quinta-feira, 24 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Quando a Bíblia se refere à palavra 'Espírito', é de um desencarnado
Os anti-espíritas baseiam-se na proibição de Moisés (não de
Deus) de contato com os espíritos (Deuteronômio 18), porque os judeus faziam
comércio e chantagem com a mediunidade, além de haver entre eles muita
ignorância sobre ela.
Por que esses anti-espíritas não mandam matar a pedradas
seus filhos adolescentes rebeldes contumazes, pois é também das leis mosaicas?
(Deuteronômio 21: 21). Por que não fazem a circuncisão? Por que consomem carne
suína? E por que eles querem obedecer rigorosamente apenas à proibição mosaica
da comunicação com os espíritos? Ademais, essa própria proibição prova que
existe mesmo essa comunicação? Sim, pois Moisés não era doido para proibir uma
coisa inexistente! E na Transfiguração no monte Tabor, Jesus presidiu a uma
verdadeira sessão espírita, pois Ele comunicou-se com os espíritos de Moisés e
Elias. E dessa sessão espírita participaram também os médiuns ostensivos Pedro,
Tiago e João, que sempre eram convidados por Jesus para participarem com Ele
dos seus feitos mediúnicos.
Vejamos um exemplo, que já apareceu em outras matérias
minhas, mas que o repito para os leitores novos, para que se previnam contra as
interpretações erradas de textos bíblicos por parte de seus líderes religiosos,
com a intenção de esconderem os fatos espíritas bíblicos: “Amados, não deis
crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus,
porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.” (1 João 4: 1 e 2). As profecias são feitas por espíritos. Daí
Paulo ter-nos ensinado que os "espíritos" dos profetas são subordinados aos
profetas (1 Coríntios 14: 32), que, hoje, são chamados de médiuns. É claríssimo
que João se refere a espíritos. Se ele falasse de pessoas (profetas), ele
diria: Examinai os profetas, para saberdes se suas profecias são verdadeiras ou
falsas. Mas não, ele se refere a espíritos desencarnados manifestantes, que, às
vezes, são denominados de fantasmas. Onde está nesse texto que espíritos nele
significam pessoas (profetas)? Se ele cair no vestibular para interpretação, e
o vestibulando interpretar a palavra espíritos como sendo as pessoas
(profetas), sem dúvida que ele vai ser desclassificado no vestibular. E
observe-se que Heldade e Medade recebiam espíritos e profetizavam. (Números 11:
24 a 30).
E a prova de que o texto de 1 João 4: 1 fala mesmo de
espíritos e não de pessoas levou a Assembleia de Deus a adulterá-lo totalmente,
não mencionando sequer a palavra espíritos: “Mui queridos amigos, não creiam em
tudo que vocês ouvem, só porque alguém diz que é uma mensagem de Deus: examinem
primeiro, para ver se realmente é. Porque há muitos falsos mestres por aí.” (“A
Grande Descoberta” - Novo Testamento). E
estão fazendo outras falsificações deste texto bíblico espírita.
Realmente, não só um autor bíblico, mas qualquer outro,
quando usa a palavra espírito, está referindo-se a um espírito desencarnado.
Para que se entenda que se trate de pessoa, é necessário que isso esteja claro.
Um exemplo: Joaquim é um espírito aventureiro. Aqui se entende, claramente, que
se trata da pessoa chamada Joaquim, pois está expressa essa ideia na frase, o
que não ocorre com a passagem joanina citada, que se refere mesmo, claramente,
a espíritos!
E não foi Kardec, “o bom senso encarnado”, mas foram essa e
outras passagens bíblicas que me levaram ao espiritismo!
José Reis Chaves
www.facebook.com/jreischaves
Prof. de português e literatura
aposentado formado na PUC Minas / Escritor e jornalista colunista do diário O
TEMPO, de Belo Horizonte / Palestrante nacional e internacional espírita e de
outras correntes espiritualistas / Apresentador do programa “Presença Espírita
na Bíblia” da TV Mundo Maior / Participante do programa “O Consolador” da Rádio
Boa Nova / Tradutor de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de
Kardec, para a Editora Chico Xavier. E autor dos livros, entre outros, "A
Reencarnação na Bíblia e na Ciência" e "A Face Oculta das
Religiões", Editora EBM, SP, ambos lançados também em inglês nos Estados
Unidos.
Podem-se ler também as matérias
da coluna de José Reis Chaves em O TEMPO, de Belo Horizonte, no seu facebook e
no site desse jornal: www.tempo.com.br / Procurar colunistas. No final das
matérias, há um espaço para comentários dos leitores, espaço este que se tornou
um verdadeiro fórum de religiões. E qualquer um pode deixar seu comentário lá.
Se não quiser que seu nome apareça, use um pseudônimo. E seu e-mail nunca
aparece lá.
Obs.: Se meus livros não são
encontrados em sua cidade, eles podem ser adquiridos diretamente comigo por meu
e-mail ou telefone. Telefone: (31) 3373-6870
Imagem ilustrativa
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Como mudar os pensamentos?
Psiquiatra espírita indica
caminho possível.
Dr. Vlamir Pereira é médico psiquiatra em Cascável (PR) e
concedeu-nos entrevista sobre mudança de pensamentos para uma melhor qualidade
de vida. O texto integral ainda será publicado, mas destacamos ao leitor alguns
trechos de suas respostas. Presidente do Grupo Espírita A Caminho da Luz,
Vlamir é natural de Andradina (SP); médico anestesiologista desde 1985, possui
Pós Graduação em MBA em gestão de saúde, pelo Centro Universitário FAE e
Psiquiatria pela Universidade Positivo, ambas instituições de Curitiba (PR).
“(...)
2 - Como mudar os pensamentos?
Um atleta,que conquistou medalha de ouro, treinou muito.Para
que possamos avançar na escala evolutiva, o mesmo se aplica. Em outras
palavras, observar-nos. Auto conhecimento, que nos leva a vibrarmos com as
belezas da vida. A auto descoberta encanta! Educa. Traz paz e luz.
3 - Na prática como funciona?
Escolha novo norte. Seja realista com você. Ouça-te.
Diagnostique mágoas, ciúmes, orgulho e todas as heranças primitivas ( com
características animalescas) que carregamos. Não minta para você mesmo.Não
rumine o passado!
Escolha uma característica por vez a trabalhar. Escolheu?
Agora negocie com sua mente. Aos poucos vá substituindo-a por algo bom, útil e
verdadeiro. A imagem de um ente querido por exemplo. repita o nome dele(a)
várias vezes, ocupando assim aquele espaço tóxico na mente.
4 - Gostaria de citar algo marcante?
Me uso como “cobaia”,isto é, observo-me a cada minuto.
Quando passei a dirigir o que penso, procurando esquecer as interpéries,
aborrecimentos, mágoas, etc, a vida mudou. Assim, se eu mudei, todos o podem
igualmente. Interessante lembrar que isso é um continuo trabalho. Assim ao
atingirmos uma meta, um objetivo, imediatamente surge outro a trabalhar. A vida
fica adorável! Doce. Muito agradável. Envolvida em paz plena. Aprendemos a nos
amar.
(...)
7 - Por que, como seres humanos, nos tornamos tão
vulneráveis às sugestões infelizes e às influências que nos cercam, inclusive
espirituais?
Diria que principalmente espirituais. É uma lei natural.
Vide a questão 459 do Livro dos Espíritos. Quão vulnerável sou, eu quem
determino. É pura escolha, opção, livre arbítrio. Não podemos nos acomodar na
vulnerabilidade. Sugestões iluminadas, do mais puro e profundo amor também
existem e são intensas. Só precisamos mudar nossas “antenas”e absorve-las.
8 - Qual o grande segredo desse equilíbrio que tanto
buscamos?
Exercícios. Treinos. Vigilância.Mudança de rotas.
Escolhermos melhor, tal como um produto que compramos. Buscarmos qualidade.
Planejamento estratégico de nossas vidas, semelhante a uma empresa. Como
queremos chegar no fim do ano? Onde devemos aprimorar?
Principalmente,repetindo, não mintamos para nós mesmos! (...)”
Realmente é o grande desafio da existência, para saltarmos
das imperfeições gritantes que ainda trazemos para um estágio de mais
equilíbrio e serenidade.
Orson Peter Carrara
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segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Aborto é sinônimo de assassinato de um filho pela própria mãe
O aborto é um assunto polêmico, quando não deveria ser, pois
é indiscutivelmente um verdadeiro assassinato.
Toda vida que é eliminada por uma ação violenta, seja ela de
um vegetal, de um animal ou de um ser humano, dizemos que o ser vivo foi morto
por alguém, por um animal ou por um acidente. E quando se trata da de uma
pessoa, dizemos que ela foi assassinada. Por isso, me atrevo a dizer que, se
alguém mata um embrião, um feto humano, ele comete um assassinato!
Toda vida, pelas leis naturais, começa no instante da
concepção. Assim, biologicamente, nós começamos a existir no preciso momento de
nossa concepção ou fecundação. Assim como a criança tem uma fase bem
caracterizada de sua existência, ocorrendo o mesmo com o adulto e com o da
terceira idade, todos tiveram também as suas fases de embriões e de fetos, que
são tão importantes que, sem essas fases, nós não existiríamos. É como no caso
de uma jornada. O primeiro passo dela já é uma jornada. Também um grão de milho
debaixo da terra quando brota, buscando a luz solar, ele não é mais um grão de
milho, mas um pé de milho. Assim, igualmente, quando um espermatozoide se une a
um óvulo, formando o embrião, esse embrião já é uma pessoa, tal qual o primeiro
passo de uma jornada já é uma jornada, e o grão de milho brotado já é um pé de
milho.
A diferença entre uma criança já nascida e a ainda embrião
ou feto é que esta está numa fase ainda muito nova, enquanto que aquela já é
uma criança numa segunda fase mais adiantada. Assim, pois, os dois seres, o
uterino e o extrauterino, são crianças em fases ou momentos diferentes de suas
vidas. Uma criança de apenas um ano está num momento diferente daquela que já
está com dois anos. Assim também, pela lógica e o bom senso, tanto aquele que
elimina a vida de uma criança extrauterina, ou já nascida, e aquele que elimina
a vida de uma ainda na sua fase uterina cometem um assassinato.
Um líder religioso evangélico, fazendo uma interpretação
forçada dum texto isolado do evangelho, quer dar a entender que Jesus aceita o
aborto em alguns casos, quando se referiu Ele a Judas Iscariotes: “Melhor lhe
fora não haver nascido” (Mateus 26:24). Uma foto minha aparece destacada em
primeiro lugar na janela de “curtir” do site desse líder religioso, que
respeito, mas do qual discordo sobre a sua interpretação do citado texto
evangélico (http://bispomacedo.com.br/2010/09/03/jesus-fala-sobre-o-aborto).
Muitas mulheres de Espíritos mais evoluídos nem querem ouvir
falar dessa palavra aborto. É que elas, como nós dissemos, consideram-na também
como sendo sinônima de assassinato.
E essa questão de assassinato de fetos é muito séria para a
mãe que faz aborto. Ela terá graves problemas psicológicos, traumáticos e de
sentimentos de culpa pelo resto de sua vida, daí que ela até precisa de uma
assistência psiquiátrica e psicológica.
Realmente dói muito a consciência de quem viola uma das leis
naturais ou divinas, como o é a do aborto!
E não é para menos, pois é como se a mãe que faz aborto
fosse uma juíza que proferisse uma sentença de morte para um ser humano
totalmente inocente, indefeso, e que, além disso, é seu próprio filho, e que
ela, até por instinto, deveria proteger!
José Reis Chaves
Belo Horizonte, MG (Brasil)
imagem ilustrativa
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
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