terça-feira, 10 de novembro de 2015

Um minuto com Chico Xavier


Espíritos elevados, através da mediunidade fidedigna de médiuns da atualidade, afirmam-nos que um dos grandes obstáculos à nossa evolução na vida atual é o atavismo, que nada mais é que o conjunto de nossas próprias tendências trazidas de vidas anteriores. Naturalmente aqui falamos das predisposições negativas.
Quem convivia com Chico, não raras vezes presenciava situações, talvez comuns para nossa modesta avaliação, mas que, banhada pelas explicações advindas da mediunidade segura desse trabalhador do Cristo, assumiam uma nova visão. 
Vejamos o fato registrado no livro “Chico Xavier, Mandato de Amor”, editado pela União Espírita Mineira no ano de 1992, no qual várias pessoas que puderam conviver com o médium de Pedro Leopoldo contam fatos particulares vividos ao seu lado. 
Apresentaremos aqui uma dessas narrativas, onde o atavismo de determinadas pessoas fica bem evidenciado. 
Quem narra é Arnaldo Rocha, que se tornou amigo pessoal do médium após a perda de sua esposa Irma de Castro, que para nós, do movimento espírita brasileiro, ficou conhecida como Meimei.

Conta Arnaldo:

- A bem da verdade, devo dizer que no início de nossa amizade estranhava muito a disciplina que Chico impunha à sua vida. Ele retornava do serviço na Fazenda Modelo à tarde, ocupando-se, incontinenti, em visitas aos enfermos, no atendimento aos necessitados e, ainda, além das noites de segundas e sextas-feiras, dedicadas às reuniões no Centro Espírita Luiz Gonzaga, aplicava-se ao trabalho silencioso de recepção de mensagens e livros ditados por instrutores espirituais. 
Toda vez que eu voltava a Pedro Leopoldo, Chico inquiria-me com a mesma pergunta: “O que está lendo? Fale-me de seus estudos e suas tarefas doutrinárias!” 
Com isso, aprendia a admirar e amar a “nossa alma querida”, exemplo de humildade, renúncia e abnegação. 
Numa tarde de sábado, reunidos em casa de Luiza, decidimos inspecionar as obras do pequeno prédio que viria a ser a nova sede do “Luiz Gonzaga”. Chegando lá, deparamo-nos com situações de desentendimento e altercação. 
Dr. Rômulo Joviano e Lindolfo Ferreira – o responsável pelas obras – discutiam entusiasticamente em torno de ideias divergentes. Percebendo a presença de Chico, os dois amigos tranquilizaram os ânimos inflamados, de maneira que, em poucos minutos, todos conversavam saudavelmente, num clima de alegria e descontração. 
Após a saída de Dr. Rômulo, Chico informou-nos que o terreno onde estávamos comportara, outrora, a casa em que nascera e que aquele exato local havia sido o quarto em que sua mãe, D. Maria João de Deus, dera à luz. Uma revelação emocionante! 
Lindolfo, abraçando-nos, disse: - Ora, vejam só! Dr. Rômulo tem atitudes estranhas! Será que pensa estarmos ainda no cerco de destruição de Jerusalém? Estamos é construindo um templo de oração!!! 
- Não se preocupe com o acontecido – disse-me Chico, algum tempo depois, a caminho de casa. – Dr. Rômulo e Lindolfo são os antigos inimigos encontrados no “Há Dois Mil Anos”. O primeiro, nas vestes do senador romano Pompílio Crasso, amigo do também senador Publio Lentulus – Emmanuel. E o segundo, o bravo defensor da pátria judia, André de Gioras. Ambos, inconscientemente, estão recordando acontecimentos já passados. É bom nos lembrarmos do belo ensinamento emmanuelino: “O ontem muitas vezes fala mais alto do que podemos admitir no tempo a que chamamos hoje”. É por isso que em determinados estados da experiência física atual, ao nos envolvermos ou não em desarmonias mentopsíquicas e emocionais, permitimos que se nos aflorem, das criptas da inconsciência, cenas, fatos e sensações de existências passadas, que nos levam a atitudes não condizentes com os padrões estabelecidos e criados pela personalidade atual.
Ensimesmado, procurava guardar a lição de Chico, apreendendo o sentido profundo que suas palavras encerravam.

José Antônio Vieira de Paula
Cambé, Paraná (Brasil)

Imagem do Livro

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A Nova Literatura Mediúnica


“E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”– Paulo (I Cor,14:29)

As palavras de Paulo – inegavelmente a maior autoridade em assuntos mediúnicos dos tempos apostólicos – deveriam servir de alerta àqueles que têm a responsabilidade da publicação de obras de origem mediúnica. 
A literatura mediúnica tem aumentado de maneira assustadora. Diariamente aparecem novos médiuns, novos livros, alguns bem redigidos, se observados quanto ao aspecto gramatical, mas de conteúdo duvidoso, se analisadas as revelações fantasiosas que iludem muitos novatos, ainda sem conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame criterioso daquilo que leem. 
Muitos desses livros se originam de Espíritos ardilosos que, de maneira sutil, se lançam no meio espírita como arautos de novas revelações capazes de encantarem leitores menos preparados, aqueles sem um lastro de conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame lúcido, capaz de os levar a conclusões esclarecedoras. 
Muitas pessoas que conheceram recentemente a Doutrina, antes de estudarem Kardec, Léon Denis, Gabriel Delanne e outros autores conceituados; antes de lerem as obras de médiuns como Francisco Cândido Xavier, Yvonne A. Pereira, Divaldo Franco, José Raul Teixeira, estão se deparando com obras fantasiosas, escritas em linguagem vulgar, contendo o que pretendem seus autores – encarnados e desencarnados – sejam novas revelações. 
Bezerra de Menezes, Emmanuel, André Luiz, Meimei, Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis e tantos outros Espíritos se tornaram conhecidos e respeitados pelo conteúdo sério, objetivo, seguro, esclarecedor de suas obras, sempre redigidas em linguagem nobre. 
Esses Espíritos conquistaram, pouco a pouco, o respeito, a credibilidade e a admiração do público espírita pelo conteúdo de seus escritos, na forma de mensagens ou de livros, publicados espaçadamente, como que dando tempo a um estudo sereno e criterioso do seu conteúdo. 
Nos dias que correm, infelizmente, o quadro se modificou. Muitos médiuns, valendo-se de nomes já conhecidos pelo valor de suas obras, tentam impor-se aos leitores espíritas, não pelo valor das mensagens em si, mas escorados em nomes respeitáveis. 
Sabendo-se que nomes pouco importam aos Espíritos esclarecidos, é de se perguntar por que os benfeitores que se notabilizaram através de Francisco Cândido Xavier haveriam de continuar usando seus nomes em mensagens transmitidas através de outros médiuns? Se o importante é servir à causa do Bem, por que essa continuidade na identificação, tão pessoal, tão terrena? Não seria mais consentâneo com a impessoalidade do trabalho dos Servidores do Bem deixar que o valor intrínseco da mensagem se revele, sem estar escorado num nome conhecido? Por que não deixar que a mensagem se imponha pelo valor de seu conteúdo? Por que escudar-se em nomes respeitáveis, quando o texto não resiste a uma comparação, até mesmo superficial, de conteúdo e, às vezes, até mesmo de forma? Por que essa ânsia insofreável de publicar tudo o que se recebe – ou que se imagina ter recebido – dos Espíritos? Onde o critério, a sobriedade tantas vezes recomendada na obra de Kardec? Será que o público espírita já leu, estudou, analisou, entendeu toda a produção mediúnica produzida até agora? Ao dizer isso não se está afirmando que a fase de produção mediúnica está encerrada. 
Sabe-se que a Doutrina é dinâmica, que a revelação é progressiva. Progressiva, e não regressiva, pois há obras que estão muito abaixo daquilo que se publicou até hoje, para não dizer que há aquelas que nunca deveriam estar sendo publicadas. 
Infelizmente, os periódicos espíritas, de modo geral, não publicam análises dessas obras que estão sendo comercializadas, ostentando indevidamente o nome da Doutrina. 
Impera, no meio espírita, um sentimento de falsa caridade, um pieguismo mesmo, que impede se analise uma obra diante do público. Essas atitudes é que encorajam médiuns ávidos de notoriedade à publicação dessa verdadeira avalanche de obras que vão desde aquelas discutíveis a outras verdadeiramente reprováveis. 
Nesse particular, é justo se chame a atenção dos dirigentes de núcleos espíritas, sejam centros, sejam livrarias, a fim de que avaliem a responsabilidade que lhes cabe quanto ao que é dado a público em nome do Espiritismo. 
O dirigente – ou o grupo responsável pela direção de uma casa espírita – responderá perante o Alto, sem a menor dúvida, pela fidelidade aos princípios doutrinários de tudo o que se divulga em nome do Espiritismo, seja na exposição oral, num livro, ou simplesmente num folheto. O mesmo se diga relativamente àqueles responsáveis pelas associações intituladas “clube do livro”.

José Passini
Juiz de Fora, MG (Brasil)

Imagem ilustrativa

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Vovô, usa “eche”!


Incrível a experiência vivida com as crianças! Somente a sabedoria de Deus poderia mesmo ter estabelecido leis que determinam que a vinda dos seres humanos ao planeta para os estágios de aprendizado se dê por meio de uma fase de inocência e pureza, com as alegrias e emoções próprias trazidas pela infância. 
As crianças encantam a vida e nos fazem enxergar a vida de outra forma, nos ensinam muito e nos devolvem as lembranças carinhosas da infância. O que mais impressiona, porém, são as descobertas sucessivas que elas fazem, surpreendendo os adultos com a agilidade que lhes caracterizam as atitudes. 
A netinha que chegou na família há pouco mais de dois anos e que agora vai ganhar irmãozinho, surpreendeu-me esta semana com o hábito próprio infantil de imitar os adultos. 
Com meu celular à mão, ou melhor, nos ouvidos, andava pela casa e pela varanda externa, balbuciando frases que só ela mesmo devia entender. Eu, por minha vez, estava naturalmente preocupado que ela deixasse o celular cair ou o entregasse – como faz de hábito com tudo – à cachorrinha que também vive em casa: D. Kika, expert em mastigar objetos variados. 
Eis que diante de meu pedido insistente: Amanda, empresta o celular para o vovô, preciso fazer uma ligação, obtive surpreso a seguinte resposta, após ela correr e apanhar o fixo:

 – Usa “eche”, vovô!  E continuou sua trajetória de frases que só ela mesmo entende...

Em outra ocasião em que a chave da porta lateral havia sumido, ficamos todos a comentar tumultuados na procura da chave, ela saiu e foi buscar a chave...
Raciocínio rápido, inteligente, ágil. 
Bem próprio de um cérebro novinho, denotando conquistas já assimiladas, imitadas ou compreendidas.
Isso não é apenas aprendizado, é também experiência adquirida anteriormente, agora facilitada pelo meio na convivência de observação e pelos recursos do próprio corpo em desenvolvimento. 
O fato notável é que é mesmo admirável ver o desenvolvimento de uma criança e suas conquistas em qualquer ângulo que se queira analisar. 
Afinal a alma que habita o corpo de uma criança pode ser tão ou mais desenvolvido que de um adulto. Na criança os órgãos infantis, ainda em formação, é que impedem a plena manifestação da alma ali presente. 
O mais importante desse raciocínio todo, porém, é que todos vimos ao mundo para progredir, passando pela fase de infância, que é facilitadora às impressões educativas que recebe dos pais, dos adultos e educadores, do meio em que vive. É uma fase mais acessível à influência dos bons exemplos e para a qual devemos contribuir todos aqueles que estejamos encarregados de sua educação. 
Na adolescência, quando intensas modificações físicas e mesmo no caráter se apresentam, é a fase que o habitante que voltou e viveu primeiro a fase infantil, retoma agora sua natureza e se mostra como ele era. 
As crianças são os seres que retornam para os processos de continuidade no aprendizado e as aparências de inocência é para facilitar os mecanismos educativos, para os quais os pais e responsáveis devem estar atentos. 
Mas claro que não é só isso. Também existe a necessidade de proteção e total dependência de cuidados, despertando o interesse e cuidados dos pais ou responsáveis. 
Daí o empenho que nós, os adultos, devemos dedicar ao bom amparo aos pequeninos que nos rodeiam na condição consanguínea ou não, pois tais investimentos educativos e afetuosos – calcados no exemplo – resultarão no adulto responsável e bom, o que mais precisamos nessa sociedade que se debate com tantos conflitos, resultantes em muitos casos dos descuidos com a educação e da falta de bons exemplos.

Orson Peter Carrara

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Portais de luz que precisam de ajuda


Mesmo com um propósito tão enobrecedor, a maior adversidade ainda para muitas emissoras de divulgação da doutrina espírita é a questão financeira. Como é o caso da Web Rádio Portal da Luz, que necessita de recursos para a sua manutenção e que, com bastante dificuldade, sobrevive com venda de livros, CDs e banners de publicidade a fim de levar alento, paz e esperança a incontáveis carentes corações de nosso mundo. 
Esse obstáculo financeiro não intimida o trabalho que já pertence ao coração, mas muito o atrapalha e atrasa, pois as ferramentas tecnológicas mais desenvolvidas têm um custo alto para serem implantadas. No entanto, com a crença no bem e no amor tudo se torna possível, ainda que a passos mais lentos; e, com a indulgente e verdadeira ajuda da espiritualidade, a palavra consoladora chega aos mais distantes rincões e faz com que o coração mais endurecido comece a ouvir relatos sobre o amor de um Mestre de luz. 
Há que entender que a bondade concedida, aparentemente, a uma pessoa é também favorável para inúmeras outras e ainda a Espíritos em situações delicadas e aflitivas que, com o recebimento do trabalho benfazejo e da palavra confortadora, podem muito se beneficiar e começar até a despertar para um novo caminho. 
A tarefa de uma emissora de rádio via internet, como é o caso da Web Rádio Portal da Luz, é de grande importância e responsabilidade, pois o acesso pela internet é imediato e abarca pessoas de todas as classes e credos, aqui e no exterior, que buscam o esclarecimento e, principalmente, conforto para as adversas situações em que muitos se encontram. 
A internet é, por essas e outras, um recurso fabuloso e efetivo com que contam as instituições espíritas, que tanta resistência ainda enfrentam para a divulgação dos ensinos espíritas nas emissoras tradicionais de rádio e TV. 
Em face de tantos obstáculos, o movimento espírita percebeu a necessidade de se aperfeiçoar quanto ao uso das ferramentas digitais e, assim, usufruir o contemporâneo recurso para seu objetivo de divulgar a Boa Nova e a doutrina espírita. 
Muitos são, no entanto, os portais de luz que precisam de ajuda, pois se sabe que o bem para ser realizado carece de ter a raiz fraterna no coração e estar em constante fortalecimento, para suportar as investidas das forças desconhecedoras da luz e do amor. Entretanto, como mencionado, se o projeto já está no coração, trata-se de mera questão de tempo e de empenho para que a claridade bondosa chegue a todos os lugares. 
Os portais de luz – ninguém o ignora – existirão sempre, mas necessitam de ajuda e de cuidados para darem seguimento ao trabalho a que se propõem, tão essencial para lograrmos a emancipação do planeta – abençoado labor cuja execução o Mestre Jesus confiou aos que, como nós, aqui habitam.

Radio Portal da Luz: http://radioportaldaluz.com/ 

domingo, 25 de outubro de 2015

A graça da salvação é para todos, mas é impossível sem a reencarnação


Os adversários do espiritismo atacam injustamente Kardec, pois as ideias bíblico-teosófico-teológicas deste colunista não são necessariamente dele. Apenas procuro conciliá-las com a doutrina dos espíritos codificada por ele. E aproveito o ensejo para homenageá-lo, uma vez que dia 3-10-2015, foi seu 211º aniversário, pois, nasceu em 3-10-1804.
E declaro que aceitei o espiritismo, exatamente, porque vi nele muitas afinidades com a Teosofia, a Teologia Cristã e a Bíblia interpretada racionalmente, e sem as viseiras dogmáticas confusas e polêmicas, que, entretanto, o espiritismo e eu respeitamos. Como teósofo, estudo Deus numa visão teológica universal, e não apenas com uma teologia.
Tudo que Deus faz é com perfeição e duração infinitas e sempiternas. E Ele é o criador e Senhor do tempo, existindo antes dele e controlando-o. Já para nós, o tempo é instável e não temos nenhum controle sobre ele. E como dizem os orientais, Deus é permanente, e nós somos impermanentes. O tempo de Deus em grego é “Kairos”, e o nosso é “cronos”.
A graça, por ser divina, jamais nos faltará. Aliás, ela é de graça  mesmo! E até onde há mais pecado, há mais graça. (Romanos 5: 20).
E assim, pois, as reencarnações jamais nos faltarão, sendo umas muito curtas e outras mais longas, de acordo com nossas necessidades evolutivas em busca da perfeição semelhante, não igual, à de Deus. Numa força de expressão, Jesus até disse: “Sede perfeitos como é perfeito vosso Pai celestial.” Mas com uma só vida não dá nem para começarmos a nossa perfeição que deverá, no futuro, ser semelhante à de Deus.
A graça divina da salvação é para todos, pois Deus não faz acepção de pessoas. “Então falou Pedro dizendo: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas.” (Atos 10: 34; Deuteronômio 10: 17; e Provérbios 28: 21).
Para nós espíritos imortais, Deus está sempre nos dando o tempo necessário para a evolução de nossa perfeição. Sempre temos, pois, o tempo sempiterno, que vai sendo aproveitado por nós até que se concretize de fato em nós a graça infinita da salvação.  Aliás, não adiantaria a graça e a misericórdia divinas infinitas e sempiternas, se não nos fosse dado também um tempo ilimitado para sermos agraciados com elas.
E, se fôssemos, pois, limitados no tempo e no espaço por uma só encarnação, ser-nos-ia impossível a passagem pela porta estreita da salvação. Mas, para Deus, isso não é impossível (Mateus 17: 20), exatamente porque somos espíritos imortais, e Deus jamais nos deixará faltar o tempo que for necessário, com novas encarnações, até que consigamos mesmo, realmente, a graça e a misericórdia infinitas divinas e sempiternas para que nos tornemos, um dia, purgados e merecedores, pois, de passarmos pela difícil porta estreita, já que impureza não entra na dimensão celestial. E cabe sim a nós fazermos também a nossa parte, o que leva tempo, para que a cada um vá sendo dado segundo suas obras. (Mateus 16: 27). É como diz este antigo e sábio provérbio: “Faça da sua parte e Deus o ajudará.”
E Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca (João 6: 39). Mas se houvesse só uma encarnação, essas tão decantadas misericórdia e graça divinas infinitas e sempiternas seriam uma grande mentira, pois elas deixariam de existir com apenas uma só encarnação!

PS: Recomendo o meu programa na TV Mundo Maior (parabólica e internet) “Presença Espírita na Bíblia”. Você pode fazer suas perguntas pelo e-mail: presenca@tvmundomaior.com.br

José Reis Chaves

Prof. de português e literatura aposentado formado na PUC Minas / Escritor e jornalista colunista do diário O TEMPO, de Belo Horizonte / Palestrante nacional e internacional espírita e de outras correntes espiritualistas / Apresentador do programa “Presença Espírita na Bíblia” da TV Mundo Maior / Participante do programa “O Consolador” da Rádio Boa Nova / Tradutor de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Kardec, para a Editora Chico Xavier. E autor dos livros, entre outros, "A Reencarnação na Bíblia e na Ciência" e "A Face Oculta das Religiões", Editora EBM, SP, ambos lançados também em inglês nos Estados Unidos.
Podem-se ler também as matérias da coluna de José Reis Chaves em O TEMPO, de Belo Horizonte, no seu facebook e no site desse jornal: www.tempo.com.br / Procurar colunistas. No final das matérias, há um espaço para comentários dos leitores, espaço este que se tornou um verdadeiro fórum de religiões. E qualquer um pode deixar seu comentário lá. Se não quiser que seu nome apareça, use um pseudônimo. E seu e-mail nunca aparece lá.
Obs.: Se meus livros não são encontrados em sua cidade, eles podem ser adquiridos diretamente comigo por meu e-mail ou telefone. Telefone: (31) 3373-6870

Imagem ilustrativa