sábado, 20 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
O Cristianismo está dividido entre os dogmas e o evangelho
Com o assunto que
vamos tratar, não queremos desprestigiar, menos ainda ofender, nenhuma religião, pois sigo o espiritismo que respeita todas as crenças, não condenando
nenhuma. Mas relembro aqui que, frequentemente, muitas pessoas, por serem
orgulhosas e fanáticas com sua religião, elas se revoltam ao ouvirem ou ao
lerem alguma crítica contra seu modo de crer. Não estranho, pois, isso! Aliás,
às vezes, o que menos queremos saber são verdades ainda desconhecidas por
nós!
Há dois
cristianismos: um evangélico e outro que segue mais os dogmas. O evangélico,
que se baseia no evangelho e nas suas variações no Novo Testamento, é aceito
pela grande maioria dos cristãos, sem nenhum problema, embora, na prática, nem
sempre vivenciado. Já o dogmático é constituído de doutrinas polêmicas, pois se
apoia em interpretações forçadas da Bíblia, ora alegóricas, ora literais. E é
por isso que essas doutrinas viraram dogmas. E, no passado, ai de quem negasse
publicamente um deles! Os líderes religiosos, em tudo que falam, eles se
referem a um dos principais dogmas. Seria isso fanatismo, insegurança ou
lavagem cerebral nos fiéis?
Vamos ver uns
exemplos dos dogmas cristãos, com os quais se criou o da Santíssima Trindade. O
de que Jesus é Deus tal qual o Pai, e que surgiu com o Concílio Ecumênico de
Niceia (325). O do Espírito Santo, que diz que ele é também Deus, teve início
no citado concílio e se firmou mais no de Constantinopla (381) e outros
posteriores. Mais alguns outros dogmas: o da Comunhão dos Santos, que prega o
intercâmbio de colaboração recíproca entre os espíritos desencarnados e
encarnados, isto é, entre os seres do mundo espiritual e os do nosso mundo
físico. Ele se tornou polêmico para os cristãos apegados ainda ao Judaísmo, em
que Moisés (não Deus) proibiu o contato com os espíritos. (Deuteronômio
capítulo 18), tal como acontece, ainda hoje, com o espiritismo. O dogma da
Transubstanciação ou Eucaristia, que afirma que, depois de consagrados o vinho
e a hóstia se tornam o Corpo real de Jesus. Originou-se da interpretação
literal dos textos evangélicos: “Isto é meu corpo” e “isto é meu sangue.” Os
protestantes, os evangélicos e os espíritas os interpretam figuradamente.
Cremos que a Transubstanciação oficializada no Concílio Ecumênico de Trento
(1545 a 1563) ganhou muita força entre o clero católico, porque ela dá muito
prestígio para os padres e bispos, pois, segundo muitos deles, é só deles esse
poder de transformar a hóstia e o vinho no Corpo e sangue reais de Jesus! Já
ouvi padres dizerem que eles são superiores a Nossa Senhora e aos anjos, que
não possuem esse poder que eles têm! E termino essa relação de alguns dogmas
com o da Infalibilidade dos papas em assuntos de moral e de religião, criado no
Concílio Ecumênico Vaticano I (1870).
Uns líderes
religiosos estão dizendo que o espiritismo não é cristão, porque ele não aceita
alguns dogmas. Mas entre eles mesmos há os que recusam alguns. E Jesus disse
que seus discípulos serão conhecidos por se amarem uns aos outros, não, pois,
por crerem em certas doutrinas dogmáticas criadas por grupos de teólogos
imaturos do passado!
Na TV Mundo Maior,
canal aberto e a cabo em algumas regiões, por parabólica digital e
www.tvmundomaior.com.br, o “Presença Espírita na Bíblia”, com Celina Sobral e
este colunista, às 20h das quintas, e às 23h dos domingos etc (ver a grade de
programação). Perguntas e sugestões: presenca@tvmundomaior.com.br
José Reis Chaves
Escritor,
Professor de português pela PUC-Minas, Jornalista, Biblista, Teósofo,
Pesquisador de Parapsicologia e do Espiritismo na Bíblia, Radialista, Palestrante
no Brasil e exterior, estudou para padre Redentorista, tradutor de "O
Evangelho Segundo o Espiritismo", editado pela Editora Chico Xavier, e
colunista do diário O TEMPO, de Belo Horizonte, às segundas-feiras.
www.otempo.com.br
Imagem ilustrativa
sábado, 13 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Respeito à Pátria, compromisso inadiável!
A vida permitiu-nos renascer no Brasil, a querida Pátria que
nos acolhe. A história do país, na colonização, nos embates para a construção
da democracia e mesmo nos gigantescos desafios da atualidade – onde se incluem
a violência e o tráfico, o contraste entre os interesses de variadas ordens e a
corrupção, entre outros itens dispensáveis de serem citados –, também apresenta
os benefícios de um povo aberto, feliz, descontraído, ardente na fé e na
disposição.
É nosso querido Brasil, gigantesco em proporções geográficas
e na diversidade que se apresenta em todos os aspectos! Bendita pátria!
Por outro lado, o país acolheu a Doutrina Espírita como
nenhum o fez. Das sementes germinadas em solo francês, foi aqui que a grande
árvore do conhecimento se fez gigante como o próprio país continental. E nós
temos a felicidade de conhecer essa Doutrina maravilhosa que inspira ações de
caridade – em toda a extensão da palavra –, convivência fraterna e amiga por
toda parte. Apesar das dificuldades e limitações humanas que são nossas,
individuais e coletivas, ele, o Espiritismo, espalhou e espalha seus frutos
pelas mentes e corações que o buscam ou são beneficiados por sua imensa luz.
Estamos no mesmo país que recebeu o cognome de Coração do
Mundo, Pátria do Evangelho, justa e coerente adjetivação para um povo ameno,
solidário, apesar das lutas próprias de nossa condição humana. É aqui que as
variadas expressões religiosas se manifestam para conduzir mentes e corações; é
também nessa terra querida que nasceram ou renasceram almas que conhecemos sob
os abençoados nomes de Irmã Dulce, Zilda Arns, Chico Xavier, Divaldo Franco,
Dr. March, Dr. Bezerra de Menezes, entre tantos outros ilustres filhos que lhe
dignificam o nome, sendo impossível citar todos e mesmo especificá-los por
área, tamanha a variedade e quantidade de benfeitores que aqui vieram e ainda
aqui vivem.
Setembro lembramos a Pátria, desde os tempos escolares.
Setembro também normalmente estamos às vésperas das eleições, como ocorre agora
em 2014. Isso lembra responsabilidade, comprometimento, ética. Afinal, temos um
compromisso com o país, com a coletividade brasileira. Qualquer cidadão está
comprometido com a segurança, com os valores do país, com a obrigação moral da
retidão e da gratidão, que se estendem por ações em favor do bem comum. É o
dever! Não apenas um dever cívico, mas o dever moral para conosco mesmo e para
com o próximo, como indica o Espírito Lázaro em O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Aliás, lembrando a Codificação Espírita, há que se ater às Leis
Divinas, didaticamente apresentadas pelo Codificador em O Livro dos Espíritos.
Leis que baseiam-se no amor, diga-se de passagem, mas igualmente são justas e
misericordiosas.
Por tudo isso, a reflexão sobre nosso papel de brasileiros
perante a Pátria Brasileira inclui-se igualmente no dever, ainda que apenas por
gratidão pelo país que nos acolhe, garantindo-nos a paz desse foco irradiador
de trabalho e fé que é o Brasil. Tamanho compromisso dispensa corrupção,
egoísmo e tolas vaidades. Pede-nos, isso sim, trabalho e dignidade, exatamente
pelo alto compromisso que todos temos com a vida e seu significado. O que
significa, em termos de eleições para outubro próximo, o compromisso com a
decência e a escolha consciente sem outros interesses que não os da
coletividade.
Repare o leitor atento que, quando ouvimos o Hino Nacional,
a emoção nos envolve completamente. É o sentimento de compromisso com a missão
da Pátria que integramos. O renascimento no país não é obra do acaso. Indica
comprometimento e programação sabiamente elaborada. Saibamos respeitar e
cumprir o que antes prometemos.
O Brasil tem grande papel a exercer junto à Humanidade.
Filhos dignos, espíritos preparados e nobres estão sempre presentes como
autênticos faróis a conduzir a coletividade. Sejamos daqueles que honram nossa
condição humana e brasileira! Exemplos não faltam.
Por gratidão, ao menos, ao querido e grandioso Brasil!
Lembremo-nos: o planeta construído por Jesus teve na mente e planejamento do
Mestre da Humanidade a inclusão desse país incomparável, onde germinam as doces
brisas do Evangelho.
Orson Peter Carrara
sábado, 6 de setembro de 2014
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