terça-feira, 9 de novembro de 2010

O aborto é também uma violação da lei divina da reencarnação.


Tudo no universo está encadeado e em constante transformação. O que é velho caminha para o novo, como a natureza da planta velha passa para a natureza da planta nova, que da velha surge, ou tal qual a crisálida que vira borboleta. “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”(Lavoisier).
Biologicamente, o velho é em estado potencial o novo, o vir-a-ser.
A visão metafórica paulina da ressurreição é também assim. O corpo velho corruptível, como o é a semente, é colocado na terra. Da velha semente podre sai a planta nova. O espírito imortal, que se torna, moralmente, incorruptível, deixa seu corpo velho corruptível e ressurge em um outro corpo novo. Mas assim como a vida da planta nova veio da vida da planta velha (a semente), o corpo novo tem a vida (o espírito) do corpo velho. O novo tem, pois, sempre algo de velho, do qual provém.
Aliás, o velho tem que ser mesmo velho ou maduro, para se tornar novo no ser novo gerado por ele. O novo é o velho ressurgido, como o filho é os pais ressurgidos. “O que foi, é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: nada há, pois, novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos que foram antes de nós.”(Eclesiastes 1, 9 e 10). Nesse nada do autor bíblico, inclui-se, obviamente, o espírito, que é imortal e que já habitou outros corpos nos séculos passados.
Os espiritualistas cristãos, ou seja, os católicos, os evangélicos e os espíritas são contrários ao aborto. As exceções são poucas. Os materialistas ou pouco espiritualistas não se incomodam com a possibilidade da criação de uma lei brasileira que descrimine o aborto.
Os defensores do aborto dizem que a mulher tem o direito de abortar, pois o corpo é dela. Mas nem a vida dela é dela, e menos ainda a vida do filho dela é dela! Os espiritualistas que mais abominam o aborto são os adeptos da reencarnação. E sem ela, todas as crenças ficam vulneráveis, transformando-se num trampolim para o mergulho do indivíduo nas águas turvas e profundas do materialismo.
Muitos cientistas materialistas estão descobrindo Deus pela reencarnação, que tem o respaldo de vários segmentos científicos da ciência espiritualista, que é superior à materialista parcial e que é meiaciência, pois que estuda só a matéria, enquanto que a espiritualista é também acadêmica e pesquisa não só a matéria, mas igualmente o espírito. E é o espiritismo que nos mostra o quanto é grave o aborto, que, além de ser um assassinato, interrompe a programação reencarnacionista do espírito, a qual é o meio que ele tem para continuar a sua evolução em busca da sua perfeição semelhante à de Deus.
O aborto, realmente, além de ser um assassinato, viola a lei divina da reencarnação, que é um fenômeno que Deus criou para as ressurreições do espírito, também na carne, pois só com uma encarnação, não dá nem para nós começarmos a nossa jornada evolutiva sempiterna!

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar colunas. Ela está liberada para publicações. Seus livros: “A Face Oculta das Religiões”, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail: jreischaves@gmail.com - Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.

Imagem ilustrativa

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