quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Dias melhores para sempre


Recentemente assisti a pedaços de alguns capítulos da nova novela do horário nobre da Rede Globo, nela alguns personagens, membros de uma facção, se destacam pela hipocrisia, vestindo em público máscaras de piedade, enquanto ocultamente perseguem vantagens e proveitos próprios. 
Em uma reportagem da Slate (Revista publicada na Web), o repórter questionava o porquê de na China existir uma quantidade absurda de óbitos em atropelamentos. Geoffrey Sant explicou que naquele país é mais barato para um motorista matar um atropelado do que deixá-lo vivo e arcar com os custos de sua recuperação e manutenção pelo resto da vida. 
O ouvidor da Polícia militar de São Paulo, Fernando Neves, apontou (hoje, 15/09/2015) para a existência de um grupo de extermínio dentro da instituição, enquanto a pesquisa aponta para excesso de prisões desnecessárias no Rio de janeiro (dados de 2013). 
Juntamente com essas notícias o desespero dos refugiados da Síria e outros países em miséria, guerra, perseguições religiosas pode nos levar para um sentimento de revolta; uma indignação improdutiva, conclusões apressadas de que a humanidade está perdida, que somente desastres apocalípticos poderão ser a base para um mundo melhor.

Observando com mais atenção o noticiário, podemos pescar boas notícias em vários setores:

- mobilizações por direitos humanos; 
- pessoas que trabalham em prol do próximo em Ongs, instituições religiosas, em grupos de apoio; 
- organizações que promovem a educação, cultura, artes; 
- o número gigantesco de jovens leitores na última bienal do Rio; 
-  novas leis que regularão a sociedade com mais justiça e isonomia (13.031, 11.106, 12.015, 12.735 etc.); 
- a liderança da Alemanha diante do êxodo massivo de refugiados; 
- a inclusão das minorias étnicas, religiosas e de opção sexual entre os beneficiários da sociedade.

A banda Jota Quest canta uma música chamada “Dias Melhores”, que tem os seguintes versos:

“Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais,
Dias que não deixaremos para trás.
Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores,
Melhores no amor, melhores na dor,
Melhores em tudo.
Vivemos esperando
O dia em que seremos para sempre.
Vivemos esperando
Dias melhores para sempre”.

Já começamos a viver esses dias. Nunca se mobilizaram tantos corações em busca do autoaperfeiçoamento, nunca a Ciência e a Fé andaram tão unidas quanto em nossos dias. Nunca houve tanto amor quanto hoje.

”– Por ser inerente à espécie humana, o egoísmo não constituirá sempre um obstáculo ao reinado do bem absoluto na Terra?

– É exato que no egoísmo tendes o vosso maior mal, porém ele se prende à inferioridade dos Espíritos encarnados na Terra e não à Humanidade mesma. Ora, depurando-se por encarnações sucessivas, os Espíritos se despojam do egoísmo, como de suas outras impurezas. Não existirá na Terra nenhum homem isento de egoísmo e praticante da caridade? Há muito mais homens assim do que supondes. Apenas, não os conheceis, porque a virtude foge à viva claridade do dia. Desde que haja um, por que não haverá dez? Havendo dez, por que não haverá mil e assim por diante?” – O Livro dos Espíritos, questão 915.

Marcelo Damasceno do Vale
Blumenau, SC (Brasil)

Imagem ilustrativa

Nenhum comentário:

Postar um comentário