Há teólogos dizendo que os espíritas seguem os espíritos dos mortos, e que os verdadeiros cristãos seguem o próprio Deus.
Ainda bem que esses teólogos já admitem a verdade bíblica de que os espíritos dos mortos se comunicam conosco.
Nós devemos saber se os espíritos são bons ou maus (1 João 4:1). É que os espíritos que se manifestam são de vários tipos e não o do próprio Deus. E são Paulo chega a dizer que umas pessoas têm o dom de discernir espíritos. (1 Coríntios 12:10). As traduções bíblicas trazem muito a palavra espírito com a letra inicial maiúscula, como se fosse o do próprio Deus, e com o artigo definido “o”, em vez do indefinido “um”, que, salvo as exceções, é o certo, de acordo com os originais em grego ou hebraico. Assim, o correto seria “um espírito santo” ou “spiritus bônus”, como diz são Jerônimo na Vulgata Latina, e não o Espírito Santo. E o homem descobriu primeiro os espíritos dos mortos, depois o de Deus.
A Bíblia está cheia de manifestações de espíritos, que os tradutores chamam de anjos. Mas a palavra anjo, nos originais em grego (“aggelos”) e em latim (“angelus”) significa enviado, “office-boy” do mundo espiritual. E onde está escrito na Bíblia que esses espíritos são o Espírito do próprio Deus (chamado de Espírito Santo)? Que se chame o Espírito do próprio Deus de Espírito Santo, tudo bem, pois Deus é o Espírito Santo por excelência, o que, porém, é diferente do Espírito Santo ou Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, do que discordo, embora eu O respeite. Na verdade, o Espírito Santo é o conjunto de espíritos humanos avançados em evolução, o que todos, um dia, seremos. O Espírito Santo, no fundo, somos, pois, todos nós, embora muitos de nós só nos tornaremos santos mesmo no futuro. Por enquanto o somos apenas em estado potencial ou como sementes. Somos santuário dum Espírito Santo. (1 Coríntios 6:19).
Por os espíritos bíblicos serem de vários níveis de evolução, muitas passagens da Bíblia não podem ser tomadas como certas.
Umas, sim, mas não que o espírito responsável por elas seja o do próprio Deus, podendo ser de Deus no sentido de ser do bem. E é por isso que temos que examinar os espíritos, para concluirmos se devemos dar crédito a eles ou não, pois as profecias e revelações são feitas por eles, e muitas delas são falsas, exatamente porque os espíritos são falsos profetas. (Números 11:24 a 30; 1 João 4:1; e 1 Coríntios 14:30), lembrando que o médium é também profeta.
Uma polêmica que sempre dividiu os cristãos bíblicos e os dogmáticos antigos é o dogma da divindade de Jesus. De um lado, os teólogos do “partido” dos atanasianos (seguidores de santo Atanásio) a favor dessa doutrina instituída no Concílio Ecumênico de Niceia (325), e do outro, os contrários, representados pelos teólogos do “partido” dos arianos (seguidores de Ário). E os dogmas eram impostos à força, pois naqueles tempos passados, a Igreja era unida com o poder civil que lhe dava cobertura nas suas decisões doutrinárias dogmáticas. E toda doutrina que virou dogma, geralmente é porque é polêmica, e é polêmica porque seu fundamento bíblico é duvidoso, quando não contrário à Bíblia. Os espíritas preferem a Bíblia aos dogmas. Mas a própria Bíblia tem também as suas contradições, que não podem ser atribuídas Deus.
Lemos nela que foi Deus que entregou as Tábuas dos Dez Mandamentos a Moisés. (Êxodo 24:12). Mas, em outra parte (Atos 7:30), foi um espírito (anjo) que as entregou a Moisés!
Ainda bem que esses teólogos já admitem a verdade bíblica de que os espíritos dos mortos se comunicam conosco.
Nós devemos saber se os espíritos são bons ou maus (1 João 4:1). É que os espíritos que se manifestam são de vários tipos e não o do próprio Deus. E são Paulo chega a dizer que umas pessoas têm o dom de discernir espíritos. (1 Coríntios 12:10). As traduções bíblicas trazem muito a palavra espírito com a letra inicial maiúscula, como se fosse o do próprio Deus, e com o artigo definido “o”, em vez do indefinido “um”, que, salvo as exceções, é o certo, de acordo com os originais em grego ou hebraico. Assim, o correto seria “um espírito santo” ou “spiritus bônus”, como diz são Jerônimo na Vulgata Latina, e não o Espírito Santo. E o homem descobriu primeiro os espíritos dos mortos, depois o de Deus.
A Bíblia está cheia de manifestações de espíritos, que os tradutores chamam de anjos. Mas a palavra anjo, nos originais em grego (“aggelos”) e em latim (“angelus”) significa enviado, “office-boy” do mundo espiritual. E onde está escrito na Bíblia que esses espíritos são o Espírito do próprio Deus (chamado de Espírito Santo)? Que se chame o Espírito do próprio Deus de Espírito Santo, tudo bem, pois Deus é o Espírito Santo por excelência, o que, porém, é diferente do Espírito Santo ou Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, do que discordo, embora eu O respeite. Na verdade, o Espírito Santo é o conjunto de espíritos humanos avançados em evolução, o que todos, um dia, seremos. O Espírito Santo, no fundo, somos, pois, todos nós, embora muitos de nós só nos tornaremos santos mesmo no futuro. Por enquanto o somos apenas em estado potencial ou como sementes. Somos santuário dum Espírito Santo. (1 Coríntios 6:19).
Por os espíritos bíblicos serem de vários níveis de evolução, muitas passagens da Bíblia não podem ser tomadas como certas.
Umas, sim, mas não que o espírito responsável por elas seja o do próprio Deus, podendo ser de Deus no sentido de ser do bem. E é por isso que temos que examinar os espíritos, para concluirmos se devemos dar crédito a eles ou não, pois as profecias e revelações são feitas por eles, e muitas delas são falsas, exatamente porque os espíritos são falsos profetas. (Números 11:24 a 30; 1 João 4:1; e 1 Coríntios 14:30), lembrando que o médium é também profeta.
Uma polêmica que sempre dividiu os cristãos bíblicos e os dogmáticos antigos é o dogma da divindade de Jesus. De um lado, os teólogos do “partido” dos atanasianos (seguidores de santo Atanásio) a favor dessa doutrina instituída no Concílio Ecumênico de Niceia (325), e do outro, os contrários, representados pelos teólogos do “partido” dos arianos (seguidores de Ário). E os dogmas eram impostos à força, pois naqueles tempos passados, a Igreja era unida com o poder civil que lhe dava cobertura nas suas decisões doutrinárias dogmáticas. E toda doutrina que virou dogma, geralmente é porque é polêmica, e é polêmica porque seu fundamento bíblico é duvidoso, quando não contrário à Bíblia. Os espíritas preferem a Bíblia aos dogmas. Mas a própria Bíblia tem também as suas contradições, que não podem ser atribuídas Deus.
Lemos nela que foi Deus que entregou as Tábuas dos Dez Mandamentos a Moisés. (Êxodo 24:12). Mas, em outra parte (Atos 7:30), foi um espírito (anjo) que as entregou a Moisés!
Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar “TODAS AS COLUNAS”.
Podem ser feitos comentários abaixo da coluna. Ela está liberada para publicações. Meus livros: “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia (MG), “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail:
jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147.
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