio até chegarem ao escritório.
No terceiro dia, bastante intrigada, ela não se conteve e perguntou ao colega:
Por que você deixa o carro tão distante, quando há tantas vagas disponíveis? Por que não escolhe uma vaga mais próxima do acesso ao nosso local de trabalho?
A resposta foi franca e rápida:
O motivo é muito simples. Nós chegamos cedo e temos tempo para andar, sem perigo de nos atrasarmos. Alguns dos nossos colegas chegam quase em cima da hora e se tiverem que andar um trecho longo, correm o risco de se atrasarem.
Assim, é bom que encontrem vagas bem mais próximas, ganhando tempo.

* * *

O gesto pode ser qualificado de companheirismo, coleguismo. Não importa. O que tem verdadeira importância é a consciência de colaboração.
Ela recordou que, algumas vezes, em estacionamentos, no Brasil, vira vagas para deficientes sendo utilizadas por pessoas não deficientes.
Só por serem mais próximas, ou mais cômodas.
Recordou dos bancos reservados a idosos, gestantes em nossos transportes coletivos e utilizados por jovens e crianças, sem preocupação alguma.
Lembrou de poltronas de teatros e outros locais de espetáculos tomadas quase de assalto, pelos mais ágeis, em detrimento de pessoas com certas dificuldades de locomoção.
Pensou em tantas coisas. Reflexionou. Ponderou...

* * *

E nós? Como agimos em nossas andanças pelas vias do mundo? Somos dos que buscamos sempre os lugares mais privilegiados, sem pensar nos outros?
Alguma vez pensamos em nos acomodar nas cadeiras do centro do salão, quando vamos a uma conferência, pensando que os que chegarem em cima da hora, ocuparão as pontas, com maior facilidade?
Pensamos, em alguma oportunidade, em ceder a nossa vez no caixa do supermercado a uma mãe com criança ou alguém que expresse a sua necessidade de sair com mais rapidez?
Pensemos nisso. Mesmo porque, há pouco mais de dois milênios, um rei que se fez carpinteiro, ensinou sabiamente:
Quando fordes convidados a um banquete, não vos assenteis nos primeiros lugares...
O ensino vale para cada dia e situação das nossas vidas.

Jornal Mundo Maior

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terça-feira, 25 de julho de 2017

O sopro curador


“Sim, meu amigo – respondeu Alfredo, atenciosamente -, o sopro curador, mesmo na Terra, é sublime privilégio do homem. No entanto, quando encarnados, demoramo-nos muitíssimo a tomar posse dos grandes tesouros que nos pertencem. Comumente, vivemos por lá, perdendo tempo com a Fantasia, acreditando em futilidades ou alimentando desconfianças. Quem pudesse compreender, entre as formas terrestres, toda a extensão deste assunto, poderia criar no mundo os mais eficientes processos soroterápicos… Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, com benefícios apreciáveis, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Entretanto, precisamos acrescentar que, em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. Toda a realização nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se sem ação, exige boa vontade humana. Nossos técnicos do assunto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, adquiriram experiências a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar.”

Esse trecho do livro “Os Mensageiros”, do Espírito André Luiz pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, está no capítulo “O Sopro” e constitui esclarecimentos dados pelo orientador Alfredo a André Luiz que iniciava seu trabalho de auxílio nas atividades de assistência aos círculos carnais e que nos fazem refletir sobre o esforço do mundo espiritual em intuir-nos o bem, para que nós, os encarnados, não percamos tempo precioso com nossas imperfeições e infantilidades. Todo auxílio nos é dado a todo instante, basta sentirmos e fazermos o esforço de movimentarmos as nossas energias na ação do bem, saindo da inércia, como que movimentando a água estagnada.
André Luiz ficou muito impressionado com o tal do sopro curador e nós, leitores, mais ainda. Assim como a escovação diária e o fio dental preservam o nosso hálito bucal, as nossas ações e pensamentos poderão ser “perfumados” se decidirmos estar e agir no bem, esforçando-nos em nossa melhora, vigiando os pensamentos, o que demanda somente boa vontade e esforço.

Em O Livro dos Espíritos a melhora interior de cada um de nós está na questão 909: “O homem poderia sempre vencer as suas más tendências pelos seus próprios esforços? – Sim, e às vezes com pouco esforço; o que lhe falta é a vontade. Ah, como são poucos os que se esforçam!”. 

Vivemos, atualmente, uma era em que o sentir e ouvir mais o coração são ações essenciais para a nossa mudança interna. Todavia, não podemos mais, simplesmente, termos consciência de nossas falhas e ficar numa posição cômoda de contemplação. Não. Precisamos tentar fazer melhor, ser melhor. Ser mais paciencioso, mais misericordioso, menos crítico e mais tolerante. Só que tudo isso exige um esforço que nos parece hercúleo, mas, na realidade, temos tal visão, dada nossa falta da iniciativa e de coragem em dar o primeiro passo.
Urge que nos libertemos de rotinas egocêntricas, dando espaço, por exemplo, para caridades simples como a palavra amiga resultante do ouvir o outro com sincera atenção e respeito, ou para estar de corpo e alma presentes com a família reunida, conversando, esquecendo um pouco os nossos lixos mentais, ou o celular que nos “exige” a atenção a todo instante. Dediquemos um tempinho de sobra ao trabalho voluntário, sem desculpas de que iremos perder a liberdade ou de que não queremos compromissos. Somente dessa forma criaremos uma sintonia sutil com os Bons Espíritos.
Comecemos por pequenas e simples ações com aqueles próximos de nós. Por exemplo: só por agora, pelo menos, vou respeitar a irritação do meu esposo/a, filho/a, não reagindo. Quem sabe ele/a só precisa desabafar a raiva, nem era para nos magoar? Esses minutinhos de tolerância e misericórdia podem tornar-se rotina se nos esforçarmos em repeti-los. Por que não?
São Francisco nos falou, há muito tempo, que é compreendendo que se é compreendido, que é dando que se recebe e que é amando que se é amado, que é ajudando que seremos ajudados, sem o interesse de receber, mas por vontade de ver o outro feliz. A satisfação e paz proporcionadas pela caridade são insubstituíveis, nada se compara a isso. Alguma coisa que faltava parece preencher o nosso ser e podemos dizer com toda a propriedade: “É isso que me faltava, é isso que quero repetir na minha vida.” Quando chegamos a este ponto, teremos mais chance de sintonizarmo-nos com espíritos, por exemplo, como os técnicos do sopro, pois eles esperam sempre por nós.
Ainda nesse mesmo capítulo de “Os Mensageiros”, é esclarecido que esses técnicos “São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganham remunerações de vulto e gozam de enorme acatamento, mas, para isso, precisam conservar a pureza da boca e a santidade nas intenções”. Então, porque não nos empenharmos, assim como eles, em fazer o melhor que pudermos a cada instante? Principalmente, naqueles momentos em que temos dificuldade em orar e aguardar com um pouco mais de paciência para que o nosso amigo tempo e a ação dos bons espíritos possam colaborar conosco, fazendo-nos contar pelo menos até dez antes de manchar o nosso hálito com palavras rudes, provindas de impulsos insensatos.
Tenhamos consciência que, devagarinho, estamos andando a caminho de nossa regeneração. Algumas luzinhas modestas já estão acendendo em nosso querido planeta Terra e nos sentimos aliviados porque sabemos que Jesus está no leme desta nave e também sabemos que o bem contamina. Com o esforço de cada um de nós, abriremos juntos, de mãos dadas, mais caminhos de luz, formados pela soma de nossas humildes chaminhas, pertinho umas das outras, propagando-se a pequeninos passos, porém firmes e resolutos.
Agradeçamos ao Mestre, a Deus, a existência destes técnicos do sopro a nos curar e a nos inspirar.

Maria Lúcia Garbini

Tradutora, mora em Porto Alegre/RS, estudante da Doutrina Espírita, trabalha no Grupo Espírita Francisco Xavier como médium.

Imagem do livro mencionado

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Ter e ser.


É um desafio muito difícil, dizia aquela senhora de cabelos nevados pelo tempo, falando do convívio entre pessoas com diferentes objetivos de vida.
Comentava que quando se casara, imaginou que seria fácil fazer o companheiro ver o mundo com outros olhos.
Porém, a realidade na sucessão dos dias, foi mostrando que as mudanças somente acontecem quando as pessoas querem.
Ela fora professora e se entregava, de coração, ao trabalho voluntário, auxiliando os demais a enfrentar a vida com alegria.
Seu companheiro, no entanto, era comerciante e seu sonho era a autorrealização no campo das finanças.
Para ele, todos deveriam lutar pelas conquistas materiais para favorecer a vida na velhice.
Por isso, cobrava dela mais colaboração na conquista de bens que pudessem constituir riqueza.
Passados anos, idosa, ela lhe disse que desejaria cursar uma faculdade. Era seu sonho.
Dele recebeu somente críticas pela sua maneira de encarar a vida como se fosse uma fantasia.
Será que ela não percebia que estava próxima da idade de morrer? Para que criar ilusões?
Ela silenciou, com o coração retalhado.
Mais tarde, com os ânimos amenizados, ela lhe disse que a diferença de visão entre eles, era somente de uma letra.
E explicou: Você sempre lutou por ter mais. Mais dinheiro, mais propriedades, mais títulos. Quanto a mim, o meu sonho era e continua sendo somente ser. Ser melhor, intelectual e moralmente.

* * *

Nesta vida, presos à realidade material, quase todos ficamos aturdidos e nos enamoramos pelas posses terrenas.
A busca que nos encanta é a do poder.
Lutamos incansavelmente, nos jogando na tarefa de possuir tudo o que nos possa destacar.
O poder do dinheiro nos faz sentir uma falsa superioridade junto aos demais, porque podemos adquirir o que quisermos.
Dizem os sábios que quando desejarmos conhecer profundamente um indivíduo basta lhe conferirmos qualquer poder.
São ilusões materiais que cegam e nos apresentam esse suposto ar de superioridade.
Jesus, que conhecia profundamente as almas humanas, alertou-nos a respeito das posses que deveríamos acumular.
Seus ensinamentos visavam as riquezas espirituais, as únicas que, depois de conquistadas, nada, nem ninguém, nos poderá retirar.
Disse-nos dos talentos que devemos trabalhar em nós, a fim de nos enriquecermos intimamente.
Naturalmente, enquanto na Terra, necessitamos buscar meios honestos de ganharmos o pão de cada dia, garantindo-nos o sustento.
Porém, como somos estrangeiros, passando uma temporada na Terra, não podemos nos descuidar da bagagem que levaremos ao retornar à casa verdadeira, que nos aguarda.
Essa bagagem é constituída do conhecimento que adquirirmos, dos sentimentos que burilarmos e do bem que fizermos.
Somos Espíritos imortais em busca de luz.
Somente o amor e a sabedoria têm o poder de nos conferir enriquecimento definitivo.
Saibamos optar pelo caminho que nos faça brilhar interiormente, irradiando luz ao nosso redor.
E, então, simplesmente, sejamos felizes.

Jornal Mundo Maior

Imagem ilustrativa