quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os exilados da Capela


Livro de:
EDGARD ARMOND


Os Exilados da Capela é uma das obras de Edgard Armond que trata de forma abrangente a evolução espiritual da humanidade terrestre segundo tradições proféticas e religiosas, apoiadas em considerações de natureza histórica e científica.
Além desta obra, que já é um best seller, o autor nos legou ainda Almas Afins e Na Cortina do Tempo, que compõem uma trilogia sobre os caminhos da humanidade, além de diversas outras obras de conhecimentos doutrinários.
Algumas estavam relativamente esquecidas ou sem condições de serem editadas, apesar de seu grande valor.
Com satisfação, a Editora Aliança reúne agora todas elas numa coletânea denominada Série Edgard Armond.
O leitor ávido de conhecimentos certamente irá apreciá-la, enriquecendo significativamente sua vivência espiritual.

EDGARD ARMOND


I - A CONSTELAÇÃO DO COCHEIRO

- “Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se, desenhada, uma grande estrela na Constelação do Cocheiro que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela”.
“Magnífico Sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado." (A Caminho da Luz, Emmanuel, cap. III)
A Constelação do Cocheiro é formada por um grupo de estrelas de várias grandezas, entre as quais se inclui a Capela, de primeira grandeza, que, por isso mesmo, é a alfa da constelação.
Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à vista desarmada.
Dista da Terra cerca de 45 anos-luz, distância esta que, em quilômetros, se representa pelo número de 4.257 seguido de 11 zeros.
Na abóbada celeste Capela está situada no hemisfério boreal, limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince: e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêminis e Tauro.
Conhecida desde a mais remota antigüidade, Capela é uma estrela gasosa, segundo afirma o célebre astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddington (1882-1944), e de matéria tão fluídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos.
Sua cor é amarela, o que demonstra ser um Sol em plena juventude, e, como um Sol, deve ser habitada por uma humanidade bastante evoluída.


* ver O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, perg.188. (Nota da Editora)


Disponibilizo todo o livro para download:  Os exilados da Capela

Juventude no Além

Fábio é um rapaz maravilhoso. Sempre tive muito orgulho por ele ser meu irmão gêmeo e continuo tendo cada vez mais com seus trabalhos realizados no Plano Espiritual, por sua força de vontade em querer aprender, estudar, ajudar ao próximo, progredir com tudo.
Estou muito feliz com este livro que ele acaba de escrever aos encarnados. Agradeço a Deus por permitir que a vontade de Fábio se realizasse.
O livro tem uma linguagem simples, onde descreve suas experiências desde o dia em que desencarnou.
Procura passar a todos mensagens de otimismo, amor, coragem, fé em Deus e, principalmente, nunca perder a esperança.
Que Deus o ilumine cada vez mais e o abençoe. Amo muito meu irmão, desejo a ele muita paz, coragem, sabedoria e muita força em seus trabalhos.
E que no futuro próximo ele tenha a oportunidade de escrever novas mensagens a todos.

Daniela Marcello Stanojev

Disponibilizo todo o livro para download: Juventude no Além

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ela não é feita de vingança


É comum que nas disputas de todo gênero, especialmente quando envolvem bens, guarda de filhos ou supostos danos morais, ofensas consideradas graves, separações ou rompimentos afetivos, que a figura da vingança surja com toda força.
Esse rancor, guardado e alimentado muitas vezes durante décadas, é gerador de enfermidades, de ódios que ultrapassam gerações e de tragédias que atingem famílias inteiras. Um equívoco, todavia, nisso tudo.
O sentimento de misericórdia nos convoca à modificação dos sentimentos, alijando a pesada carga do rancor, do desejo de vingança, do ódio contra alguém que muitas vezes está mais perturbado que nós próprios. O mundo melhor que todos desejamos não possui lugar para esses sentimentos, descontrolados e sem base no Amor.
Esse raciocínio recebe o desprezo de muita gente que supõe que a justiça esteja sendo burlada, que o mal que recebemos será esquecido, e que o suposto agressor sairá vencedor e nós ficaremos prejudicados, além do sentimento de agressão que já temos recebido.
Consideremos, porém, que a Grandeza de Deus não precisa de nosso ódio para corrigir um filho que se equivocou, que prejudica outros filhos seus, para que a Justiça funcione com perfeição. Não! Absolutamente. A justiça não é feita de vingança! Ela é feita de amor, de igualdade, de reparações com o tempo, de conscientização interior. Afinal, enquanto odiamos nosso perseguidor, nosso ofensor ou aquele que nos prejudicou, nos igualamos a ele. Entretanto, é bem interessante o que ocorre quando agimos ao contrário. Elevando-nos acima das próprias dores e ulcerações com o sentimento de compaixão pelos próprios adversários, movimenta-se a Justiça para retirar-nos do cárcere de dores que já não mais merecemos ou que estão superadas.
Peço ao leitor ler novamente o trecho final do último parágrafo. Quando usamos do perdão e da compaixão, a própria vida movimenta-se em nosso favor para remover outras dores, outros sofrimentos e obstáculos que ainda nos fazem sofrer. Isso é Lei. Se oferecemos a compreensão, o perdão e a compaixão, da mesma forma receberemos isso da vida nas ações em que nós mesmos fomos os algozes ou autores. Será que nos esquecemos dos inúmeros equívocos que praticamos contra os outros no curso da vida?
Quem de nós poderá erguer a mão e dizer que nunca errou, que nunca ofendeu, que nunca maltratou, que nunca prejudicou outra pessoa?
Por essa única pergunta podemos concluir que todos nos devemos compreensão e tolerância mutuamente, além dos esforços no exercício do perdão, sempre que necessário.
Vingança é peso inútil, gerador de ódios e aflições, numa "bola de neve" que precisa ser interrompida com o exercício do perdão. Este sim, alívio para o coração, libertador de consciência, estímulo de felicidade.
Recomendamos aos leitores o livro Herdeiros do Novo Mundo, de Lúcius, por André Luiz Ruiz, que inspirou a presente abordagem, inclusive com pequenas transcrições parciais. A edição é do IDE, de Araras-SP.

Orson Peter Carrara
orsonpeter@yahoo.com.br

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Todo espírito enviado é um anjo bom ou um anjo mau


O significado mais comum de anjo é mensageiro, que, por sua vez, significa enviado.
A Bíblia nos recomenda que examinemos os espíritos (1 João 4,1), é porque eles são de graus diferentes de evolução. Todo espírito que se manifesta é um enviado bom ou mau. E quando se diz enviado de Deus, não quer dizer que seja o próprio Deus que o envia, pois Deus tem seus espíritos ou anjos bons que cuidam de nos enviar outros espíritos bons encarnados e desencarnados. (Hebreus 1,14).E o espírito bom que envia outro não o obriga a isso. Jesus, o Enviado de Deus à Terra, agiu por sua livre e espontânea vontade. E quando Ele, desencarnado, se manifestou a Paulo na estrada de Damasco, foi também porque Ele o quis. Existe uma doutrina errada, que ensina que todos os espíritos manifestantes são maus. A exceção seria Deus, que essa doutrina denomina de Espírito Santo. Mas Deus mesmo nunca se manifesta. “Ninguém jamais viu a Deus”. (João 1,18). E há espíritos bons (evoluídos) e maus (atrasados). Sim, na Vulgata Latina de são Jerônimo, temos espíritos bons e espíritos maus, o que está de acordo com os originais bíblicos em grego. Porém os tradutores para as outras línguas falsificaram os textos bíblicos, para darem sustentação à doutrina dogmática do Espírito Santo.
Eles tentaram anular os fenômenos espíritas ou mediúnicos que sempre existiram em nosso planeta, desde o homem das cavernas. Kardec apenas estudou e criou normas científicas para o contato com os espíritos. São Paulo chamou esses fenômenos de dons espirituais, ou seja, do espírito do médium (profeta na Bíblia). Daí que Paulo ensina que quando alguém ora em línguas, (1 Coríntios 14,14), é o próprio espírito dele que ora, não, pois, o Espírito Santo da Trindade.
Aliás, Paulo não conheceu o Espírito Santo trinitário, que só foi instituído no Concílio Ecumênico de Constantinopla (381). É por ser um assunto polêmico que essa doutrina virou dogma. E os teólogos e tradutores adaptaram os textos bíblicos a essa nova doutrina.
Recomendo, pois, aos interessados em conhecer a verdade sobre isso que estudem o assunto.
Têm surgido muitas obras desse gênero, desde que acabou a Inquisição. Até eu mesmo tenho escrito obras nessa área. Na maioria dos textos bíblicos antigos, lê-se “um” Espírito Santo, numa referência ao Espírito Santo que somos. Diz-se, pois, corretamente: inspiração de “um” Espírito Santo, e não de “o” Espírito Santo.Outros nomes que se dão aos espíritos enviados humanos são de demônios e de deuses pagãos, em oposição ao Espírito Santo. Mas, como vimos, diretamente, Deus nunca se manifesta.
Ele só pode ser “Enviador”, jamais um enviado, um mensageiro, um anjo, ainda que boníssimo, pois Ele é o Pai dos espíritos, dos mensageiros, anjos bons ou maus. (Hebreus 12,9). E como hoje se sabe, demônios, nos originais evangélicos gregos “daimones”, são espíritos (almas) dos seres humanos. Realmente, a hermenêutica nos mostra que, não só na Bíblia, mas também em outras obras antigas, demônios são os nossos próprios espíritos. Em Platão e Homero encontramos também esses exemplos.
Se nós quisermos seguir as instruções do apóstolo (1 João 4,1) para examinarmos os mensageiros ou espíritos enviados, nós temos que nos comunicar com eles. É o que faziam os primeiros cristãos (1 Coríntios capítulos 12,13 e 14), e o fazem, hoje, os espíritas, distinguindo os anjos bons dos anjos maus enviados. Os bons nos iluminam, e os maus são iluminados por nós. E, em tudo, o fundamento é o Evangelho do meigo Rabi!

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br Clicar colunas. Ela está liberada para a publicação. Seus livros: “A Face Oculta das Religiões”, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP) e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed.Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) – www.literarium.com.br - e meu e-mail: jreischaves@gmail.com Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail: contato@editorachicoxavier.com.br e o telefone: 0800-283-7147

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Auto-ajuda pelo pensamento positivo

Enfermidade ou saúde, tudo depende da direção dos pensamentos

O pragmatismo fez com que os norte-americanos concebessem diversas técnicas de auto-ajuda baseadas na força do pensamento. Nas mais das vezes, tais técnicas, quase sempre associadas a orações, visam a melhorias na saúde física e mental, no desempenho orgânico, nos relacionamentos interpessoais e, até mesmo, a obtenção de bens materiais ou de um bom casamento (segundo o imediatismo humano, conseqüência de nossa baixa elevação espiritual). As técnicas se apóiam no conhecimento das propriedades do pensamento e da vontade e sua atuação sobre o organismo, bem como na sugestionabilidade do inconsciente.
Importa-nos, espíritas, compreender essa ação do pensamento, com vista à sua utilização em favor de nossa elevação e dos que compartilham conosco os mesmos degraus evolutivos.
O pensamento é um fluxo fluídico, matéria sutil do corpo espiritual; logo, concreto e tangível. A vontade, por sua vez, é imaterial, força abstrata do Espírito, o senhor do corpo. Sabendo hoje que os mecanismos da vida são basicamente os mesmos em todos os seres, animais e vegetais (constituição celular, princípios genéticos, processos evolutivos da espécie, etc.), vejamos, por analogia, como funciona a atuação dos fluidos humanos sobre as plantas.
Uma planta, sendo tocada, suas células tornam-se excitadas, podendo essa excitação ser detectada por um aparelho chamado galvanômetro, o qual, conectado a uma impressora, faz representar sobre papel o estímulo recebido. Em geral, as plantas "respondem" a um estímulo exterior por meio de reações detectadas somente por aparelhos. São as chamadas reações elétricas. Contudo, há espécies que reagem com movimento.
Trata-se da reação motora, como é o caso daquelas plantas cujas folhas se fecham ao serem tocadas.
Ligada a um galvanômetro suficientemente sensível, uma planta exibe "respostas" a pensamentos, emoções e mesmo intenções de um ser humano. Pensamentos e estados emocionais dos homens são exteriorizados por cargas fluídicas mais ou menos densas. Suponhamos, então, que uma pessoa queira maltratar um vegetal. A qualidade vibratória dos seus fluidos, diferente das suas emissões habituais, despertará na planta uma "reação". É o que o galvanômetro detecta: reação pela diferença de potencial elétrico. A planta não "verá" nem "sentirá" dor, mas não quedará indiferente.
Significativos casos exemplificam o poder do pensamento e da fé dos humanos sobre as plantas. Conhecido pastor e químico, Franklin Loehr, em numerosos testes, empreendeu a ação da prece na aceleração da germinação de sementes, reduzindo em 20% o tempo germinativo normal. Sementes de centeio embebidas em água, cujas garrafas o coronel húngaro Oskar Estebany teria segurado, germinavam e cresciam muito mais rápido do que outras, plantadas nas mesmas condições, mas sem o toque do militar.
Esses exemplos nos levam à conclusão de que é muito útil a nós, espíritas, sempre pensarmos positivamente, confiando na Providência Divina, pois, conforme o tipo de vibração do nosso pensamento, poderemos atrair ondas semelhantes.
Enfermidade ou saúde, conflitos ou paz, tudo isso depende da natureza e direção dos nossos pensamentos; sem olvidarmos, porém, as limitações que nos impõe nosso próprio passado, os sofrimentos terapêuticos a que nos destinamos na atual encarnação.
Em consonância com o exposto, Ney Prieto Peres, autor espírita de renome, propõe a auto-sugestão para fortalecimento da nossa vontade. Explica que somos sugestionáveis com facilidade e que podemos fazê-lo por meio da repetição (de frases). Indica repetirmos ao longo do dia frases como "abandonarei o cigarro, decididamente". Segundo o autor, a sugestão provoca a ação correspondente ao pensamento emitido. Como recurso associado, aconselha a oração, a fim de obtermos a assistência superior na consecução dos nossos propósitos.

Eduardo Batista de Oliveira
ebatistadeoliveira@ig.com.br

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