segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Desejável paixão


O senhor Felício esteve num programa de televisão em que eram entrevistadas pessoas idosas, convidadas a falar sobre a velhice.
Tinha oitenta e cinco anos. Aparentava sessenta, espirituoso, bem disposto, dono de uma incrível jovialidade.

— Nunca me senti velho — dizia.
— E o corpo? — perguntou o entrevistador.
— Já não tem a mesma vitalidade; não raro, há grilos de saúde, o que é natural. Trata-se de uma máquina.
— Vai se desgastando…
— Exatamente, mas o motor está ótimo, nos dois sentidos: bombeia, incansável e eficientemente o sangue, levando o oxigênio a todas as províncias do corpo sem ratear, e me mantém permanentemente enamorado de encantadora donzela.
— O senhor, na sua idade, apaixonado por uma jovem?! — admirou-se o entrevistador.
— Sim, meu filho. Apaixonadíssimo!
— E podemos conhecer essa pessoa maravilhosa, que faz seu encanto?
— Claro, claro, mesmo porque todos devem fazer o mesmo, em favor de uma existência feliz.

Sorridente, o senhor Felício explicou:

— Sou apaixonado pela vida. Adoro viver. Intimamente sinto-me eterno jovem. Nunca experimentei o peso dos anos ou a angústia de envelhecer. Cada dia é uma aventura que aproveito integralmente.
— Qual a fórmula mágica para essa perene juventude emocional, essa esfuziante alegria? Nossos telespectadores vão adorar sua orientação.
— Elementar, meu filho. Toda manhã, ao fazer a barba, converso comigo mesmo ao espelho e afirmo: “Felício, você tem duas alternativas neste dia: ser feliz ou infeliz. A escolha é sua”.
— Escolhe ser feliz?
— Evidente! Seria um tolo se não o fizesse. Afinal, a opção é sempre nossa.

E ante o maravilhado entrevistador:

— Simples, não?

***

O Senhor Felício é dessas raras pessoas conscientes de que a felicidade não é uma estação na viagem da existência humana. Felicidade é uma maneira de viajar.
E não está subordinada à satisfação de nossos desejos, diante da Vida, mas ao desejo de descobrir o que ela espera de nós. A propósito desse tema tão caro a todos nós, alguns pensamentos interessantes:

Os homens que procuram a felicidade são como bêbedos que não conseguem encontrar a própria casa, mas sabem que tem uma. (Voltaire)

Dá-se com a felicidade o que se dá com os relógios: os menos complicados são os que enguiçam menos. (Chamfort)

Encher a hora – isso é que é a felicidade. (Emerson)

Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. (Érico Veríssimo)

Por último, o notável poema, Velho Tema, de Vicente de Carvalho, que nos oferece a mais perfeita explicação sobre a escassez de felicidade entre os homens:

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim; mas nós não a alcançamos,
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

Richard Simonetti

Imagem ilustrativa

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Os pais, os jovens, as drogas...


Uma das grandes preocupações do mundo contemporâneo é pertinente as drogas, ou, melhor dizendo, o envolvimento dos jovens, nossos filhos, com elas. E quando o fato ocorre em uma família não raro os pais perguntam-se: Onde foi que eu errei? E mil dúvidas perambulam pela cabeça de toda a família em busca de uma alternativa para a resolução de tão intrincado desafio. E fica outra pergunta: O que eu poderia ter feito para que isso não acontecesse?
Obviamente que não há uma receita para isto, porquanto os filhos são criaturas dotadas de livre arbítrio, e também não podemos e nem temos condições de vigiá-los 24 horas por dia para que não se envolvam com o mundo dos entorpecentes. E o que fazer? O ideal é sempre antecipar. Dialogar muito com os filhos, interagir, participar de suas vidas e procurar identificar suas tendências. Enfim, aproximar-se do filho, um contato de alma para alma. Esta é, aliás, uma das grandes missões da paternidade ou maternidade. Orientar é a missão. Mas apenas o diálogo resolve, perguntarão alguns? Obvio que não daremos para tão complicada situação uma resposta simplista, de modo a fazer pensar que apenas dialogando iremos livrar nossos filhos das drogas. Todavia, consideremos que o diálogo e a participação na vida desses jovens é fundamental para aproximá-los de nós, abrindo caminhos para que nossos ensinamentos sejam melhor assimilados por eles. Vale ainda destacar que muitos jovens adentram o universo do álcool, por exemplo, bebericando aos 10, 11 anos nos copos de familiares que permitem que tal coisa ocorra. Os familiares dizem apenas: "Sim, você pode tomar um gole de meu copo!" Não há a conversa, apenas a permissividade. Tudo pode, tudo vale! E a criança, de natureza curiosa, quer mesmo experimentar. Mas, como fica se essa criança tornar-se um adulto viciado? Muitos casos assim, de jovens bebericando em copos de familiares acabam dando enorme dor de cabeça não apenas aos pais, mas, à toda sociedade. Observemos. Ora, se sabemos que essas crianças ou jovens podem aderir ás drogas, sejam elas dos tipos que forem, como podemos permitir que convivam desde idade infantil com o álcool que, diga-se de passagem, não deixa de ser uma droga? Deixo para sugestão ao leitor interessante experiência narrada por um amigo. Diz ele: "Tenho dois filhos um menino de 12 e uma menina de 14 anos e todos os domingos realizamos a reunião da família. Nessas conversas domingueiras estamos nos conhecendo mais, eu a eles; eles a mim. Você perguntará: Mas o que isso tem a ver com o tema drogas? Respondo que tem tudo a ver, porquanto - segundo meu amigo - essas reuniões estão desdobrando-se de forma tão agradável que, naturalmente, entra-se na abordagem de diversos assuntos da atualidade, tais como: sexo, drogas, consumismo e por ai vai... "Estamos tendo - diz ele - a oportunidade do diálogo. Estamos nos conhecendo melhor. Abrimos as portas de nossa relação para o diálogo. Pode ser que um deles envolva-se com drogas ou coisas ilícitas, todavia estamos pela ferramenta do diálogo mais próximos uns dos outros".
Que tal experimentarmos a sugestão do amigo? Ao invés de ficarmos aos domingos assistindo aquela velha lenga lenga televisiva dedicarmos um espaço para a família, aproximando-nos assim dos nossos filhos. Pode ser um caminho para que eles fiquem cada vez mais longe das drogas.

Wellington Balbo

Imagem ilustrativa

quinta-feira, 21 de julho de 2022

A Esperança na vida versus a cultura do medo


“Há tanto tempo estou convosco, e tu não me tens conhecido?”(1)

De onde vem o sentimento do medo? Por que temos medo de sentir medo? O que desperta a inquietação na alma ante o perigo, até mesmo imaginário?
Questiona-se apenas o medo comum, o “medo nosso de cada dia” e não o medo sintomático, o medo patológico, o pânico fóbico sob um cortejo de desordens psicossomáticas.
Grandes personagens da humanidade admitem que têm medos ou já passaram por situações que desencadearam fobias importantes.
A cultura do medo obstrui a espontaneidade humana, impedindo o homem de viver sem as persistentes repressões delimitadoras da liberdade relativa. Temos medos das misteriosas circunstâncias do porvir. Receamos falar, ouvir, pensar, aproximar, sentir. São pavores incompreensíveis que sequer ousamos buscar as explicações razoáveis. Em face disso, atrofiamos os sentidos sob o jugo do temor.
Internalizamos até mesmo o receio de outrem. Atemorizamo-nos ante os assaltos, os sequestros relâmpagos, os projeteis “perdidos”. Ficamos ruborizados diante do “estouro” do cheque especial, tememos trajar os vestuários mais simples a fim de escapar da crítica alheia. Intimidamo-nos diante da probabilidade de errar, tememos viver e nos assombramos diante da morte.
Somos assim, seres amedrontados diante das críticas, preferimos passar uma vida inteira no anonimato a nos arriscar a uma situação que nos colocaria em evidência.
Se o ditado popular profere: filho de peixe, peixinho é, então devemos, por convicção, entender que filho de Deus…, grandioso é. Somos isso! Grandiosos e capazes de nos livrar dos medos, dos preconceitos, do egoísmo, do orgulho, enfim, dos terrores limitantes a fim de superar as fragilidades e deficiências psicológicas diante da experiência.
A cultura do medo é instalada desde o berço, observemos: quando embalamos nossos filhos para niná-los, cantamos as cantigas: “boi-da-cara-preta”, “nana nenê que a cuca vem pegar”, desde pequenos somos educados, condicionados, consciente ou inconscientemente, que devemos temer algo, alguém ou alguma coisa. Tememos até mesmo o Criador da vida.
Mas não é esse o sentido da vida, deveríamos propor desde o berço a prudência eivada de esperanças, confianças, afetos e coragens, pois recordemos que filho de Deus…, grandioso é!
Somos criaturas com incomensurável potencial afetivo. Basta acionarmos o start para potencializarmos o amor, a vida, e o encanto pelas coisas, pelas pessoas, para esse desiderato basta encontrarmos um caminho de equilíbrio para que a vida tenha maior significação.
A cultura do medo deve ser banida da sociedade, assim como a corrupção, a ironia, a desvalorização do ser humano.
Não é esse um ponto de vista ingênuo, romântico, e utópico, mas uma concepção essencialmente corajosa, próspera e idealista. Vale a pena investir nos princípios, crenças, conceitos, valores e atitudes do ser humano, um ente incrível, admirável e curioso na essência.
A cultura da esperança principia no direito à liberdade, no sorriso amistoso, no gesto de confiança e no aceno de parceria.
A teoria de Erickson, psiquiatra norte-americano, pesquisador da neurolinguística e métodos de trabalho, revela que “nos primeiros meses de vida, o bebê adquire a confiança ou o medo que perdurarão pela vida toda”, assim sendo a criança maltratada cresce rancorosa e agressiva. Humilhada, acumula sentimento de culpa, revolta e inferioridade e lembrem-se que no futuro será um adulto, e essas características poderão acompanhá-la.
Quando instalamos a cultura da esperança e tratamos com justiça e afeto nossas crianças, elas desenvolvem o respeito, a confiança, o sentimento de amizade, aprende a gostar de si e dos outros e são muito afetuosas.
Falar em esperança é alimentar a confiança de que algo bom acontecerá, é acreditar que somos capazes e podemos mudar nossas vidas. Muitos pensam em mutilar os nossos sonhos, enlameando nossa história sob as infaustas auras das corrupções, escândalos e despautérios, entretanto urge acreditar que é chegado o momento da transição, em que a esperança subjuga o medo e não se pode mais arruinar a esperança da criatura que aprendeu a receber os medos, adversidades e pluralidades. Somos grandiosos e não podemos desistir nunca.
Nos paradoxos da vida quando jovens perdemos a saúde correndo atrás do dinheiro e na decrepitude consumimos todo o dinheiro correndo atrás da saúde. Realmente não entendemos a nossa proposta para a vida, carece-nos a conexão com a esperança!
Não lemos nas bulas dos remédios a inscrição de medicamentos que alarguem a esperança, porque esse sentimento por excelência não se deixa capturar pelos instrumentos laboratoriais da Terra. Certo pensador já proferiu: “Se quiser matar um homem, rouba-lhe a esperança”. O único remédio capaz de acrescer nossa esperança é aquele que encontramos na intimidade da consciência. Portanto, o medo não deve ser matriz do nosso insucesso.
A esperança significa luta, expectativa de mudança, de fé em conseguir o que se deseja. Recusar o abrigo do alento da esperança em nós mesmos é atitude de clara fraqueza moral.
Redescobrir a avenida do correto sentido da vida é dar-nos a chance de um futuro intimorato e venturoso e isso é expectativa positiva e seguramente transitável.
Valorizemos cada momento da vida e optemos pela melhor circunstância, amando, perdoando, sorrindo, pois o amanhã sempre será um outro dia.
Sejamos felizes nas fronteiras dos merecimentos e abriguemos a esperança sem os abraços com o medo.

Jane Maiolo

Imagem ilustrativa

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Reparação


Um princípio basilar da psicologia evolucionária é este: se gostamos de alguma coisa, gostamos por alguma razão. O cérebro e a mente evoluíram fazendo com que as coisas que são necessárias à nossa sobrevivência ou à sobrevivência de nossa espécie fossem prazerosas, para que não se tornassem secundárias, o que colocaria em risco o nosso existir.
Açúcar, gorduras, troca de carícias, sentir-se seguro ou valorizado, possuir algum grau de poder são fonte de gozos, porque, em algum momento da história de nossa espécie, foram fundamentais.
Nenhum problema, portanto, em usufruirmos os prazeres humanos, se de forma temperante e parcimoniosa. Todavia, o que muitos de nós temos feito é ignorar os limites éticos desses gozos, e, na busca do prazer, produzirmos infelicidade para os outros. Grande parte de nossos problemas cármicos reside na extrapolação ética de tudo isso e nas dores que espalhamos em torno de nós.
Diante dessas ocorrências é preciso retornar ao cenário da corporeidade para refazermos o percurso, salvando, socorrendo, reparando.
Imaginemos um indivíduo percorrendo uma estrada estreita e que vai deixando atrás de si pregos, pedaços de vidro quebrado, arbustos venenosos etc. Mas, ao concluir seu percurso, dá-se conta de sua atitude equivocada e se arrepende. Se seu arrependimento foi sincero, o que fará? Retornará por onde andou recolhendo tudo o que deixou no caminho. Aqui ou acolá encontrará pessoas que se feriram, e cuidará delas, e, é provável, que ele também se fira.
Penso que essa metáfora, que nos foi apresentada pelo confrade Júlio Cesar de Sá Roriz, em palestra proferida em Juiz de fora, há mais de 30 anos, sintetiza, de forma elegante, a lei de causalidade: voltar para corrigir, amparar e socorrer.

Ricardo Baesso de Oliveira

Imagem ilustrativa

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Auto-aceitação


O nosso aprimoramento, de espíritos eternos, no longo processo da evolução espiritual, precisa contar com a nossa auto-aceitação, através do possível conhecimento que tenhamos de nós mesmos. Não é fácil.
A religião procura nos ajudar, as ciências do comportamento trazem, hoje, suas importantes contribuições. Para podermos nos ajudar, precisamos, cada vez mais, conhecer e, sobretudo, aceitar-nos.
Essa compreensão é tão necessária que Allan Kardec indagou aos Mentores Espirituais:

- Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e resistir à atração do mal?

- Um sábio da antiguidade vo-lo disse: "Conhece-te a ti mesmo". (Questão nº 919 de O Livro dos Espíritos.)

Sob o ponto de vista religioso, Kardec debruça-se sobre o Evangelho de Mateus e nos lembra: "Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. Porque, se somente amardes os que vos amam, que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? - Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? - Sede, pois, vós outros perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial". (Mateus, cap. V.vv.44, 46 a 48.)

A seguir ele analisa o comportamento do homem de bem e comenta: "Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera." (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3, parágrafos 12 e 13.)

Em nosso aprimoramento existe a necessidade da auto-aceitação, pela qual possamos reconhecer as nossas possibilidades e limitações e, sobretudo, não sermos dependentes absolutos da aceitação ou desaprovação dos outros.
Precisamos ter a vontade de ver, de entender, de saber e sermos conscientes, cada vez mais, de nós mesmos.
Quando percebemos o que pensamos, sentimos e somos, teremos condições de mudanças no aprimoramento da nossa personalidade ou espírito.
Se nos olharmos em um espelho, poderemos observar certas partes do nosso corpo de que nós não gostamos, sob o ponto de vista estético, e teremos o impulso de não olhar mais para aquela parte, por exemplo: sejam os olhos, a boca ou o nariz.
No entanto, temos que aceitar aquelas partes, quando não haja recurso financeiro ou condições técnicas para a cirurgia plástica.
Há pessoas que sentem e dizem: - "Ah, eu não gosto de ver tal parte do meu corpo". Consideremos que gostar é diferente de aceitar. A pessoa pode não gostar, mas ela precisa aceitar aquela parte do seu corpo para psicologicamente estar bem.
Precisamos aceitar o que somos para podermos melhorar e chegarmos àquilo que queremos ser.
Desta maneira, aproveitemos alguns minutos para "visualizar" um sentimento ou uma emoção que não conseguimos enfrentar com facilidade: dor, medo, insegurança, tristeza, humilhação, inveja, raiva. Depois de focalizar este estado mental ou emocional, procuremos senti-lo sem oferecer resistência, aceitando-o como ele é.
Exemplifiquemos com uma situação em que deveremos falar a um público e temos medo de falar a um grupo de pessoas.
Deveremos aceitar o medo. Saber que esse medo é natural para a maioria das pessoas. Procuremos controlar a situação. Após a aceitação do medo e das reações que ele provoca: aumento do batimento cardíaco, respiração mais rápida, pode haver até aumento de transpiração, desenvolver procedimentos que nos ajudem a enfrentar a situação e não fugirmos dela. Inspirar e expirar profundamente, aceitar a alteração orgânica como natural, pensarmos que é um estado mental e emocional passageiro, enfrentarmos a situação desconfortante e falarmos o que tem que ser dito.
Com o passar do tempo assumiremos o controle orgânico e as idéias fluirão com mais facilidade. Finalmente sentiremos grande alívio e bem-estar por termos exercitado a auto-aceitação, enfrentado o medo e nesse estado intelectual e emocional de auto-aceitação termos vencido o problema.
Essa técnica de auto-aceitação preconizada por muitos psicólogos vem nos ajudar no processo psicológico e espiritual do auto-aprimoramento, se pudermos aplicá-la sempre que tivermos desafios pela frente.
Ao lado do "conhece-te a ti mesmo ", usemos, também, o "aceita-te a ti mesmo".