No dia 3 de julho, quinta-feira, estreia nos cinemas o filme Causa e Efeito. O tema é pertinente aos diversos desafios atuais enfrentados pela sociedade humana, exatamente no que diz respeito às ações e reações ou consequências de atitudes, posturas e desdobramentos, nem sempre saudáveis, que se refletem no tempo.
Afinal, a pergunta que sempre fica: há um destino traçado? Como encarar os extremos que todos vivemos na área do intelecto, da moralidade, do equilíbrio ou desequilíbrio emocional e psicológico e mesmo da diversidade social tão gritante que emoldura a vida humana?
E os acidentes, as tragédias, as doenças terminais, as deficiências físicas e mentais, as limitações e carências que caracterizam a vida humana? De onde as causas de tantas diferenças? E a diversidade dos desdobramentos de cada atitude, fato ou circunstância?
O tema é empolgante e lembra uma realidade patente: há uma causa que se desdobra num efeito imediato ou remoto, com desdobramentos infinitos no tempo. E por outro lado há igualmente várias causas que se desdobram num único ou vários efeitos, envolvendo uma vida única ou entrelaçando outras vidas. Como entender a complexa questão?
A temática faz pensar, provoca reflexões de abundância e levanta questões que sempre estão presentes nos debates e perguntas que se multiplicam conforme avança a sociedade humana com seus complexos e desafiadores degraus da história humana.
E mais interessante porque cada caso é um caso. Não há dois idênticos e muitos deles se entrelaçam ou em muitos outros casos em nenhum ponto se encontram.
É a lei de causa e efeito. Agora todo o manancial teórico da velha questão foi transformado em filme, numa síntese para provocar reflexão expressiva naqueles que assistirem a produção. E não se pense que os efeitos ou desdobramentos são sempre desagradáveis ou desastrosos. Em absoluto. Muitas vezes os efeitos são saudáveis, construtivos ou de extraordinário benefícios individuais ou coletivos, a depender, é claro, da causa ou causas iniciais que motivaram o efeito no tempo. Claro! Afinal, o cuidado, a prudência, as boas ações e iniciativas com responsabilidade e bondade só podem mesmo gerar efeitos que trazem felicidade. No mesmo sentido, alcança-se o lado oposto. Negligência, vícios, perversidade, descuidos e leviandades só podem gerar más consequências.
Para motivar o leitor, apresento a sinopse: O policial Paulo levava uma vida bastante tranquila com sua família, sendo casado e tendo um filho. No entanto, em um determinado dia, sua família é atropelada por um motorista bêbado. O culpado pelo crime não foi preso, e Paulo decide fazer justiça com suas próprias mãos, acabando com todos aqueles que a quem considera criminosos. Eis que Paulo é contratado para assassinar uma jovem, porém, ele não consegue concluir a missão e resolve fugir com sua “vítima” para tentar protegê-la. Paulo se apaixona por ela e ambos decidem reajustar suas vidas. E aí procuram ajuda, o que traz o desdobramento da produção cinematográfica.
Não deixe de ver. E se possível peça a exibição do filme em sua cidade ou em Shopping próximo. Afinal, com os desafios pessoais e sociais intensos da atualidade, o filme traz um bom momento para pensar sobre as razões e finalidade de viver e construir o próprio equilíbrio.
Orson Peter
Carrara