quinta-feira, 25 de março de 2010

A Missão do Brasil como Pátria do Evangelho


Livro de:
Célia Urquiza de Sá


ESTUDO OPORTUNO E DE ALTO NÍVEL 

 
Acabo de ler o texto em que Célia Urquiza faz uma análise em profundidade do livro BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO, do Espírito Humberto de Campos, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier. Como a enfatizou, no início de seu trabalho, trata-se de um estudo, cujo objetivo foi apresentar uma leitura do livro acima referido. Célia Urquiza soube estruturar o seu texto em nível de tese de Mestrado, a que não faltaram espírito crítico, argumentação lúcida e exegese segura na apreciação da obra. E vem a grande indagação: o Brasil é mesmo o coração do mundo e a pátria do Evangelho? A Espiritualidade Maior teve participação direta nos acontecimentos históricos do nosso país, desde o seu descobrimento até a Independência? Jesus esteve presente a esses significativos eventos? Não seria um privilégio a escolha do Brasil como a nova seara, onde a árvore do Evangelho encontrara terreno fértil? A escravidão imposta aos africanos, arrancados á força de suas terras para trabalharem em nossas lavouras teria sido um fato isolado, sem nenhum comprometimento com o passado? Não estaria aí funcionando a lei de causa e efeito? A autora do texto responde a essas indagações com muita lucidez dentro dos ensinamentos da Doutrina Espírita. Usando uma linguagem clara e simples. Célia Urquiza aborda com muito equilíbrio o tema proposto pelo livro de Humberto de Campos. O grande personagem de nossa história, o infante D. Henrique, a quem se diz ser a encarnação de Helil e que andou dialogando com Jesus a propósito da nossa formação histórica, foi bem ressaltado pela autora do texto. Mas o Brasil é mesmo a pátria do Evangelho? Persiste a pergunta. Os fatos e as circunstâncias comprovam essa assertiva. O Brasil, cuja configuração geográfica tem a forma de um coração, é habitado por um povo tradicionalmente de índole pacífica. Aqui nunca assistimos a guerras de conquista. A nossa formação étnica deveu-se à miscigenação de três raças: o branco, o negro e o índio. Enquanto no resto do continente houve fragmentação, o nosso país manteve sua integridade territorial. 
Portugal, um país pequeno e desarmado, soube defender nosso território das invasões de países muito melhor armados, a exemplo da França e da Holanda. Como explicar o "milagre"? O nosso próprio chão jamais se rebelou. Não temos, aqui, maremotos nem terremotos. Todos esses argumentos foram bem aduzidos por Célia Urquiza. Tiradentes, o mártir da Independência, teria sido um inquisidor em vidas passadas? Mas o seu trabalho não se limita ao texto do livro. Ela ampliou o seu estudo, traçando uma panorâmica do movimento espírita no mundo, desde o fenômeno mediúnico das Irmãs Fox, passando por Kardec e desembocando na Bahia, berço da nossa nacionalidade e onde surgiu o primeiro centro espírita e o primeiro jornal anunciador da nova e consoladora Doutrina, importada da França. A Bahia de todos os santos se transformou assim na Bahia de todos os credos religiosos. Célia Urquiza não se esqueceu da Federação Espírita Brasileira, a Casa Máter do Espiritismo, que com o seu REFORMADOR, órgão da instituição, vem divulgando a Doutrina Consoladora, sem esquecer a sua editora, a quem devemos a multiplicação de livros, em sua maioria psicografado pelo lápis humilde de Francisco Cândido Xavier. Repetindo: o Brasil é a pátria do Evangelho? A autora do texto responde sem tergiversar: o nosso país ainda não é a Pátria do Evangelho. Tal resposta não discrepa da afirmação de Humberto de Campos. Um dia, o nosso país será um modelo de espiritualização, no mundo. Como diz o poeta paraibano Eudes Barros, num inspirado poema, Jesus aqui será crucificado numa cruz de estrelas. Vale a pena encerrar nosso comentário com esta significativa frase de Célia Urquiza: "Fazemos parte de um concerto onde cada nação é uma nota na Sinfonia Divina”. 
Uma visão cósmica e holística da vida. 

Carlos Romero

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Disponibilizo todo o livro para download: A Missão do Brasil como Pátria do Evangelho

quarta-feira, 24 de março de 2010

A matemática do Vovô



Chovia copiosamente. Eu, frustrado por não poder ir à praia, dar meus mergulhos, fazer o “Cooper” e apreciar as sereias, estava sentado na cadeira de balanço, dando asas aos meus pensamentos, quando fui abordado por minha netinha Laís que, na época, tinha seis anos de idade.
Meiga e comunicativa, entre carícias e manhas, perguntou-me com sua inocente naturalidade:

- Vô, quantos anos você tem? 
- Sessenta, minha querida, respondi prazenteiro.
- Xi!... está bom de morrer!...

Passada a crise de riso, bem humorado, argumentei:

- Você tem seis, eu tenho sessenta anos, mas nossas idades se equivalem. É só uma questão de modo de ver, ou, como dizem os adultos, de ângulo de observação.
- Como pode ser vô? Não entendo.
- A matemática do vovô explica. Quer ver?
- Quero, estou curiosa. Mostre-me logo.

Com caneta e papel à mão, iniciei a aula de minha matemática particular. Somo os valores absolutos dos algarismos da minha idade, assim: 6 + 0 = 6, a sua idade. Daqui a seis anos, você terá 12 e eu, 66 anos. Faço o mesmo processo: 6 + 6 = 12, também sua futura idade, Entendeu?

- Acabou-se, vô? Você morre com 66 anos?

Indagou Laís com as mãos nos quartos.

- Espero que não... E, se você quiser, posso continuar com a mesma progressão aritmética tendo como razão a sua idade. Vamos ver. Passando-se mais seis anos, você estará com 18 e eu com 72. Agora some os seus algarismos e eu somo os meus: 1 + 8 = 9; 7 + 2 = 9. Viu? Ainda estamos com os mesmos valores.
- Não, assim não, o vovô mudou a forma de calcular. Não vale. É enrolação!
- Ora, Laís, falei que é questão de ângulo de observação. As coisas mudam, a gente precisa adaptar-se aos novos tempos. Deseja continuar ou se dá por vencida?
- Mande brasa, vovô, você é um sabidão!
- Junto mais seis anos e você terá 24, 2 + 4 = 6. Eu 78, 7 + 8 = 15, o que resulta 1 + 5 = 6. Nesta mesma progressão, você alcançará os 30 e os 36 e eu terei 84 e 90 anos e uma bengala na mão. Então: 3 + 0 = 3, 8 + 4 = 12, daí 1 + 2 = 3. Depois, 3 + 6 = 9, 9 + 0 = 9. Sempre chegamos aos mesmos resultados. Conclusão: você é tão “velha” quanto seu avô ou eu sou tão “moço” quanto minha neta.
- Vovô, e quando eu fizer 42 anos?
- Façamos a conta: 4 + 2 = 6. Ah! já sei... Meu corpo deverá estar na cova N° 6 do cemitério e minha alma de volta à Pátria Espiritual, prestando contas do que fez e deixou de fazer; feliz ou em sofrimento porque “a cada um será dado conforme suas obras”. Ninguém escapa da lei.
- Vovô eu não quero que você morra. Vou ficar muito triste.
- Diga saudosa em vez de triste. A morte não existe como comumente se pensa, não é o fim de tudo. Ocorre, sim, a desencarnação e o conseqüente retorno da alma à espiritualidade, o lugar de onde se vem quando se renasce aqui na Terra. Depois, com o desencarne, volta-se para a grande família espiritual.
- E de lá, vovô, você pode ver a gente?
- Sim, o vovô estará vendo seus queridos netinhos e rezando por eles. Mas, enquanto tenho você no colo, vamos continuar apreciando suas idades em comparação com os capítulos correspondentes do Evangelho Segundo o Espiritismo. Vejamos:

Capítulo 06O Cristo Consolador – O Jugo Leve;
Capítulo 12Amar os Vossos Inimigos – Pagar o Mal com o Bem;
Capítulo 18Muitos Chamados e Poucos Escolhidos;
Capítulo 24Não coloqueis a Candeia sob o Alqueire.

- E o que quer dizer cada capítulo?
- Com seis anos, você já deve sentir Jesus em seu coraçãozinho, como o Cristo Consolador, entregar-se ao Seu jugo que é suave e tomar o Seu fardo que é leve.
“Aos doze anos, saber amar integralmente e sempre retribuir com o bem todo mal que lhe fizerem. “Completando dezoito anos, estar devidamente preparada para ser uma das escolhidas a participar do Festim do Senhor.
“Seja você, aos vinte e quatro anos, uma candeia acesa colocada em lugar elevado para que possa ser vista por todos e iluminar aqueles que estiverem ao seu redor. 
- Ah! meu vô, quero ser uma boa menina para você gostar muito de mim.

Disse-lhe ainda que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida e que ninguém vai ao Pai senão por Ele. Orientei-a no sentido de orar e vigiar não se afastando jamais do bem, do amor, do perdão, CAMINHO que conduz a Jesus.
Incentivei-a alçar vôos mais altos buscando a VERDADE pura, sem ilusões fantasiosas, sem dogmas escravizantes de consciências, sem os rituais dos primitivos e adoração a ídolos herdados do antigo paganismo.
Exortei-a seguir os passos do Senhor, exemplo sublime de VIDA para a humanidade.
A emoção não me permitiu continuar. Abracei minha netinha pedindo a Deus que abençoasse aquela alma meiga, tão cheia de amor e ternura.
Escoaram-se quase oito anos no implacável calendário do tempo. Hoje, 2 de abril de 1998, Laís completa quatorze anos e, em breve dias, atingirei os sessenta e oito.
Ela é uma linda adolescente, formoso botão de rosa desabrochando para a vida, enquanto eu entro em declínio físico, entretanto, meus olhos de “avô coruja” vêem nela a mesma menina dócil, amorosa, que, em sua ingenuidade, achava que o vovô devia morrer por ter sessenta anos.
Parabéns, Laís, no dia do seu aniversário!
O Vovô é vidrado em você.


Felinto Elízio Duarte Campelo
felintoelizio@gmail.com

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CRISTO É A PEDRA ANGULAR DA IGREJA, E NÓS A PEDRA DE TROPEÇO



Jesus é a pedra angular do cristianismo. O que se opõe ao seu Evangelho é do anticristo ou da pedra de tropeço. (1 João 4.2; e são Mateus 16,23). Pela nossa evolução espiritual atual, nós nos identificamos mais com o nosso ego ou a pedra de tropeço, em prejuízo do nosso homem interior, nas palavras de São Paulo. (2 Coríntios 4,16). Ciente disso, Jesus nos ensinou que buscássemos antes as coisas do reino dos céus, e que as outras são acrescentadas. (Lucas 12,31).
As causas do mal no mundo se ligam intrinsecamente às coisas da pedra de tropeço. Todos os sistemas político-sociais devem seus fracassos, em grande parte, ao nosso egoísmo. Os poderosos dos regimes políticos capitalistas e comunistas sempre cuidaram, primeiramente, quando não só, dos seus próprios interesses. E, nos comunistas, a coisa foi pior, pois não só o grande aparato policial, mas também o das forças armadas estiveram sempre a serviço dos interesses dos maiorais do poder, já que eram esses próprios maiorais do poder comunista que comandavam esse poderoso aparato policial e militar repressivo. Nos regimes capitalistas, como vimos, essas coisas da pedra de tropeço ocorrem também, porém, as forças armadas não estão sob o controle direto dos maiorais do poder econômico, mas do governo, além de reinar a liberdade de imprensa, sinônimo de democracia.
         E nem as questões espirituais escapam ao nosso maldito ego. Às vezes, oramos e fazemos o bem, só porque queremos ganhar o céu! Mas, um dia, todos chegaremos ao nível evolucional espiritual e moral de desapego de Jesus, de São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo, Gandhi, pastor Luther King, Teresa de Calcutá, irmã Dulce,  Eurípedes Barsanulfo, Bezerra de Menezes, Chico Xavier etc., e de muitos outros anônimos do passado e do presente. Chegaremos lá, porque somos filhos amados de Deus, e só poderemos ter, pois, um destino venturoso, daí as reencarnações. “Até que todos cheguemos à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. (Efésios 4,13). Esse ensino paulino, além de nos deixar otimistas com a nossa salvação (libertação), nos mostra que a nossa evolução espiritual e moral é uma realidade. E também Jesus ensinou: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Observemos que os dois verbos do texto estão no futuro, o que nos dá também uma ideia da realidade da nossa evolução e de que o nosso futuro é promissor, ou seja, de que é mesmo de salvação e não de condenação, que só existe temporariamente.Nós, pelo nosso livre-arbítrio, somos responsáveis pelo que nos ocorre, temporariamente falando. Deus não nos teria dado o livre arbítrio, se ele fosse como que uma espécie de anzol traiçoeiro para nós, levando-nos à desgraça irremediável e para sempre!  Ademais, tudo o que Deus faz dá certo. Assim, jamais Ele poderia criar um filho seu para permanecer definitivamente identificado com a pedra de tropeço e suas conseqüências dolorosas. Pelo contrário, Deus predestinou a todos nós para, um dia, vivermos os postulados da pedra angular do cristianismo, e a conseqüente e eterna felicidade perene.
Realmente, todos nós, no futuro, seremos salvos, deixando de ser pedras de tropeço, pois o amor com que Deus Pai-Mãe nos criou é infinito e não faz acepção de pessoas!

Obs.: Esta coluna é de José Reis Chaves, com públicações às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO,  pode ser lida também no site www.otempo.com.br   Clicar colunas.   Ela está liberada para a publicação. 
Livros: “A Face Oculta das Religiões”, “A Reencarnação na Bíblia e na Ciência” Ed. EBM (SP)  e “A Bíblia e o Espiritismo”, Ed. Espaço Literarium, Belo Horizonte (MG) –  www.literarium.com.br -  seu e-mail: jreischaves@gmail.com 
Os livros de José Reis Chaves podem ser adquiridos também pelo e-mail:  contato@editorachicoxavier.com.br    e o telefone: 0800-283-7147.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

As doutrinas Cristãs e a Bíblia



Na Antigüidade, o conhecimento sobre Deus, a Bíblia e tudo o mais era mitológico. Só depois é que surgiu o saber filosófico e científico. 
Algumas doutrinas cristãs e a própria Bíblia, infelizmente, receberam influências da mitologia. Mas nem por isso deixamos de respeitá-las, pois não devemos menosprezar qualquer crença. E algumas dessas doutrinas cristãs não contam com o respaldo da Bíblia e, às vezes, são até contrárias a ela. E são essas doutrinas que constituem a pedra angular da construção das teologias polêmicas, isso a partir do 4°. século, as quais, hoje, mais do que nunca, emperram seriamente o Cristianismo. 
Quando o Meigo Nazareno disse que o Consolador a ser enviado nos faria lembrar de suas palavras, Ele sabia que o Cristianismo se desviaria de seus ensinamentos e que, portanto, ele, o Cristianismo, precisaria ser relembrado pelo Consolador, que é exatamente a Doutrina Espírita, pois é ela que nos lembra realmente a mensagem evangélica do Nazareno de amor incondicional, até para com os inimigos. "Conhecereis meus discípulos por se amarem uns aos outros." Esse amor, de fato, foi colocado em segundo plano pelos teólogos, cujas doutrinas dogmáticas passaram a ser o fundamento do Cristianismo. Por exemplo, ninguém morreu nas fogueiras da Inquisição porque deixou de praticar o amor, mas porque rejeitava algum dogma. Algumas verdades são dolorosas para certas pessoas, o que lamento. Mas se ninguém disser nada, a coisa vai ficar pior! Tudo muda no mundo. Não façamos do Cristianismo um museu! 
Realmente, o Cristianismo está numa crise milenar por ter estacionado em doutrinas teológicas, que Jesus não ensinou. No chamado final dos tempos, o Meigo Nazareno nos distinguira por termos dado de comer a quem tem fome, por termos visitado os doentes, até um copo de água dado a alguém em Seu nome, terá recompensa. 
Desde os primórdios do Cristianismo, que as autoridades religiosas contestam os médiuns. E a reencarnação as incomoda, pois só com ela pode existir o Deus Verdadeiro, Pai de bondade, misericórdia e amor infinito, que sempre nos dá novas chances de regeneração. Interessam-lhes o Deus do inferno literal e a vida única, para que elas se projetem como tábuas da nossa salvação, aplacando a suposta ira divina. 
E, assim, a mediunidade e a reencarnação, apesar de estarem na Bíblia (Mateus, 17, 13; Sabedoria, 8,19 e 20; Matheus, 11, 14; Jó, 8,9; Eclesiástico, 46,20; e 1 Coríntios, capítulos 12, 13 e 14), foram banidas do Cristianismo, que se deixou também influenciar pelas idéias mitológicas bíblicas e pelas idéias das religiões anteriores.

José Reis Chaves

Matéria extraída do Jornal da Federação Espírita do Estado de SP       ( FEESP )   -   Fevereiro de 2010  -  Imagem ilustrativa

sexta-feira, 19 de março de 2010

Avaliação de uma Casa Espírita


Algumas observações importantes na avaliação de uma Casa Espírita 



Toda Casa Espírita que busca o aprimoramento íntimo de seus freqüentadores, deve promover o estudo e a explanação da Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso, consubstanciada na Codificação Kardequiana e nos ensinamentos do amado Mestre Jesus. Portanto, para que esteja em consonância com esses ensinamentos, deve ainda:

- Zelar para que as atividades exercidas em função do Movimento Espírita SEJAM GRATUITAS, vedada qualquer espécie de remuneração;

- Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios, à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios. A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo o custo;

- Evitar enfeites excessivos, jogos de luz e uso, pelos colaboradores, de paramentos e uniformes; - Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos de qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a simplicidade da prática do Espiritismo;

- Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos. Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas;

- Banir dos templos espíritas as cerimônias que, em nome da Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos e outras práticas estranhas à Doutrina, tais como velórios e encomendações, colações de grau etc;

- Impedir a comunicação de enfermo espiritual, que só deverá ocorrer em reunião privativa e destinada a esse fim;

- Não permitir, nas reuniões do Centro, ataques ou censuras a outras religiões;

- Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial;

- Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos. O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos;

- Não permitir o uso do fumo, álcool e demais compostos químicos nas dependências do Centro Espírita.


Baseado nos regimentos internos da Federação Espírita Brasileira  -  Imagem ilustrativa