segunda-feira, 4 de abril de 2016
Muito apropriado
A Influência e o ExemploPoderia ser mais uma brincadeira de mau gosto, mas veja o que acontece quando a influência ao lado é positiva!Mensagem de Gordon B. Hinckley
Publicado por MundoemCores.com em Quarta, 10 de fevereiro de 2016
sábado, 2 de abril de 2016
02 de abril de 1910
Ele nasceu na data que dá título à presente abordagem. Sim,
Pedro Leopoldo (MG) foi seu berço natal no distante 1910. De infância pobre e sofrida, órfão de mãe em
tenra idade, sua vida foi de lutas, mas deixou um legado inestimável para a
cultura e a evolução humanas.
Como é de conhecimento geral, a produção psicográfica de
Chico Xavier foi intensa. Centenas de livros publicados por diferentes
editoras, milhares de páginas recebidas de centenas de espíritos. Muitos desses
livros foram traduzidos para outros idiomas, muitos textos compactos em
mensagens objetivas e práticas, rápidas de ler, se transformaram nesses
volantes avulsos impressos e distribuídos gratuitamente por todo o país e
exterior. A vida de Chico, seus exemplos e casos de intensa sensibilidade e
ensinos para a mente popular, se transformou em peças de teatro, foi motivo de
filmes para o cinema, com grande sucesso. Mas não é só.
Várias pessoas se debruçaram sobre seus dados biográficos,
sobre os casos que viveu com os exemplos de humildade e solidariedade estendida
a qualquer pessoa que o procurava, e transformaram esses casos e exemplos em
motivação para outras obras que trazem a experiência da convivência com o
médium. Muitas pessoas que conviveram com Chico publicaram livros sobre essa
personalidade incomparável.
O que não dizer das cartas psicografadas, também muitas
delas transformadas em obras de conforto para entes queridos separados pelo
fenômeno biológico da morte física?
Mas a obra de Chico não se restringe, porém, a apenas obras
de conforto e consolo. Há que se destacar também a produção literária de
caráter científico produzidas pela mediunidade exemplar de Chico Xavier.
Cite-se algumas obras específicas do Espírito Emmanuel e praticamente toda a
obra produzida pelo Espírito André Luiz.
E isso sem contar com o perfil da recepção de versos e poesias de
personalidades marcantes da cultura brasileira e portuguesa. O que não impediu
também a recepção de textos em outros idiomas, muitas vezes com as duas mãos,
simultaneamente, e em algumas ocasiões com a mão esquerda escrevendo de trás
para frente.
É realmente uma vida fenomenal, diferente, marcante! Uma
vida que influenciou muitas outras vidas. Mais pelo exemplo que pelo fenômeno,
ressalte-se. Seu perfil moral enquadra-se perfeitamente nas qualidades
elencadas por Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo com o subtítulo
O Homem de Bem, constante do capítulo XVII, item 3, que indicamos ao leitor a
título de reflexão para comparação sobre a conduta de Chico e as qualidades ali
elencadas pelo Codificador do Espiritismo.
Mas ainda não é só. Chico foi indicado para o Prêmio Nobel
da Paz, foi eleito O Maior Brasileiro de todos os tempos, em promoção pela rede
de TV SBT, em 2012. Foi protagonista do famoso programa de TV, Pinga Fogo, da
extinta TV TUPI, na década de 70, com grandes picos de audiência que o tornaram
ainda mais conhecido e respeitado.
Vários foram os programas de TV que exibiram reportagens
sobre sua vida, seu legado, suas lutas e seus exemplos, muitos deles
entrevistando-o diretamente, com enorme repercussão na mídia. Chico também
recebeu vários títulos de Cidadania, de mais de uma centena de cidades brasileiras.
Um Memorial foi construído em Uberaba (MG) para preservar sua memória e muitos
eventos pelo país todo homenageiam seu nome querido.
Soma-se a tudo isso, ainda, o título de Maior Brasileiro da
História, em votação popular pela revista Época, em 2006, e eleito também o
Mineiro do Século XX, em votação promovida pela TV Globo Minas, em 2000. Além
da Comenda Paz, outorgada pelo Governo de Minas Gerais, em 1999. Isso sem dizer
das inúmeras personalidades famosas que igualmente o procuravam, de artistas a
políticos e cientistas internacionais.
E ele, muitas vezes centro das atenções e de disputas –
inclusive jurídicas, permaneceu intocável na moralidade e na humildade.
Perfilou sua vida com exemplos de simplicidade e modéstia, deixando um legado
exemplar de conduta moral inquestionável. Seja pelo desprendimento – tudo que
lhe chegava às mãos como manifestação de gratidão ele repassava para os
necessitados que o buscavam – ou pela humildade que o caracterizou durante toda
a vida.
Sua fidelidade ao Cristo emociona, sensibiliza, toca o
coração!
Não há como não se emocionar diante de sua figura simples,
frágil, mas saturada de bondade e compreensão. É o que mais lhe marca a
personalidade. Apesar de sua sabedoria e grandeza, não demonstra isso em nenhum
gesto ou atitude. Vive simplesmente o amor.
Não é por acaso que foi chamado o Homem Amor. Nossa
homenagem, pois, de gratidão, à sua data natalícia: 02 de abril...
Orson Peter Carrara
terça-feira, 29 de março de 2016
Mediunidade sempre existiu. Espiritismo só a partir de Kardec
O fenômeno mediúnico sempre existiu, pois é uma habilidade inata que todos os homens possuem, em maior ou menor grau. Sua utilização, entretanto, nem sempre foi bem orientada.
Nos primórdios da humanidade, era praticada apenas pelos chamados “iniciados”, ou seja, homens ou mulheres especialmente treinados e que, muitas vezes, a exerciam com fim egoísta e material. Essa é a razão pela qual Moisés chegou a proibir o intercâmbio mediúnico (Deuteronômio, Cap. 18, vs. 9-12), embora Moisés também fosse médium, o que bem demonstra que a sua intenção não era condenar a mediunidade, mas coibir os abusos então existentes.
Mais tarde, a passagem de Jesus entre nós marcou a “liberação” do uso da mediunidade, já que Ele, em muitas passagens, afirma, ensina e exemplifica a prática mediúnica. É interessante observar que, no Novo Testamento, não há uma única passagem em que a proibição de Moisés seja mencionada. O próprio Mestre estimulou as faculdades mediúnicas nos discípulos (“conferiu-lhes o poder”), ordenando que trabalhassem com elas (“curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios”) (Mt. 10, vs. 1 e 8.)
Alguns séculos depois, ignorando a postura de Jesus, as religiões dominantes tentaram novamente proibir a mediunidade. Não lhes interessavam as revelações dos Espíritos tais como a lei de que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, nesta ou numa próxima reencarnação, ou ainda que Jesus não se sacrificou para “pagar” pelos pecados de toda a humanidade, mas sim para nos mostrar o verdadeiro caminho da salvação. E assim por diante, ou seja, nada das lendas que interessavam ao poder religioso a fim de manter o domínio das mentes.
Como sói acontecer em tais situações, passaram então a inventar mentiras, do tipo “a mediunidade é obra do demônio”. E perseguiram de forma implacável os que a praticavam, sob a acusação de serem feiticeiros.
Entretanto, não se pode proibir aquilo que faz parte das leis naturais, da mesma forma que não se pode insistir que o Sol gira ao redor da Terra, quando a ciência prova o contrário...
Como toda semente só germina em terra fértil e na época certa, os desígnios superiores aguardaram o passar dos séculos, até que as luzes intelectuais e científicas permitissem uma discussão menos fanática sobre o tema.
E foi aí que surgiu o Espiritismo, com a publicação de O Livro dos Espíritos, organizado por Allan Kardec, em 18 de abril de 1857, marco da nova fase da evolução humana.
Primeira pergunta de Kardec aos Espíritos, contida nessa obra: que é Deus? (Atenção ao detalhe, que e não quem). E a resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.
E segue com perguntas e respostas cada vez mais oportunas e inteligentes sobre a justiça e o perfeito equilíbrio das leis divinas.
Pedro Fagundes Azevedo
Ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre, é jornalista.
tvp-sul-az@uol.com.br
Porto Alegre, RS (Brasil)
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