quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Não se deprecie


"Não se deprecie." - André Luiz

Não coloque a sua felicidade em mãos alheias.
Cada qual está procurando sua própria felicidade.
Não permita que outra pessoa determine o que pode ou não lhe fazer feliz.
Apenas você sabe o que faz bem e o que faz mal ao seu coração.
Seja o condutor de sua vida, o capitão de seu barco, o dono de suas decisões.
A felicidade é decorrente de divisões, nunca de subtrações.
Quando lágrimas superam os sorrisos é hora de para e pensar o que se está fazendo da própria vida.
Pequenos sacrifícios em nome da paz são sempre bem vindos, mas sacrifícios intermináveis capazes de causar dano e sofrimento não.
Ame sempre, doando-se como achar melhor e de acordo com sua resistência e vontade, mas não permita que os outros transformem a sua estrada em mar de espinhos em nome do amor.
A sua felicidade pertence exclusivamente a você.
Quando o respeito sustenta e engrandece seu bem estar, naturalmente você é capaz de levar felicidade aos outros.
Sorriso atrai sorriso.
Abraço atrai abraço.
Amor atrai amor.
Mas desrespeito, descaso, desprezo e solidão atraem apenas o pranto, que amarga a vida e destrói sonhos e esperanças.
Cuide-se.
 
Instituto André Luiz

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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Pequeninos prazeres


Momentos!...
Nossa existência, assim como os filmes e novelas, é fragmentada.
É feita de momentos. De passagens ora alegres, ora tristes, mas que fluem sempre.
Viver é atravessar portas que nos conduzem à salas que se sucedem infinitamente.
Neste movimento, como é natural, escolhemos permanecer mais tempo nas salas alegres, enquanto que buscamos fugir rapidamente das tristes, forjando rotas de fuga de acordo com nossa criatividade e determinação.
Em horas assim podemos adquirir hábitos que nos torturarão os dias lá na frente.
Surgem como pontos de apoio aos maus momentos, pequeninos prazeres que ajudam a superar horas tristes ou dias sem viço.
De tão normalizados, sua validade parece incontestável.
São as amizades "leves", aquelas que nos alegram momentaneamente o coração com suas gracinhas e inconsequências.
É a roda de amigos no bar.
É o álcool turvando a mente.
A alimentação exagerada.
Os encontros infelizes.
É o romance de uma noite, o sexo casual.
A piada que faz gargalhar, o humor chulo, a fofoca, as drogas, a diversão deprimente, os desvios mascarados de "cult", "cool" e etc.
É certo que ninguém precisa sucumbir ao sofrimento, se deixar arrastar pela dor, ou viver num mundo a parte, distanciado do que acontece ao seu redor.
É instintivo que se procure, nas horas tristes, um caminho alternativo, algo que traga alívio, da mesma forma como tomamos alguma medicação sempre que o corpo acuse dor ou desconforto.
Rir é bom, é saudável.
Não se deixar abater pelas provas da vida é sinal de maturidade.
Preservar a serenidade nos dias difíceis poupa o corpo e a alma de sofrimentos maiores.
O que queremos anotar aqui são as rotas de fuga infelizes.
Nada demais experimentar um drinque de vez em quando, se é do gosto da pessoa, rir de uma anedota, confraternizar, apreciar um bom prato.
Se não estamos bem, é importante que se busque algo que possa melhorar o ânimo.
Há multidões de pequeninos prazeres, e alguns podem efetivamente colaborar no retorno de nossa paz e bem estar.
O que André Luiz explica aqui é que existem determinados "pequeninos prazeres" que podem intoxicar nossa alma e destruir nossas melhores esperanças.
Citamos alguns acima.
Outros, talvez só você conheça ou procure.
Vivemos tempos em que o mal que ainda habita entre nós luta para que o obsceno vire o novo normal. Consumimos orientações neste sentido o tempo todo.
É quando aquilo que piora o que já está ruim, acaba virando hábito degradante, vício pernicioso.
Aquilo que termina por derrubar o que já está em queda.
Entre risos e "cachacinhas", lá se vai a vida.
Entre quitutes e guloseimas, lá se vai a saúde.
Entre intimidades aviltantes, lá se vai o equilíbrio.
Entre juízos irrelevantes e "conversa fiada", lá se vai a sanidade.
Se o caminho para sair de um quadro enfermiço passa pela alegria e pelo bom convívio, busque-o.
Alimente-se com qualidade, brinde com os amigos e familiares, ria muito, divirta-se.
Sim, você pode e deve fazer isso.
Mas escolha bem como fazer, com quais ingredientes e com quem.

Instituto André Luiz

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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O Essencial


“Renunciemos às ocupações extras que nos permitem obter o que pode ser dispensado.”

(Ney Prieto Peres – Manual Prático do Espírita)

Nós vivemos em uma sociedade que nos estimula o consumo. Queremos ter o máximo de conforto possível, o melhor modelo de celular, de carro, a televisão maior, e por aí vai, a ponto de termos dias e semanas especiais de ofertas como “Black Friday”.
Tal excitação nos torna muito difícil a noção da diferença entre o “precisar” e o “querer” e esse é um ponto de muita importância nas escolhas que fazemos em nossas vidas, ainda mais, quando conhecemos, nesta doutrina abençoada, as leis que nos regem que nos tornam escravos das consequências daquilo que fazemos.
É preciso termos tempo para tudo, para as coisas da matéria e as coisas do espírito. Tempo para o trabalho e tempo para o descanso. Alimento para o corpo e pão para o espírito, tempo para o lazer, mas também para a instrução e administrar tudo isso tem relação com as escolhas que fazemos diante da enorme gama de opções.
Negligenciar as coisas do espírito por conta do material, naquilo em que ele é excesso, demonstra claramente a quem servimos, à Deus ou à matéria. É inegável a importância do trabalho em nossas vidas e, por consequência, o necessário repouso para o refazimento e reposição das energias, mas, tomemos cuidado com os comprometimentos, além do necessário, que nos tire do foco no crescimento pessoal no seu sentido mais amplo, intelecto e espírito.
Não adiemos mais os compromissos no aprendizado e trabalho no bem. Não deixemos distrair pelas tentações supérfluas em nossas vidas. Viemos aqui para aprender e crescer e, finda a missão, não gostaríamos, por certo, de ver que perdemos tempo no acúmulo do desnecessário.

André Tarifa

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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Filhos? Por que não?


Casal sem filhos é algo que não se via, com frequência, no passado. Talvez, seja uma das muitas características da “nova família”.
São, certamente, decisões respeitáveis, afinal, cada um sabe da sua vida e faz suas próprias escolhas. Deus admite que seja assim.
O Espiritismo, todavia, considera a maternidade e a paternidade como uma das mais admiráveis missões, dentre aquelas vinculadas às nossas experiências corpóreas.
O Espírito Emmanuel, coloca, no livro Vida e sexo, que de todas as associações existentes na Terra nenhuma talvez seja mais importante em sua função educadora e regenerativa que a constituição da família.
Lembra que por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior. Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa da Espiritualidade superior, de vez que todos nós integramos grupos afins. Na arena terrestre, é justo que determinada criatura se faça assistida por outras que lhe respiram a mesma faixa de interesse afetivo. De modo idêntico, é natural que as inteligências domiciliadas nas Esferas Superiores se consagrem a resguardar e guiar aqueles companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento.
Fui pai duas vezes, e fico pensando (talvez lamentando) em torno daqueles que não puderam (ou não quiseram) vivenciar os profundos e encantadores sentimentos que decorem da paternidade.
Para concluir, reproduzo a cartinha que recebi de meu caçula, Vítor, ainda bem pequeno, em um “Dia dos pais”:

Pai
Você é tudo!
Você me leva para frente, me entende, me faz não ter vergonha do que eu sou.
De vez em quando dá algumas broncas, me corrige pelo que eu faço, mas brinca comigo, me protege quando eu caio, conta piada, você é o máximo!
Parabéns pelo seu dia,
Feliz dia dos Pais.

Beijos e abraços.

Ricardo Baeso de Oliiveira

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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Antes de desencarnar, vítima de câncer, jovem médica deixa carta com reflexão sobre a vida!


Dra. Larissa Alessandra Medeiros, natural de Lages, fez Medicina na UFSC, onde se formou em 2001. Fez residência de Clínica Médica no HU/UFSC e de Hematologia no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Especializou-se em Transplante de Medula Óssea em Curitiba, onde fixou residência e estava atuando como médica contratada e preceptora no Hospital de Clínicas da UFPR.
Foi a óbito em 22/12/18, por um câncer de mama metastático. Poucos dias antes de falecer, deixou uma carta, transcrita abaixo:


“Querida família!
Ando mais reflexiva e ausente... tem sido dias difíceis. Pensei na morte, mas vi um documentário da minha incoerência, já q é a coisa mais certa... pedi a Deus uma 2a chance ou força p entender se ele tiver outro propósito.
Vou fazer um pedido aqui:

- hoje minhas chances de cura são menores do que as de sucesso! Luto por 10% de cura!!sem drama, é um fato!
- quero e vou vencer, com a ajuda de Deus e Nossa Senhora, sem as estatísticas dos homens!

Mas queria com muito carinho q se lembrem das coisas q estou aprendendo...

- hoje ter 1,2,5 ou 20 milhões num banco ; ter um bilhete de viagem maravilhosa; um vestido lindo ou poder ir em restaurantes incríveis.. um bom vinho, um doce delicioso... NADA NADA disso eu poderia usufruir agora. Não mudaria minhas chances ou acessos à remédios, não teria pique e disposição p viajar (não posso me ausentar por mais de 15 dias pela quimio, que tem dado muitas reações extras), não posso beber, comer muitos doces... e não tenho ânimo físico p usar um lindo vestido com alegria...

A vaidade de crescer cientificamente, ganhar algo na profissão, prestígio??? Nada fica... perdi tanto tempo c isso... fui tão tola em varios aspectos... só o carinho dos amigos colegas e pacientes que o trabalho trouxe... Mas claro q não serei hipócrita: Trabalhar, responsabilidades, ter economias... são coisas importantes, mas NÃO são mais do que viver o hoje... ter conforto, usufruir das boas coisas da vida valem a pena... Já viver sempre esperando um futuro que pode não chegar, isto é ir morrendo aos poucos.
Então, o que ficou e o que mais me alegra? As boas lembranças dos momentos e experiências q vivi... as risadas, os carinhos, a alegria das viagens q tanto gostava, da comida gostosa fosse caseira ou de um bom restaurante... os sentimentos verdadeiros e o amor puro da família e tantos amigos queridos q redescobri...
Sei q nada será tão palpável como é p mim q precisei passar por isso p ter tanta clareza de pensamentos... ouvia isso dos pactes mas não coloquei em prática...

Gostaria q experimentassem sem ter q passar por algo ruim p mudar:

- brigas, reclamações, vaidades, conflitos... acontecem mas deixam o ar muito pesado, sugam nossa energia e não levam a nada. Transformam a reunião alegre em algo desagradável... Amor, perdão, paz, alegria renovam tudo...
- nós sendo filhos, noras e genros, pais, irmãos, casais, todos iremos errar... escolher o caminho tem esse desfecho: de acertar ou errar. E errar tem o aprendizado, só o erro traz essa graça de aprender e mudar! não aprendemos com os erros alheios infelizmente... Os acertos infelizmente também não trazem esse conhecimento todo, por ironia... ninguém sabe o que é certo... o certo p mim não é para os demais.

Vamos conviver em paz, respeitar a individualidade das pessoas, dos casais, mesmo não sendo nossa opinião. Vamos celebrar a vida, ter prazer nos encontros, evitar brigas ou assuntos pesados... queria q todos q puderem começassem a passear, viajar, praticar a leveza no dia a dia... quem quiser ir, voltar, sair, ficar, silenciar... siga seu coração... decida por si... não esperem permissão para serem felizes. Só quem pode nos autorizar somos nós mesmos...

- Américo, meu amor, tem me ensinado muito também... foi um ano terrível p nos... muitas concessões, ajustes... mas nosso amor tem aprendido a ser laço de fita, não e nunca NÓ... nos respeitamos, apoiamos, nos incentivamos mutuamente... se vc está estressado, volta da corrida, leve, com o sorriso mais lindo no rosto e só traz boas energias p mim. Não fala nada pesado, não fala de ninguém, sempre positivo, o melhor companheiro q eu poderia ter... meu amor! Muitas vezes discordamos, queremos coisas diferentes, mas aprendemos a respeitar a decisão do outro sem perder tempo tentando convencer a nossa maneira... acho q ganhamos mais amor e respeito!! Amor não é posse ou prisão, é liberdade e respeito...

Sei q ainda temos muito a aprender... mas acho q estamos no caminho, entre acertos e erros...

- tenho vontade de gritar, para todos que quero bem:

“Tomem as rédeas de suas vidas... viajem, namorem, comprem c responsabilidade o que lhes dá prazer... a vida é HOJE!! Só hoje!!! Viagens, comer num lugar gostoso, comprem a roupa bonita q querem...”Não sabemos se viveremos até o futuro... se gozaremos da aposentadoria... se teremos saúde e ânimo p aproveita - lá!! Vivam vivam, cada um é dono da sua trajetória...e a vida dará em troca, amor verdadeiro, grandes amigos q farão parte da família... e muito boas memórias...”


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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

A Caridade de realizar bem os nossos deveres


Preciso se faz que compreendamos o conceito de caridade, não entendendo como somente nas grandes realizações da humanidade, mas também nos pequenos atos que são praticados em momentos precisos.
Caridade não deve ser entendida como sendo apenas os atos praticados nas tragédias de elevado alcance, dignos de registros pela imprensa, é também o providencial auxílio que podemos prestar ao necessitado de toda ordem em nosso cotidiano. “Podemos entendê-la também, como sendo a virtude de amar a Deus sobre todas as coisas, ao próximo como amamos a nós mesmos, ou ainda, na ajuda ao semelhante em necessidade, fazendo a ele o que gostaríamos que ele nos fizesse se no lugar deles nos achássemos, sem qualquer outro interesse e sem esperar dele nada em troca.”

Como exemplo, podemos citar situações simples que nos sucedem a todo instante, reprimir o impulso de irritação para com o próximo, tratar com educação pessoas que nada têm a ver com os nossos problemas, escutar sem reação de impaciência a conversação de alguém que ainda não aprendeu a sintetizar sua fala, evitar o mal hábito da reclamação, entre outras tantas.

“A caridade é, invariavelmente, sublime nas menores manifestações, todavia, inúmeras pessoas muitas vezes procuram limitá-la, ocultando-lhe o espírito divino.
Muitos aprendizes creem que praticá-la é apenas oferecer dádivas materiais aos necessitados de pão e teto.
Caridade, porém, representa muito mais que isso para os verdadeiros discípulos do Evangelho.
Em sua carta aos filipenses, oferece Paulo valiosa assertiva, com referência ao assunto.
Indispensável é que a caridade do cristão fiel abunde em conhecimento elevado.”
(Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel, livro Vinha de Luz, cap 116).

Estejamos certos de que os maus hábitos, aparentemente inexpressivos, precisam ser imediatamente combatidos e posteriormente extirpados do nosso procedimento em nossos relacionamentos com o próximo, isto porque já dispomos de um grande conhecimento da vida espiritual, disponível nas obras espíritas.
O Espiritismo nos propicia amadurecimento psicológico, graças às propostas desafiadoras com que se apresenta, e todo aquele que se dedica a seguir seus postulados religiosos, entrega-se a uma nova visão graças a qual, descortina a possibilidade de realizações antes não imaginadas, e daí por diante esforça-se no desenvolvimento dos Sublimes Dons dos quais é portador, buscando seguir a Lei Divina que lhe solicita amar até mesmo nossos inimigos.
Urge não mais preguemos a reforma íntima aos outros como se apenas eles devessem realizá-la, mas é prudente verificar com sinceridade a nossa situação em relação a eles, se verdadeiramente já temos capacidade de exigir reforma de alguém, convictos de que o nosso comportamento não representa simplesmente máscara sem fundamento e sem alicerce, pois foi Jesus quem nos asseverou: “E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.” – Lucas 17:20.

Francisco Rebouças

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Caminhando com Jesus!


Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti.
Paulo – II Timóteo, 1:6.

A Reencarnação é para cada filho de Deus a sublime oportunidade de empreender os sublimes objetivos a que se propõe realizar quando ainda se encontra na erraticidade, visando a harmonização de sua consciência perante a consciência cósmica universal.
Como e quando alcançá-la depende de cada indivíduo, isso porque todo empreendimento com finalidade superior impõe a seu pretendente a elaboração de um roteiro de trabalho e o indispensável empenho na sua execução da forma mais digna e responsável possível.
Cabe dessa forma a cada um de nós, utilizarmos dos recursos que trazemos da espiritualidade, na medida exata das nossas necessidades, para o êxito da empreitada que com certeza nos reservará inesperadas surpresas.
A vida física é comparável a uma viagem empreendida pelo Espírito com objetivos adredemente definidos pela Soberana Sabedoria do Universo, na busca do necessário aprimoramento como Ser imortal que é, para a conquista dos valores morais que lhe facultarão a conquista da paz e da felicidade que Deus a todos reservou.
Importante ressaltar que o caminho a seguir e a conduta a adotar, serão de responsabilidade de cada indivíduo na utilização do seu livre arbítrio. E, ainda, dependerá dos esforços empregados para conquistá-los vencendo cada etapa os empecilhos e dificuldades naturais do caminho vigiando e orando pois, como é sabido por todos, “a cada um segundo as suas obras”. Mateus: 16:27.

“É indispensável muito esforço de vontade para não nos perdermos indefinidamente na sombra dos impulsos primitivistas.
À frente dos milênios passados, em nosso campo evolutivo, somos suscetíveis de longa permanência nos resvaladouros do erro, cristalizando atitudes em desacordo com as Leis Eternas.
Para que não nos demoremos no fundo dos precipícios, temos ao nosso dispor a luz da Revelação Divina, dádiva do Alto, que, em hipótese alguma, devemos permitir se extinga em nós.
Em face da extensa e pesada bagagem de nossas necessidades de regeneração e aperfeiçoamento, as tentações para o desvio surgem com esmagadora percentagem sobre as sugestões de prosseguimento no caminho reto, dentro da ascensão espiritual.
Nas menores atividades da luta humana, o aprendiz é influenciado a permanecer às escuras.” 
Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel, livro Vinha de luz, cap. 30.

O caminho estará repleto de atrativos que nos aguçarão as tentações que nos fazem companhia há milênios e que se não estivermos atentos provocarão como sempre fizeram nossa ruína e nossa infelicidade. Foi por essa razão que Jesus nosso Mestre e Guia nos afirmou “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. João 14:6.

Francisco Rebouças

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sábado, 20 de julho de 2024

Nós e a obra divina


“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” 
— Jesus. (Mateus, Capítulo 7, Versículo 24.)


Temos compromissos inadiáveis na execução dos planos traçados pela Soberana Inteligência do Universo na implementação do progresso do planeta no qual o Senhor nos concedeu a benção de poder habitar.
Não foram poucas as vezes em que afirmamos amar a Deus, por isso é justo perguntar: estamos realmente dispostos a servi-lo, não como desejamos, mas como as necessidades exigem?
Em incontáveis outras oportunidades afirmamos que temos fé na Providência Divina, mas verdadeiramente, será que já nos demos conta de que nossas rogativas foram acolhidas e que o Senhor por intermédio de vasta equipe de assessores, nos socorreu em dificuldades e problemas diversos resolvidos com sua intervenção e por Sua Infinita Bondade?
Dessa forma, é preciso pensar que temos também o nosso setor de ação individual, em que será necessário empregar esforço e dedicação nos cometimentos inevitáveis do encargo que nos foi confiado, a fim de que não só nos beneficiemos, mas também alcancemos o êxito nos empreendimentos que estão sob nossa responsabilidade nos compromissos assumidos perante as sábias e imutáveis leis de Deus.

“O mecanismo das relações humanas, no fundo, assemelha-se à máquina que a indústria aciona em benefício da Humanidade. E para que um engenho vulgar funcione devidamente lubrificado, ninguém se lembrará de atirar-lhe um punhado de areia nas engrenagens com a ideia de liquidar o problema do atrito. Indiscutivelmente, todos necessitamos do óleo da compreensão e da compaixão nas crenas das rodas de nosso entendimento uns com os outros. Em verdade, o aprendizado evolutivo não dispensa o trabalho da análise. Olhos são instrumentos para ver. Discernimento exige raciocinar. Todos, porém, que já despertaram para a responsabilidade de construir e elevar são chamados a ver e a raciocinar para o bem comum. Recordemos que se o Senhor nos permite identificar a presença do mal, isso ocorre, não para que venhamos a intensificar a esfera de influência do mal e sim para que nos decidamos a cooperar com Ele na supressão da sombra, em benefício da luz.” Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Livro Encontro Marcado, cap. Analisar.

Jesus nos deu o exemplo de que no nosso planeta, enfrentaríamos problemas de toda ordem, porque não são os sãos que precisam de médicos e remédios, mas os doentes. Por essa razão mães e pais, se espera da vida somente os filhos saudáveis, virtuosos, felizes, que indícios de amor ofereceriam a Deus, quando este nos solicita o coração mais profundamente voltado para as necessidades dos seres menos felizes, para os quais precisamos colaborar com bastante abnegação para ajuda-los ainda mesmo quando a sociedade os considere desprezíveis, sem futuro.
Se pensássemos em ter conosco na família ou na sociedade, somente os indivíduos inteligentes, saudáveis, equilibrados, a quem Deus reservaria o auxílio aos ignorantes, rebeldes, revoltados, infelizes, doentes etc.? Quem cooperaria com o Supremo Senhor, nas horas de tormentos pelas quais todos nós estamos sujeitos a passar?
O discípulo sincero não deve esperar na Terra apenas as demonstrações de apreço e nem as alegrias do triunfo, porque em colaboração com a obra divina, sabe que enfrentará dias de perturbação e dificuldade em constante luta contra o assédio das trevas, e convivendo com as vítimas da ilusão e da vaidade, onde Supremo Senhor conta com os corações devotados, corajosos e humildes para sustentar o bem na luta contra todo mal.
Urge entender que em qualquer lugar onde a Suprema Inteligência nos situou, com a responsabilidade e o serviço a realizar, útil sejamos gratos a Deus, trabalhando com esmero e alegria pavimentando de beleza e dignidade os caminhos que nos conduzirão aos cimos da espiritualidade Superior onde desfrutaremos da paz de uma consciência ciente do dever retamente cumprido, porque, se confias em Deus, Deus igualmente confia em ti.

Francisco Rebouças

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sexta-feira, 28 de junho de 2024

O vértice da virtude


“(…) agora, estas três virtudes: a fé a esperança e a caridade permanecem mas dentre elas, a mais excelente é a caridade.”  – Paulo (I cor., 13:13)


Afirmou São Vicente de Paulo:

“A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador”.  

Segundo Cárita (martirizada em Roma):

“A caridade segue o caminho principal que conduz a Deus”.

A caridade atualmente no Espiritismo:

Atualmente o Espiritismo tal como o Apóstolo dos Gentios ontem, coloca explicitamente a caridade no mais alto pedestal entre as demais virtudes ao expressar com força de lei: “Fora da caridade não há salvação”.
A caridade não é propriedade particular de ninguém. Todos, sem exceção podem exercê-la. Ela independe de quaisquer cores política, credo ou raça.

O que diz Paulo de Tarso sobre a caridade?

Voltando pelos canais da mediunidade, Paulo de Tarso assim se exprime:

“(…) meus filhos, na sentença: fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no Céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no Céu, porque os que a houverem praticado acharão graça diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si.
O Espiritismo não poderia provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará.
Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as consequências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá”.

Se pudéssemos estudar ou ensinar as virtudes tal como o fazemos com as ciências exatas, poderíamos afirmar, sem sombra de dúvida, que o vértice da virtude é a caridade, ou que a caridade é a soma de todos os elementos válidos para nossa emancipação espiritual, e onde quer que ela se manifeste jamais haverá subtração ou divisão, apenas soma e multiplicação; ou que ela é a incógnita localizada quando os outros elementos da equação da vida são constituídos pelo amor, perdão, abnegação, devotamento e compreensão.
Enfim, a caridade é a pedra angular onde repousa toda a estrutura da edificação cristã erguida pelo Meigo Pegureiro, que, como ninguém, a ensinou, praticou e exemplificou até o último momento de Sua vida e a exemplifica até hoje através da superlativa e imensurável paciência que continua tendo para com todos nós, os molengas retardatários da evolução.


Rogério Coelho

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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Aquilo que realmente é importante.


Certa manhã, Carl Coleman estava indo de carro para o trabalho e bateu no para-lama de outro veículo. Ambos pararam, e a mulher que dirigia o outro carro desceu para ver o estrago.
Ela ficou angustiada. Algumas lágrimas lavavam seus olhos preocupados, discretamente. Assumiu a culpa e disse que seu carro era novinho em folha. Fazia dois dias que havia saído da loja, e ela estava com medo de enfrentar o marido e a reação que ele teria.
Coleman agiu com simpatia, mas precisava apresentar seus documentos e ver os dela. Ela, um tanto trêmula, retirou do porta-luvas um envelope contendo os documentos. Na frente dos documentos, escritas com a letra característica de seu marido, estavam as seguintes palavras:

"Em caso de acidente, lembre-se, querida: é você quem eu amo, e não o carro".

* * *

A narrativa nos traz uma reflexão de muita importância para nossas vidas. Qual o valor que atribuímos às coisas? Será que, por vezes, nossas reações perante a ameaça de perda dessas coisas, não mostra que parecemos valorizar mais nossos bens do que nossos amores?
Em acidente semelhante ao relatado, quantos escândalos, gritos e repreensões são ouvidos antes da simples pergunta: Você está bem? Ou: Aconteceu alguma coisa com você? Será que lembramos daquilo que realmente é importante?
É claro que o zelo, o cuidado pelo que temos é necessário, porém, nosso materialismo excessivo leva-nos a colocar os bens em primeiro plano. Acidentes ocorrem e podem acontecer com qualquer um de nós.
Podemos ser motoristas hábeis, previdentes e cuidadosos e, mesmo assim, o risco desses incidentes ainda será grande, pois eles fazem parte do mundo em que vivemos.
É triste perceber que algumas pessoas chegam a perder suas vidas, defendendo bens, acreditando que a reação a um assalto, por exemplo, evitaria o prejuízo. Ledo engano. O prejuízo é muito maior do que imaginamos, quando se trata de vidas humanas, de nossas vidas.
Será que estamos lembrando daquilo que realmente é importante? Será que o pai de família não pensa que, numa pequena discussão de trânsito, num desaforo que ele não deseja levar para casa, está pondo em risco a sua vida, e todo o futuro de seus familiares?
Podemos chamar de irresponsável a pessoa que acredita na reação violenta para resolver suas questões. Não nos deixemos enganar, valorizando mais um carro novo do que uma esposa, um marido. Valorizando mais um enfeite caro de nossa casa do que um filho, um amigo.
Se por ora perdermos os bens, ou se formos atingidos por um prejuízo financeiro, lembremos de que sempre poderemos conquistar tudo novamente, e que não estamos aqui na Terra para acumular bens e fortuna. Estamos aqui para aprender a amar, para crescer como Espíritos.
Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.


Redação do Momento Espírita.

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segunda-feira, 27 de maio de 2024

As difíceis lições do caminho


“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.”
Paulo – I Coríntios, 2:12

Enquanto seguimos reencarnados no mundo físico, com a sublime oportunidade que o Senhor nos propiciou para a realização de nossos compromissos de crescimento e renovação, em busca da felicidade verdadeira, estaremos cercados de surpresas nem sempre agradáveis, mas que são bênçãos de misericórdia com as quais a Soberana Sabedoria do Universo nos permite o aprimoramento necessário ao Divino encontro com a paz da consciência.
Em determinadas situações, sentimos que as coisas parecem estar absolutamente contrárias às nossas expectativas, e por mais que nos empenhemos não conseguimos a resolução do que esperamos sem antes nos desgastarmos e nos aborrecermos.
Acontece que são justamente em momentos dessa natureza, que temos necessidade de exercitarmos tudo o quanto já aprendemos dos ensinamentos do Evangelho de Jesus, para avaliarmos se já somos capazes de manter o devido equilíbrio nas adversidades e nos conservar vigilantes nos pensamentos de otimismo e esperança, agindo no que depender de nós, guardando a certeza de que Deus está conosco e que depois da tempestade, chegará a calmaria.
“O problema do aprendiz do Cristo não é o de conquistar feriados celestes, mas de atender aos serviços ativos, a que foi convocado, em qualquer lugar, situação, idade e tempo. Se recebeste a luz do Senhor, meu amigo, vai servir ao Mestre junto dos teus, dos que se prendem à tua caminhada. Se não possuis a família direta, possuis a indireta. Se não contas parentela, tens vizinhos e companheiros. Anuncia os benefícios do Salvador, exibindo a própria cura. Quem demonstra a renovação de si mesmo, em Cristo, habilita-se a cooperar na renovação espiritual dos outros. Quanto ao bem-estar próprio, serás chamado a ele, no momento oportuno.” Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Livro Vinha de Luz, cap.111.
Se nos encontrarmos a ponto de desistir da luta, se não encontramos nada ou ninguém ao nosso lado para estender-nos a mão, se nos achamos abatidos e sem ânimo, se nos vemos perdidos sem saber o rumo a seguir, se pensamos que este obstáculo é intransponível etc., primeiramente busquemos acalmar nossa mente para orarmos solicitando o amparo do Mestre e Guia da humanidade e recomecemos novamente, na certeza que venceremos com Ele.
Em qualquer trecho da longa estrada do progresso evolutivo que teremos a percorrer, na luta pelo nosso aprimoramento intelectual, moral e espiritual, Jesus deve ser o apoio com o qual sabemos que podemos contar, pois somente através dele, seguindo verdadeiramente suas recomendações nos será possível chegar a Deus, porque só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida!
Que Jesus nos ajude a compreender nossa missão na presente encarnação, e nos ajude a tirar dela o melhor proveito.

Muita paz!

Francisco Rebouças

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sexta-feira, 22 de março de 2024

Voz das Estrelas


Marcelo Gleiser é um físico, astrônomo, professor, escritor e roteirista brasileiro bem conhecido na mídia. Atualmente é pesquisador e professor da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos. Recebeu o Prêmio Jabuti em 1998, pelo livro A Dança do Universo, e em 2002 por O Fim da Terra e do Céu. Em 2007, foi eleito membro da Academia Brasileira de Filosofia. Em março de 2019, tornou-se o primeiro latino-americano a ser contemplado com o Prêmio Templeton, tido informalmente como o “Nobel da espiritualidade”.
Ele estudou tão profundamente a física que precisou estudar filosofia e dela chegou à espiritualidade, a Deus.

Deparei-me com uma entrevista bem informal de Marcelo do canal mundo físico em que ele diz:

“Estrelas são os grandes alquimistas, com perdão a Paulo Coelho, as estrelas pegam o hidrogênio, que é a coisa mais simples que existe no universo e formam todos os elementos que existem. Elas fazem isso, e depois, quando elas morrem nos bilhões de anos elas explodem, jogam esse negócio todo no espaço, e eventualmente esses elementos físicos, esse carbono, ferro, vai virar uma semente para um outro mundo que vai nascer, onde neste caso aqui do nosso planeta virou gente, virou girafa, virou lagosta, e virou gente que é capaz de se perguntar, nós, pedacinhos de estrelas que somos, nós é que estamos contando a história do universo, nós é que somos a voz do universo, e isso é o despertar do universo consciente, é eu contar essa história”.(1)

Vejam que interessante o que Marcelo concluiu de seus estudos, que somos vozes do universo. Apesar de nossa imaturidade e inferioridade, estamos também sendo vozes da criação, das estrelas, na medida em que despertamos nossa consciência através do conhecimento e de experiências de vida. Faltou ele adicionar que somos cocriadores de realidades em nosso pequenos servicinhos. Somos ensaios de futuros Jesus.

Sabemos pela Bíblia e pela Doutrina Espírita que uma voz criadora e misteriosa produziu matéria:

Que mortal poderia dizer das magnificências desconhecidas e soberbamente veladas sob a noite das idades que se desdobraram nesses tempos antigos, em que nenhuma das maravilhas do Universo atual existia; nessa época primitiva em que, tendo-se feito ouvir a voz do Senhor, os materiais que no futuro haviam de se agregar por si mesmos e simetricamente, para formar o templo da Natureza, se encontraram de súbito no seio dos vácuos infinitos; quando aquela voz misteriosa, que toda criatura venera e estima como a de uma mãe, produziu notas harmoniosamente variadas, para irem vibrar juntas e modular o concerto dos céus imensos!(grifo nosso)(2)
A voz do Senhor, a voz misteriosa que como uma mãe criou nosso planeta. Que ser é esse que cria universos senão uma consciência inteligente e não há efeito inteligente sem uma causa inteligente.(4)
Essa inteligência suprema nos criou sua imagem, com o poder de pensar e de criar também, mas em escalas gradativas, de acordo com o grau de evolução. Jesus é um ser muitíssimo evoluído que foi a voz que criou nossa amada Terra.
Nossos pensamentos são a matriz de criações e nossa voz é a primeira expressão.
A palavra humana é fruto de milhões de anos, em que se falando da maravilha das maravilhas – o corpo humano – dotado pela natureza para que o Espírito pudesse expressar suas ideias movidas no campo mental, oriundas de regiões até então desconhecidas pela ciência dos homens. Mas podemos dizer que o verbo vem de Deus.(3)
Ser uma criatura de Deus é algo muito sagrado e não temos ainda a capacidade de compreender a profundidade disso. Mas sabemos que este planeta é belo, que o Universo é algo fascinante e que a vida é uma dádiva. A Fonte Criadora sempre tem nos enviados missionários para abrir a nossa mente para que nossa percepção aumente, então vemos os cientistas deslumbrados por seus achados, tal como Marcelo Gleiser a nos revelar algo profundo, que faz muito sentido, pois a nova era está aí, e a ciência está começando a ver que tudo tem a ver com Deus.

Referências:
(1) Disponível em <https://www.instagram.com/reel/C3qgAfLRj0i/?igsh=MWlyZ3pnaTh4bjNmcw==>. Acesso em: 20/03/2024.
(2) KARDEC, Allan. A Gênese. Editora Feb. Cap. VI: Uranografia Geral, item 14.
(3) MAIA, João Nunes, pelo espírito Miramez. Editora Fonte Viva. Horizontes da Fala. Cap.1.
(4) KARDEC, Allan. A Gênese. Editora Feb. Cap.2, item 3.

Maria Lúcia Garbini Gonçalves

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sexta-feira, 15 de março de 2024

Construindo a nossa capacidade de resiliência/resistência


Há poucas semanas uma querida amiga externou-me toda a sua preocupação com o número crescente de desencarnações que ora afligem muitas famílias culminando por me pedir para que algo escrevesse a respeito. Muito bem. Creio que não é mais novidade alguma o fato de que vivemos tempos muito complicados nos quais as sombras densas - constituídas de excessivas preocupações, aflições, atribulações e dores - atingem implacavelmente, de modo geral, o coração humano. Com efeito, nenhum de nós está isento de passar por esse intenso torvelinho de dificuldades, tragédias e adversidades. A verdade nua e crua é que os “tempos são chegados”... Tempos, aliás, de aferição de valores, de conduta e de progresso espiritual nos quais cada um de nós deve necessariamente mostrar suas conquistas interiores se, de fato, as obteve.
Tendo sido devidamente preparados pela mensagem de Jesus há mais de dois milênios, não cabe mais alegarmos desconhecimento ou ignorância no que concerne aos sagrados objetivos que nos competem realizar em benefício da evolução dos nossos Espíritos. Cada um de nós já foi apresentado, de uma forma ou de outra, às doces revelações do Evangelho redentor. Portanto, não podemos mais virar as costas para tão significativo assunto da vida. Desse modo, é chegada a hora da nossa conscientização e consequente transformação para o bem e o amor universal (pilares do desenvolvimento espiritual).
A hora presente nos impõe a necessidade de sermos fortes, a fim de resistirmos todos os embates e lutas no caminho da luz imperecível. Para usar um termo da moda, precisamos ser resilientes acima de tudo para suportarmos os pesos das provações e expiações da nossa atual experiência corpórea. Nesse sentido, cabe frisar que a resiliência tornou-se um conceito proeminente no âmbito das ciências sociais nas últimas décadas ganhando espaço em muitos campos do saber humano. Aqui o empregamos obviamente no terreno religioso para refletirmos a respeito.
Assim sendo, cientistas renomados têm proposto que a resiliência abrange a capacidade psicológica positiva de recuperação das adversidades, incertezas, conflitos, fracassos ou até mesmo aquelas mudanças benéficas envolvendo o progresso e aumento das responsabilidades.[1] No entanto, é inegável que o positivo funcionamento humano torna-se, talvez, mais extraordinário e saliente em contextos sublinhados por acentuados desafios da vida e percalços. Segundo eles ainda, quando os indivíduos estão sendo efetivamente testados, podemos identificar os seus pontos fortes, isto é, o que são, como surgem e como são nutridos ou prejudicados. [2]
Num nível mais básico, a resiliência compreende “a habilidade de prosperar, amadurecer e aumentar a competência diante das circunstâncias adversas e obstáculos”.[3] Vale também ressaltar que a capacidade de resiliência não apenas pode se manifestar em ações puramente reativas, mas igualmente em situações que demandam aprendizado proativo e crescimento através da superação dos desafios. Essencialmente, resiliência pode requerer tanto medidas proativas como reativas diante da adversidade que possa estar nos atingindo. [4]
Por sua vez, a Doutrina Espírita emprega com assiduidade o termo resistência para expressar a necessidade de desenvolvermos tal capacitação. Pode-se, assim, inferir que resiliência e resistência são termos similares ou sinônimos, já que propõem, a rigor, a mesma coisa. Dito de outra forma, precisamos estar aptos a resistir (ou sermos dotados de resiliência) para sobreviver a todas as tempestades existenciais. Afinal de contas, é certo que não alcançaremos um estágio evolutivo superior sem termos as marcas da resistência gravadas em nossas almas. Para nós espíritas-cristãos há muito a considerar nesse particular.
Posto isto, o Espírito Emmanuel esclarece que:

“O cristão é um ponto vivo de resistência ao mal, onde se encontre.
Pensa nisto e busca entender a significação do verbo suportar.
Não olvides a obrigação de servir com Jesus. É para isto que fomos chamados.” [5]
Desse modo, os verbos resistir, suportar e aguentar são elementos decisivos para o sucesso da nossa encarnação. É fundamental entender que em distintos momentos e ocasiões necessitamos conjugá-los em nós mesmos, isto é, no exercício da nossa fé. Sendo assim, Emmanuel também adverte que:

“Contra a aspiração bruxuleante do bem, no dia que passa, levanta-se a pesada bagagem de sombras acumuladas em nossas almas desde os séculos transcorridos. Indispensável, portanto, grande serenidade e resistência de nossa parte, a fim de que o progresso alcançado não se perca.
O Senhor concede-nos a claridade de Hoje para esquecermos as trevas de Ontem, preparando-nos para o Amanhã, no rumo da luz imperecível.” [6]
Portanto, tenhamos plena consciência de que haveremos de passar por intensos e frequentes testes de resistência ao longo da vida. Afinal de contas, como poderemos mostrar a Deus o nosso valor sem tais avaliações? Confiemos, então, na Providência Divina, que jamais nos desempara, e roguemos forças para suportar as experiências decisivas – geralmente adornadas pela dor, decepção, perda de entes queridos, adversidades, fracassos e reveses – e indispensáveis à nossa ascensão espiritual. Nos dias mais conturbados recorramos com mais frequência às sempre benéficas preces, meditações, leituras edificantes e passes, alimentando, desse modo, dentro de nós a esperança e confiança em dias melhores. Como pondera Emmanuel, “Provas, aflições, problemas e dificuldades se erigem na existência como sendo patrimônio de todos. O que nos diferencia, uns diante dos outros, é a nossa maneira peculiar de apreciá-los e recebê-los”. [7]
Sendo essa a realidade insofismável, lembremos, por fim, que as tempestades - por mais destrutivas e intensas que sejam - sempre cedem à calmaria.

Notas:

1. Luthans, F. (2002). The need for and meaning of positive organizational behavior. Journal of Organizational Behavior, 23(6), 695-706.
2. Ryff, C.D., & Singer, B. (2003). Flourishing under fire: Resilience as a prototype of challenged thriving. In C.L.M. Keyes & J. Haidt (Eds.). Flourishing: Positive psychology and the life well-lived (pp. 15-36). Washington, DC: American Psychological Association.

3. Conforme citada em Lopez, S. J., Prosser, E.C., Edwards, L.M., Magyar-Moe, J.L., Neufeld, J. E., & Rasmussen, H. N. (2005). Putting positive psychology in a multicultural context. In Snyder, C.R. & Lopez, S.J. (Eds.), Handbook of positive psychology (pp. 700-714). New York: Oxford University Press.

4. Yuossef, C.M., & Luthans, F. (2007). Positive organizational behavior in the workplace: The impact of hope, optimism, and resilience. Journal of Management, 33(5), 774-800.

5. Xavier, F.C. (Pelo Espírito Emmanuel). (1977). Pão Nosso. 5ª edição. FEB: Rio de Janeiro, capítulo 118.

6. ______. Idem. Capítulo 136.

7. ______. (1977). Rumo Certo. 2ª edição. FEB: Rio de Janeiro, capítulo 10.


Anselmo Ferreira Vasconcelos

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

A fraternidade não se decreta


A fraternidade entre os homens foi um dos mais importantes preceitos ensinados por Jesus. No entanto, após mais de dois milênios ela ainda não se estabeleceu nem mesmo entre todos os cristãos. Promulgando-se a fraternidade universal como lei civil, não se daria um impulso para que a felicidade tão sonhada pela humanidade se realizasse na Terra? Essas foram reflexões feitas por um grupo espírita. Ao pedirem instruções a esse respeito ao guia espiritual do grupo, a seguinte comunicação lhes foi ditada:

"O homem quer ser feliz, ele almeja viver em um mundo mais feliz, onde os seus direitos naturais sejam respeitados por todos e a verdadeira fraternidade seja o elo vibrando em todos os corações; um mundo, enfim, onde as instituições sejam todas erigidas sobre as bases da lei de amor e de caridade.

No entanto, a fraternidade, assim como todas as demais virtudes, são sentimentos íntimos, dados por Deus às suas criaturas, inicialmente em germe, mas que só se desenvolvem por uma vontade ativa com o auxílio da razão e do amadurecimento do senso moral. Por aí se vê que a fraternidade, tão desejada, não pode ser imposta por decreto, como aliás nenhuma outra virtude, por ser um dever de consciência, portanto um dever moral; tentar forçá-la na criatura livre é fazer hipócritas, o que produziria um grande mal para a sociedade, podendo incitar mesmo o ódio, que é seu contrário.
Vemos o tumulto gerado nas consciências quando se tenta impor um sentimento qualquer por decreto ou à força de ruídos ecoando em toda parte. Não, não, a fraternidade não se impõe, porque seria uma violação da liberdade de consciência que é dada por Deus a todos os seus filhos. As leis humanas podem estabelecer uma ordem na sociedade, fazendo respeitar os direitos de cada um, por uma justiça bem entendida, mas não podem impor, à força de decretos, deveres que são exclusivamente da alçada da consciência, assim como não é da alçada das leis humanas, ou do direito positivo, sancionar infrações cometidas ao dever moral, justamente porque o homem não tem qualquer acesso aos sentimentos íntimos de seus semelhantes.
Se quereis uma sociedade mais justa, mais fraterna, que cada um observe os mandamentos morais deixados pelo Cristo: Não faças ao próximo o que não queres que te façam; faças ao próximo o que gostarias que te fizessem. Eis aí o excelente remédio para boa parte dos males sociais que enfrentais, e que está ao alcance de todos, sem exceção.
Admitindo-se que o pior inimigo da sociedade é o egoísmo, esse vício terrível que arrasta um cortejo de suscetibilidades, descobrireis que o único antídoto eficaz para esse mal é a caridade, como a entendia Jesus: benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições de outrem, perdão das ofensas. Onde há egoísmo, não pode haver verdadeira fraternidade. Quando o egoísmo fala, a fraternidade se cala e a intolerância ganha força; a hostilidade se espalha e todos se ressentem dos efeitos da desunião gerada no seio da grande família humana, como se ressentem os membros de uma família quando a desarmonia se faz dentro do lar.
Espíritas, atentai para o que tendes buscado e com o que tendes alimentado a vossa alma. Compenetrai-vos de que estais no mundo para cumprir as provas escolhidas, e não sois constrangidos a mergulhar vossa alma na incredulidade espalhada pelos inimigos do progresso e da ordem social. Lembrai-vos que a cada um será dado segundo as suas obras, e não segundo o que disse, viu ou ouviu dizer."

Allan Kardec

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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Paz pela Paz


“A paz do mundo começa em mim.” (Nando Cordel) *

Dias de absoluta agitação e incertezas pelo mundo, mormente pelos países do Oriente Médio, local este em que há 4.000 anos os conflitos tiveram início com os povos hebreus que chegaram a Canaã (hoje Palestina) lá encontrando os cananeus e os filisteus, conquistada em uma campanha militar sob o comando de Josué.
Essa história ficou marcada por três períodos a saber: Os Patriarcas, os Juízes e a Monarquia. Apesar de os historiadores discordarem entre si, o que não muda são os conflitos que marcaram a região. A guerra sempre esteve presente. É dessa parte do mundo que surgiram grandes personalidades da História Universal, e, no meu parecer, o maior de todos foi e continuará sendo Jesus, filho de Maria e José, o carpinteiro.
Ao contrário de fomentar a discórdia, em disputas frenéticas e sangrentas por posses materiais e poder sobre os povos, Ele proclamou que seu reino não era deste mundo; que todos são irmãos e filhos de um único Pai; que não havia diferença entre ricos e pobres, sexo ou cor da pele, raças ou origens; uma só linhagem; todos são igualmente herdeiros do seu trono; que sua missão na Terra foi separar o joio do trigo e unir os homens de boa vontade, “porque esses serão os bem-aventurados do meu Pai que está nos céus”.
Com o seu poder de autoproclamar-se filho do homem e afirmando “Eu e o Pai somos um”, disparou a inveja e a revolta das autoridades, que não fizeram nenhuma questão de entender o significado de sua mensagem e conspiraram junto ao poderio romano, até conseguir que fosse preso, torturado e levado ao Calvário para ser crucificado pela turba infamante que o sentenciou, sem que fosse sequer julgado e sem direito à defesa. Ainda assim afirmou que não veio destruir a Lei, mas fazer com que ela fosse cumprida.
Na sua estada pela Terra, curou os doentes e enfermos de toda sorte, do corpo e do espírito, praticando o bem e o perdão das ofensas, oferecendo o outro lado da face para os seus agressores e pedindo ao Pai que os perdoassem porque eles não sabiam o que estavam fazendo, deixando a cada um seguir o curso da vida que escolhera viver: “A cada um segundo as suas obras”.
Tudo isso aconteceu há mais de 2.000 anos. Há 2.023 anos para ser exato. Naquele momento Ele mudou o paradigma do “olho por olho, dente por dente” para “ama ao próximo como a ti mesmo, faça ao outro aquilo que gostaria que fosse feito a você”, semeando assim as sementes profícuas do amor pela humanidade como única solução para todos os conflitos e remédio para todos os males. Umas caíram em espinheiros e outras entre as pedras ou à beira do caminho, e poucas caíram em terreno fértil e deram frutos sazonados. O Evangelho para todos os povos, cuja máxima “amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos”, continua sendo propagado aos quatro cantos do planeta pelos homens de boa vontade, para que possa servir de parâmetro para avaliarmos quanto evoluímos os nossos sentimentos nestes dois milênios; quanto estamos diferentes daquele povo que crucificou o substrato e a essência do amor e da paz; como estou me comportando diante do meu próximo que não pertence à minha família consanguínea, religião ou partido político; quanto estou disponível para ajustar os meus pensamentos, sentimentos, atos e emoções, para que a harmonia e o equilíbrio possam ser a palavra de ordem do meu existir. Por onde vagueiam os meus desejos ocultos? Estou sendo verdadeiro e sincero comigo e com os outros? Posso no fim do dia, ao recolher-me para repousar, ter a coragem de fazer a pergunta de Santo Agostinho: “o que fiz hoje que poderei fazer melhor amanhã? O que preciso melhorar em mim?” Estou, de fato construindo a paz?


“A Paz do Mundo
Começa em mim.
Se eu tenho amor,
Com certeza sou feliz.

Se eu faço o bem ao meu irmão,
Tenho a grandeza dentro do meu coração.
Chegou a hora da gente construir a Paz
Ninguém suporta mais o desamor.

Paz pela paz, pelas crianças, pelas florestas, pela coragem de mudar, pela justiça, pela liberdade, pela beleza de te amar, pro mundo novo, a esperança.

Paz pela Paz.” (*)

(*) Letra da canção de Nando Cordel – Paz pela Paz.

Arleir Bellieny

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Bons hábitos


"A moral é a regra do bem proceder..."

As pessoas que têm moral são as que procedem bem, ou seja, tem hábitos positivos. Agir moralmente é ter atitudes que promovam o bem geral.
Moral, desta forma, está relacionada à ação, ou seja, aos hábitos adquiridos.
Podemos melhorar moralmente e, para isso, não existe outro caminho senão o que passa pela aquisição de bons hábitos.
A razão tem papel fundamental nesse processo, pois, antes de adquirirmos hábitos morais sadios, precisamos usar bem o intelecto. É ele que vai nos dar consciência do que é certo e do que é errado nas diversas situações que vivemos.

James Hunter e os hábitos morais

O autor do best-seller O Monge e o executivo trabalha com uma linha muito interessante. Propõe que hábitos morais podem ser adquiridos com treinamento e muito esforço. Para tanto precisamos, necessariamente, passar por algumas etapas.

1. Inconsciente e sem hábito

Antes de ter o hábito adquirido a pessoa não sabe que necessita tê-lo.
É preciso saber o que deve ser mudado, o que deve ser conquistado e por quê, para que haja um esforço na aquisição do hábito.
Dessa forma, todos passamos por essa etapa de não saber o que precisamos mudar. Somos ignorantes em relação aos novos hábitos. É como a criança que ainda não foi orientada que deve escovar seus dentes sozinha.

2. Consciente e sem o hábito

Chega um momento em que alguém nos informa, ou tomamos conhecimento através de livros, palestras ou experiências de vida, da necessidade de termos hábitos morais sadios.
É aí que passamos a ter conhecimentos teóricos sobre a importância desses hábitos. Ainda não agimos, mas temos o conhecimento intelectual. Somos semelhantes às crianças que ouviram da mãe a importância da higiene bucal e as instruções de como escovar corretamente os dentes.

3. Consciente com o hábito

Após a tomada de consciência do que deve ser feito e do como deve ser feito, passamos a treinar os hábitos morais sadios.
Após um bom período de repetições e esforços, já agimos com mais naturalidade. Sabemos como agir e nos esforçamos para isso.
Nossos esforços são recompensados com as ações boas. As situações problema surgem e o intelecto já aciona a pessoa na tomada de decisões.
Seguindo o exemplo da criança, estamos numa fase onde além de saber como escovar os dentes e da importância desse hábito, despertamos pela manhã e nos lembramos de que devemos realizar a escovação e nos dirigimos à pia, procurando de forma consciente a escova e o creme dental.

4. Inconsciente e com o hábito

Essa é a fase onde sabemos o que precisamos fazer, mas não necessitamos lembrar a cada situação. Agimos de forma correta nas situações onde devemos fazer o melhor.
Não precisamos recorrer à memória ou a teorias. Passamos a agir naturalmente, de forma espontânea, pois já temos o hábito adquirido.
O menino já escova os dentes de forma automática. Pensa em outras coisas, sem precisar repassar as instruções da mãe no que diz respeito ao sentido da escovada... se de baixo para cima ou de cima para baixo. Simplesmente faz.
É uma espécie de segunda natureza. O hábito está adquirido.
Treino, treino e treino.
Mesmo que muitos digam: "falar é fácil, o negócio é fazer", é bom nos desafiarmos a adquirir bons hábitos.
O mundo se tornará um lugar melhor para viver, na medida em que nos melhorarmos moralmente.
Precisamos agir corretamente, pensando no bem das pessoas a nossa volta.
E nada melhor do que o esforço real, que o treinamento constante, para adquirirmos novos valores, novas capacidades.
São esforços pequenos e diários que certamente valerão a pena.

Cristian Macedo
https://www.oconsolador.com.br/3/cristianmacedo.html

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