quinta-feira, 9 de abril de 2015

Um minuto com Chico Xavier


Importante revelação foi feita por Chico Xavier a respeito da Constituição de 1934, resultante da Assembleia Nacional Constituinte de 1933.
A Revolução Constitucionalista de 1932, como a denominação esclarece, pretendia o estabelecimento de um período constitucional, baseado em um texto que fosse resultante da vontade popular, através de uma Constituinte.
Naquela época, ou seja, em 1933 — declarou Chico Xavier em uma de nossas reuniões —, o médium Fred Figner fez uma prece-apelo aos espíritos para que, se fosse decisão do Alto, que uma entidade pudesse manifestar-se a respeito da Constituinte que ia ser escolhida, para o objetivo de redigir a nova Carta Magna do País.
Esclareceu, ainda, que realmente o Alto atendeu ao apelo de Fred Figner e, através de uma mensagem recebida por Chico Xavier, veio uma conclamação aos espíritas para que estivessem mobilizados e atentos na defesa dos princípios doutrinários e, mais particularmente, quanto à liberdade de culto e o princípio de separação da Igreja e do Estado.
Devemos observar que Ruy Barbosa foi companheiro de Bezerra de Menezes na Câmara dos Deputados, juntamente com Joaquim Nabuco, Joaquim Manuel de Macedo, e tantos outros nomes de expressão na política e nas letras do País.
Mais outra observação: na Oração aos Moços para os acadêmicos de Direito da Faculdade do Largo de São Francisco, em 1921, Ruy Barbosa já afirmava sua visão espiritualista da vida.
Ainda na década de 20, em Poços de Caldas, um importante fenômeno aconteceu: Ruy Barbosa foi chamado por jovens da sociedade paulista, que ali passavam suas férias e que recebiam mensagens através do copo, como era hábito na época, e isto porque uma delas era em inglês, e Ruy Barbosa admirou-se: a mensagem em inglês tinha o estilo do jornalista William Stead que era seu amigo e fora seu companheiro em Haia, durante a Conferência Mundial da Paz.
Só muitos dias depois, Ruy Barbosa, que havia estranhado a mensagem, pois seu companheiro estava vivo, soube que Stead morrera no afundamento do Titanic!

(Texto de Freitas Nobre - outubro de 1986, extraído do livro “Lições de Sabedoria”, de Marlene Rossi Severino Nobre, editado pela Folha Espírita.)

José Antônio Vieira de Paula
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

Imagem ilustrativa

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