“Não saia de vossa
boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação,
para que dê graça aos que ouvem”. (Epístola de Paulo aos Efésios, 4:29.)
A possibilidade de comunicação pela palavra articulada é uma
dádiva divina ao homem para que se estabeleça o entendimento universal, haja a
confraternização entre os povos e, com a troca de conhecimentos, ele cresça em
sabedoria.
Ocorre que, infelizmente, essa prerrogativa nem sempre é
compreendida e bem empregada.
O “verbo” que deveria ser utilizado para informar, esclarecer,
ajudar, orientar, consolar, congregar tem servido muitas vezes como agente de
desagregação, de desconforto, de desnorteamento, de embaraço, de enleio, de
ocultação, ou mesmo como instrumento de ferir, de injuriar, de caluniar, de
difamar.
A palavra mal conduzida propicia a discórdia, pode induzir
ao crime, provocar o suicídio e outros tantos malefícios que atormentam a
humanidade.
O ensinamento do Apóstolo Paulo aos Efésios é claro,
preciso, insofismável.
O dom da palavra exige respeito, pois nos foi dado por Deus
e o seu uso deve ser restrito às ocasiões em que possa servir como edificação
de quem fala e de quem ouve.
Felinto Elísio Duarte Campelo
De Maceió, Alagoas
Imagem ilustrativa
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