“Nem só de pão vive o homem.” – Jesus. (Mateus, 4:4.)
Incomparável a coragem e a capacidade de Jesus para levar adiante seu sublime e santo ministério de amor diante dos homens.
Convocando um pequeno grupo de Apóstolos, percorreu espinhosas estradas, visitou diversas comunidades, curando enfermos, saciando famintos, esclarecendo equivocados e espalhando esperança por onde passou.
Veio ao nosso planeta para nos trazer a luz que nos iluminaria os caminhos escuros que trilhávamos em termos morais e espirituais, enfrentando as mais estranhas situações de desrespeito dos poderosos da época, que sentindo a nobreza e a pureza contidas nas suas mensagens e nos seus exemplos, procuravam impedi-lo de continuar a esclarecer o povo ignorante que exploravam sem piedade.
O Mestre sabedor do que se passava, simplesmente seguiu levando aos corações necessitados e desesperados a esperança em dias melhores no porvir, assegurando que a Justiça Divina a todos recompensaria com as bênçãos da alegria ou com os tormentos da infelicidade contemplando a cada um com o que de fato fez por merecer.
Por estar sempre junto aos pequeninos e sofredores do mundo, foi categorizado como agitador social, mesmo agindo sempre de forma pacífica e respeitosa no convívio com seus irmãos. Fazendo-se humilde diante dos poderosos adversários, jamais se negou a agir de maneira amorosa e respeitosa para com todos, sendo sempre o mesmo no atendimento e no ensino na orientação e no socorro dos próprios adversários e perseguidores que dele precisaram.
Aos escravos da ambição e do egoísmo arrastados pela ilusão e guiados pela vontade enfermiça que aceitamos com facilidade, sem qualquer reflexão e que nos determinam posturas equivocadas de inveja, vaidade, avareza, etc., de forma insana norteando as ações perniciosas e imprudentes que empreendemos, Ele ensinou a mirar os mais nobres objetivos existenciais.
“Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna (…)” (1)
É exatamente assim a postura de todos aqueles que se decidem por seguir o nosso Modelo e Guia, vencendo suas dificuldades e esforçando-se por buscar a reforma íntima tão necessária ao nosso crescimento espiritual.
Dessa forma, não nos resta alternativa diferente conforme nos assevera a Doutrina dos Espíritos, que não seja a decisão corajosa de testemunhar os ensinos e exemplos de Jesus, através da fé raciocinada que nos ensina a filosofia religiosa que seguimos.
Pensemos nisso!
Referências:
Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Livro Fonte Viva, Cap.18.
Francisco Rebouças
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