sábado, 4 de abril de 2015

Na reta final para um novo mundo


Como sabemos, o nosso planeta está passando por um período transitório; de um orbe de Expiações e provas, para um mundo de Regeneração. Encontramo-nos na reta final deste processo. 
Temos ciência de que este período é a última chance que alguns Espíritos estão tendo no que concerne a viver em uma nova esfera, onde, ao invés do mal prevalecer, o bem reinará. Desta forma, esses Espíritos estão agindo, provocando maior barulho e de tal forma, que as suas ações são mais notadas. Como nem todos conseguirão permanecer habitando nesse novo globo, vários indivíduos colocam em evidência sua perversidade, causando mal aos outros, conforme estamos notando sempre nos noticiários da mídia. 
Talvez a solução do problema da criminalidade seja encontrada a médio e longo prazo. Creio no combate ao crime, educando moral e intelectualmente o criminoso. O nosso dever é compreender esta situação, baseando-nos na aplicação dos ensinamentos exarados por Jesus. 
De acordo com as informações que temos, a transição evolutiva de um planeta não se faz repentinamente. Aventar na concretização desta conjetura tornar-se-ia muito insensato de nossa parte. Evidentemente que esta mudança é feita de modo gradativo, ao longo dos séculos. 
Num passado distante, essa bola onde vivemos foi, por um período de tempo, um mundo primitivo, o qual, com o advento de Jesus ao nosso círculo, passou a ser enquadrado na categoria seguinte e é assim até os dias de hoje. 
Atualmente, a tecnologia dos transplantes utilizando-se das células-tronco é uma realidade entre nós. Acho que este é um enorme sinal de mudança. 
É bem possível que daqui a cem, duzentos ou trezentos anos, a ciência humana já tenha tecnologia suficiente para evitar o nascimento de crianças com doenças incuráveis ou com alguma deformidade. Hipótese plenamente viável, porquanto este globo já não estará recebendo Espíritos com grandes débitos. 
Ademais: faz mais de dois mil anos da vinda do Sublime Rabi a este orbe, e nesse período houve significativa mudança, embora, saibamos que as coisas ruins são mais divulgadas do que as outras. 
Tendo tudo isto em vista, acho perfeitamente aceitável a expressão "encontramo-nos na reta final", referindo-se à evolução de nosso planeta.

Hugo A. Novaes
Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)

Imagem ilustrativa

sexta-feira, 3 de abril de 2015

USP comprova: Energia liberada pelas mãos tem o poder de curar


Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou. 
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou. 
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.” 
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Postado por Miguel Galli às 23:36 em 25/11/2011
Fonte: Monica Heymann Fedele

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Comemoração dos 105 anos de Chico Xavier


Em 2 de abril de 2015 são comemorados os 105 anos de nascimento de Francisco de Paula Cândido Xavier, o médium mineiro...
Posted by Federação Espírita Brasileira on Quinta, 2 de abril de 2015

terça-feira, 31 de março de 2015

Bebês de três pais e os desafios éticos


A recente aprovação de transplantes mitocondriais pelo parlamento inglês estabelece um novo divisor de águas para a humanidade, especialmente para casais que aspiram gerar bebês saudáveis. Inicialmente cumpre recordar que a técnica autorizada prevê a substituição – por meio de fertilização in vitro – do DNA mitocondrial doente oriundo da mãe biológica por outro saudável pertencente a uma doadora. É importante destacar que a técnica proposta viabiliza a transferência genética entre as duas mulheres antes da geração do zigoto, isto é, a célula com núcleo único produzida no ato da fecundação do óvulo pelo espermatozoide.
Portanto, trata-se de um processo no qual a manipulação genética se dá em células ainda não fecundadas, ou seja, sem o embrião da vida. Posto isto, os embriões gerados por meio desse complexo processo estão sendo denominados de “bebês de três pais”. No entanto, é forçoso reconhecer que o DNA mitocondrial da doadora não fornece absolutamente nenhuma característica genética ao feto. Na verdade, a herança genética, propriamente dita, é atribuição do DNA nuclear. Este último, aliás, é responsável por 99,98% do código genético humano.
Nessa condição, o DNA nuclear é, por assim dizer, o agente determinante para o estabelecimento da cor dos nossos olhos, da nossa estatura, da nossa eventual propensão para engordar ou de vir a sofrer determinadas doenças ao longo da vida. Vale frisar que na implantação do transplante mitocondrial, o DNA nuclear é integralmente preservado. Desse modo, os cientistas eliminam qualquer possibilidade de que um óvulo, que tenha tido seu DNA mitocondrial alterado, apresente qualquer semelhança com a doadora.
Assuntos como o ora discutido tendem a gerar intenso debate e polêmica. Certos setores religiosos e da imprensa vislumbram em tais descobertas e possibilidades o perigo do homem querer “brincar de Deus” ou de criar uma raça supostamente perfeita, como foi outrora cogitado em relação à ariana. Há, sem dúvida alguma, justificada preocupação com tudo o que diz respeito à manipulação genética. Há também aí uma linha muito tênue entre o que é eticamente aceitável e as experiências/iniciativas científicas abjetas.
Mas é, por outro lado, também perfeitamente compreensível que pais se empenhem em gerar uma prole saudável e apta a se sobressair positivamente no mundo. Afinal, pode-se indagar que tipos de pais, em sã consciência, ficariam felizes pelo fato de procriar filhos potencialmente portadores de certas moléstias? Convenhamos que tal hipótese chega a beirar o absurdo. É igualmente aceitável que a ciência trabalhe para uma melhor adaptação e/ou evolução da raça humana seja por meio da supressão da manifestação de certas doenças e anomalias físicas, seja pela exploração de alternativas que pelo menos mitiguem tais efeitos.
É, enfim, difícil não querer afastar – especialmente quando os pais têm recursos para tal – a possibilidade de ter um filho com propensão a nascer com algum tipo de doença incubada como o câncer de seio, ou doença de Alzheimer, Mal de Parkinson ou outras anomalias genéticas. Posto isto, como lidar com questões tão complexas de forma apropriada? É pertinente lembrar que manipulação genética é algo que, segundo os especialistas em ufologia, vem permeando a raça humana desde tempos imemoriais. Nesse sentido, os argumentos por eles apresentados são no mínimo intrigantes.
Seja como for, o plano espiritual não poderia deixar, por sua vez, de analisar tão complexa problemática. E o Espírito Joanna de Ângelis tece interessantes considerações, na obra Dias Gloriosos (psicografia de Divaldo Franco), sobre o assunto que valem a pena resgatar. A benfeitora esclarece que “Ao lado dessa busca respeitável, sem dúvida, mas que foge ao programa da reencarnação de muitos Espíritos endividados que, se liberados da injunção aflitiva, incidirão em outros mecanismos depuradores...” (ênfase nossa). 
Diante do quadro atual, é pouco provável que a comunidade científica – que, de modo geral, tem pouca afinidade com as coisas da religião, embora esteja havendo algum progresso no estabelecimento de tal ligação – venha deliberadamente a frear tais esforços. Eventuais aberrações científicas, conforme aventa a benfeitora, como o trabalho para alterar, por exemplo, “... o sexo do zigoto, ou mais tarde do feto, mesmo que se encontre em processo de formação física”, devem ser veementemente condenadas. Tais experimentos são absolutamente cruéis e desumanos. Cientistas que se envolvem em tão nefasta linha de pesquisa desrespeitam sagrados limites éticos e morais, e certamente pagarão muito caro perante as leis divinas por tamanha hediondez.
Joanna de Ângelis alerta, aliás, nesse particular, que “... ao abuso do conhecimento em qualquer área sempre correspondem danos equivalentes” (novamente, ênfase nossa). De modo a esclarecer ainda mais certos pontos capitais, a nobre mentora enfatiza que “Parece a esses investigadores dos emaranhados segredos da existência planetária, que lhes é facultado brincar de Deus, alterando os códigos genéticos e criando aberrações para atendimento do seu luxo criativo [...]”. 
No entanto, como a maioria não envereda pelas sábias veredas estribadas na epistemologia espiritual tem-se a configuração de um quadro no qual “O desconhecimento causal ou proposital do Espírito, por esses investigadores, e o seu alto índice de presunção intelectual fazem que, desatentos às causalidades divinas, se arvorem em criadores de outros homens que deixariam de acompanhar o processo da Natureza, exclusivamente direcionados pelas suas paixões...”.
Por isso tudo, adverte a sábia mentora que “Cabe, porém, ao cientista, curvar-se ante a grandeza do Cosmo e interrogar-se até onde têm lugar os direitos que se atribui, especialmente no que diz respeito ao que pretende corrigir no conjunto ou em parte, a Lei natural”. E aqui é imperioso que o(a) candidato(a) a descobridor do conhecimento se empenhe em conquistar um patrimônio moral e espiritual considerável em paralelo ao técnico-científico, de tal maneira que as suas contribuições e trabalho estejam sempre alinhados com o bem.
Joanna de Ângelis pondera que “A engenharia genética será, naturalmente, um instrumento para dignificação do ser humano e entendimento da vida nas suas mais profundas expressões, jamais recurso para submetê-lo às paixões e desmandos de outros que dela planejam utilizar-se para tais nefandos fins”.
E, por fim, lembra também Joanna de Ângelis que “O corpo, sob qualquer condição que se expresse, é resultado da conduta anterior do Espírito, que programa as suas necessidades na forma, a fim de crescer e evoluir, transformando conflitos em paz, débitos em créditos, mazelas em esperanças”.
Diante do exposto, podemos concluir que o Espírito é e será sempre caudatário do seu passado. Se na trajetória milenar prevaleceram experiências perturbadoras ou dissociadas dos ideais divinos, é da lei universal que o infrator por meio de apropriados determinismos se reajuste. A encarnação, em consequência, lhe facultará de uma forma ou de outra os elementos indispensáveis à reparação. Quanto a esse mecanismo universal de acerto nada poderá a ciência fazer. As inteligências brilhantes podem e devem fazer todo o possível para tornar a experiência humana nesse mundo menos áspera. O seu conhecimento e conquistas nessa direção sublime são certamente esperados pelos maiorais da espiritualidade. Nesse sentido, elas sempre ocorrerão sob os beneplácitos do Criador.

Anselmo Ferreira Vasconcelos
São Paulo, SP (Brasil) 

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Nota importante alusiva a Allan Kardec

Allan Kardec foi o pseudônimo adotado pelo ilustre professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em 3 de outubro de...

Posted by Federação Espírita Brasileira on Terça, 31 de março de 2015