quinta-feira, 27 de maio de 2010

Apóstolo da Fé, do Amor e da Caridade


Domingo, 30 de junho de 2002, enquanto o Brasil todo extravasava sua alegria pela conquista do Penta Campeonato de Futebol, serenamente fazia sua passagem para o plano espiritual nosso diligente e multifacetado médium Francisco Cândido Xavier.
Emissoras de televisão divulgaram que era desejo do Chico desencarnar em dia festivo. Pelo muito que mereceu, o cândido médium partiu feliz com a felicidade dos seus irmãos brasileiros a quem tanto amou e serviu.
Dados biográficos dão conta de que Francisco Cândido Xavier, órfão de mãe aos cinco anos de idade, teve uma infância difícil, de muito trabalho e sofrimento físico. Só mais tarde, quando seu pai veio a contrair novas núpcias, ele teve a felicidade de encontrar na alma boa e caridosa da madrasta uma nova mãe que lhe deu atenção, amor e carinho.
Sua mediunidade começou a aflorar depois do desencarne da genitora. Surrado diariamente pela madrinha que, na ausência materna, o abrigara em casa, mesmo assim não se permitiu vacilar em sua fé. Costuma recolher-se nos fundos do quintal para orar, ocasiões em que entrava em contato com o bondoso Espírito que fora sua mãe na Terra. Nesses encontros, ele visualizava a figura materna, pedia-lhe conselhos e força e saía revigorado, capaz de restabelecer seu equilíbrio e autocontrole.
O apostolado mediúnico iniciou-se praticamente aos dezessete anos de idade no Grupo Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo – MG., sem jamais ter sido interrompido.
Baluarte da fé, paladino da caridade, gigante no amor ao próximo, Francisco Cândido Xavier, como homem, como médium, como espírita é o exemplo do verdadeiro cristão.
Experimentando as mais acerbas provações, não fraquejou em sua crença, nem no exercício de suas funções, como líder espiritual; soube amar a todos indistintamente, sem preconceito de posição social, de raça, de religião. Compreensivo, tolerante, solidário, exerceu o mediunato caridosamente como fiel servo de Deus, amparando, consolando, doando-se, orientando, evangelizando, curando chagas do corpo e da alma.
Chico se foi para os altiplanos espirituais deixando em sua passagem um rastro de luz e de esperança, levando em sua bagagem de bem-aventuranças nossa admiração, respeito e carinho.
Que sua vida de missionário sirva de exemplo aos que almejam evoluir espiritualmente.


Felinto Elízio Duarte Campelo
felintoelizio@gmail.com

Imagem ilustrativa

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