VEJAM ESSE VÍDEO !!!!!!!!!!!Reparem a voz ... é do Chico Xavier ... não tem como ter dúvida!!É de arrepiar !!!!Vejam a msg !!!Assim Seja Amém BjoKeniah Keniah
Posted by Keniah Aguiar on Terça, 3 de março de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
Intercâmbio mediúnico pela incorporação e com acentuada psicofonia
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Um minuto com Chico Xavier
Importante revelação foi feita por Chico Xavier a respeito
da Constituição de 1934, resultante da Assembleia Nacional Constituinte de
1933.
A Revolução Constitucionalista de 1932, como a denominação
esclarece, pretendia o estabelecimento de um período constitucional, baseado em
um texto que fosse resultante da vontade popular, através de uma Constituinte.
Naquela época, ou seja, em 1933 — declarou Chico Xavier em
uma de nossas reuniões —, o médium Fred Figner fez uma prece-apelo aos
espíritos para que, se fosse decisão do Alto, que uma entidade pudesse
manifestar-se a respeito da Constituinte que ia ser escolhida, para o objetivo
de redigir a nova Carta Magna do País.
Esclareceu, ainda, que realmente o Alto atendeu ao apelo de
Fred Figner e, através de uma mensagem recebida por Chico Xavier, veio uma
conclamação aos espíritas para que estivessem mobilizados e atentos na defesa
dos princípios doutrinários e, mais particularmente, quanto à liberdade de
culto e o princípio de separação da Igreja e do Estado.
Devemos observar que Ruy Barbosa foi companheiro de Bezerra
de Menezes na Câmara dos Deputados, juntamente com Joaquim Nabuco, Joaquim
Manuel de Macedo, e tantos outros nomes de expressão na política e nas letras
do País.
Mais outra observação: na Oração aos Moços para os
acadêmicos de Direito da Faculdade do Largo de São Francisco, em 1921, Ruy
Barbosa já afirmava sua visão espiritualista da vida.
Ainda na década de 20, em Poços de Caldas, um importante
fenômeno aconteceu: Ruy Barbosa foi chamado por jovens da sociedade paulista,
que ali passavam suas férias e que recebiam mensagens através do copo, como era
hábito na época, e isto porque uma delas era em inglês, e Ruy Barbosa
admirou-se: a mensagem em inglês tinha o estilo do jornalista William Stead que
era seu amigo e fora seu companheiro em Haia, durante a Conferência Mundial da
Paz.
Só muitos dias depois, Ruy Barbosa, que havia estranhado a
mensagem, pois seu companheiro estava vivo, soube que Stead morrera no
afundamento do Titanic!
(Texto de Freitas Nobre - outubro de 1986, extraído do livro
“Lições de Sabedoria”, de Marlene Rossi Severino Nobre, editado pela Folha
Espírita.)
José Antônio Vieira
de Paula
quarta-feira, 8 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo
A palavra Páscoa tem origem em dois
vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por
cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha,
do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa
tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e
ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.
No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos
históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os
judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da
travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento
caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação
judaica e a sua organização religiosa, culminada com o
recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo
20: 1 a 21). As festividades da Páscoa judaica duram sete dias, sendo
proibida a ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período.
Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de
cordeiro são os alimentos básicos.
A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa,
refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20;
Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da
comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual,
foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio
eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.C, foi
estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A
partir daí,a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio
César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as
igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma
que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos coincide, vez ou
outra, com a judaica.[1]
Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a
luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem
vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais
ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião
familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16;
Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.[2]Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da
ressurreição do Cristo. Por outro, fundamentados em certas orientações do
apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo,
a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de
outro ensinamento de Paulo de Tarso (1Corintios, 5:8): o “cristão deve
lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar
dele os asmos da sinceridade e da verdade.”[3]
Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da
primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à
simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e
Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com
cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas,
substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura docoelho da páscoa, tão
comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun,
representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram
capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.[1]
É interessante observar que nos países de língua germânica,
no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno.
Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a
ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa
palavra, em inglês, “Easter”, parece ser reminiscência de “Astarte”, a
deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado por todo o mundo
antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. (…) Já no
grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo grego pascha.[2]
A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate
os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…)
Jesus representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na
Terra.”[3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a
Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do
simbolismo representado, ainda que apresente outras interpretações.
A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no
Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da
missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem,
por isso mesmo, caráter divino. (…).”[4] A ressurreição do Cristo representa a vitória sobre
a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a
sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.
Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza
na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram
radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao
reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo,
atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre
prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.[5]
Os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da
existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem de
Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza
do inesquecível apóstolo dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não
sou eu quem vivo, mas é Cristo vive em mim. Minha vida presente na carne,
vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a
si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20)[6]
[1] //pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa Acesso: 27/03/2013.
[2] J.D. Douglas. O Novo Dicionário da Bíblia. Pág. 1002.
[3] Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Q. 625, pág.
[4] Idem. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, it. 2,
pág. 56.
[5] Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. Pelo
Espírito Emmanuel. Cap. 176, pág. 365.
[6] Bíblia de Jerusalém. Pág. 2033.
Referências
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Diversos tradutores. São Paulo: Paulus,
2002.
ELWELL, Walter A (editor). Enciclopédia
Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Trad. Gordon Chow. 1ªed. 3ª reimp.
Vol. III. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003.
DOUGLAS, J.D. (organizador). O Novo Dicionário da
Bíblia. Tradução de João Bentes. 3ª ed. rev. São Paulo: Vida Nova,
2006.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad.
Evandro Noleto Bezerra. 2ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.
_____. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad.
Evandro Noleto Bezerra. 1ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2008.
XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito
Emmanuel. 1ªed. 3ª reimp. Brasília: FEB Editora, 2012 (Coleção Fonte viva;2)
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