segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) e sua coragem de dizer a verdade


Existe nos meios científicos uma desconfiança com relação a questões religiosas, principalmente no Ocidente, por causa dos conflitos de outrora entre a Igreja e os cientistas.
Todas as civilizações tiveram e têm seus profetas, pajés, feiticeiros, pitonisas, médiuns, benzedores, xamãs e exorcistas. E Jesus, seus apóstolos e discípulos tiravam espíritos obsessores de doentes, curando-os.
Padres e pastores sempre praticaram o exorcismo, embora erradamente, e por isso, nem sempre têm sucesso nas tentativas de afastarem espíritos, como o têm os espíritas. Como disse o padre Jonas Abib (Canção Nova), criticando os fiéis católicos por sua pouca fé, quando a coisa fica preta para eles, eles correm para o centro espírita!
A doutrina dos espíritos é a religião que mais entende de espíritos e é também a que mais é aceita por cientistas, inclusive de prêmio Nobel. Há uma distância muito maior entre o cristianismo e o materialismo do que entre qualquer tipo de espiritualismo e o cristianismo. Mas infelizmente, durante séculos, grande parte do cristianismo ficou mais voltada para o materialismo do que para as outras correntes espiritualistas. Seria por concorrência?
Os cristãos dos primeiros 5 séculos aceitavam normalmente a reencarnação. A Igreja só a condenou no Concílio Ecumênico de Constantinopla (553). Uma parte do cristianismo de hoje prega a ressurreição do espírito, mas tem que ser junto com a do corpo. E essa importância dada à matéria carnal pode ser a causa inconsciente da crença de que o espírito, sem o corpo, como que aleijado, fique inapto para a ressurreição, quando pelo espiritismo, a razão, a Ciência espiritualista e a Bíblia, o que ressuscita é só o espírito. (1 Coríntios 15: 44 e 50; João 6: 63; 1 Pedro 3: 18; Mateus 22: 30; Gêneses 3: 19; e Eclesiastes 12: 7). Aliás, o que o espírito iria fazer com seu corpo no mundo espiritual, se lá não há lugar para a matéria carnal? (1 Coríntios 15: 50).
De fato, o espiritismo, é mesmo a religião mais identificada com a Bíblia e a Ciência. Estudemo-lo e comprovemos essa grande verdade. Por exemplo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou recentemente, em seu “Código Internacional de Doenças”, a obsessão provocada por espíritos, demonstrando a verdade espírita e bíblica sobre a influência dos espíritos em nossa vida (questão 459 de “O Livro dos Espíritos”, de Kardec, e Efésios 6: 12). Mas Kardec ensina que, se amanhã, houver contradição entre um princípio espírita e a Ciência, que sigamos a Ciência. Essa prudência de Kardec é muito válida, pois os espíritos não são infalíveis.
Porém todos os postulados espíritas têm sido comprovados pela Ciência.
Mas como alguns desses princípios prejudicam os interesses profissionais de líderes religiosos de outras crenças, eles se juntam à cantilena dos materialistas contra a doutrina dos espíritos, apesar de agora ela contar até com o apoio da OMS.
E deixo para você mesmo responder, prezado leitor, a seguinte pergunta: Qual é a religião que mais preocupa as outras e que, por isso mesmo, sempre foi e é a mais atacada?

Na Rede Mundo Maior, por parabólica digital, aberta em algumas regiões, a cabo e internet, “Presença Espírita na Bíblia” com este colunista, às 20h das quintas-feiras, com reprise às 23h dos domingos. www.redemundomaior.com.br - Para seu comentário: penb@redemundomaior.com.br - Na Rede TV, o “Transição”, aos domingos, às 16h15, com reprise nas segundas-feiras, à 1h45.

Obs.: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site www.otempo.com.br - Clicar o item “TODAS AS COLUNAS”.
Podem ser feitos comentários abaixo da matéria sobre ela e outros comentários. Ela está liberada para publicações. Meus livros: “Presença Espírita na Bíblia“, Ed. Chico Xavier em Parceria com a Ed. Sinal Verde, SP; “A Face Oculta das Religiões”, Ed. EBM, SP; “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência”. Ed. EBM, SP; “O Espiritismo Segundo a Bíblia”, Ed. e Distribuidora de Livros Espíritas Chico Xavier, Santa Luzia, MG; e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte, MG, ww.literarium.com.br Meus livros podem ser adquiridos comigo: Telefone (31) 3373-6870 - Email: jreischaves@gmail.com com a Ed. Chico Xavier, www.editorachicoxavier.com.br Telefone: 0800-283-7147, a Ed. Sinal Verde: www.sinalverdelivros.com.br Telefone: (11) 2409-1540, e com a Ed. EBM www.ebmeditora.com.br Telefone (11) 3186-9766.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O que ensino às minhas filhas


Ensino não o que faço, mas aquilo que eu tento fazer.
Como Espírito encarnado, ensino-lhes a respeitar suas limitações, crescendo um pouco a cada dia, mas sem perder de vista o ideal da melhoria constante.
Não deixo de mostrar a elas que cada um é um irmão que deve ser respeitado, em suas potencialidades e dificuldades, e que o dito inimigo de hoje pode ser um grande amigo amanhã.
Às minhas filhas tento mostrar o valor do dinheiro e a dor que traz a sua falta, assim como o fascínio que traz o seu excesso. Falo que o que acontece ao próximo, que padece de carências, é problema nosso sim.
A cada erro ou insucesso, procuro identificar junto a elas as oportunidades de aprendizado e afirmo que devemos ter a mente aberta sempre para novas soluções, aprendendo a levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Procuro mostrar-lhes o equilíbrio do verbo ouvir com o verbo decidir, na certeza de que o medo e a coragem foram dados por Deus com um propósito, a se ajustar na dinâmica da vida.
A elas falo da importância da religião, não só como forma de aprimorar a espiritualidade de cada um, mas como uma oficina de trabalho no desenvolvimento útil de suas potencialidades.
A cada dia apresento a lição da iniciativa, de que elas não devem ser omissas, ainda que a bravura deva ser acompanhada da prudência, que nos protege das armadilhas e joguetes.
Por fim, ensino a respeitarem os bens alheios e coletivos e que o sucesso fácil pode se converter em uma vergonha maior, nos caminhos rápidos e sem volta.
Como pai, tento ensinar-lhes algumas coisas, antes que o mundo o faça, com menos paciência e de forma mais assertiva.

Marcus Vinícius de Azevedo Braga
acervobraga@gmail.com
Brasilia, DF (Brasil)

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