quarta-feira, 14 de abril de 2010

Crítica

A crítica, eis uma questão a se observar.
O sentido da observação vem desde nossa evolução anímica.
Os animais observam seu habitat, alimentação, demarcam territórios, atuam através deste sentido, apesar de atuarem instintivamente.
Os humanos utilizam este mecanismo promovendo, por conseqüência, o senso crítico, pois que os seres em evolução buscam de acordo com: suas vontades, aptidões e tendências.
Na medida que o véu da ignorância, devido à evolução intelecto-moral, vai aos poucos se dissipando, devemos refletir sobre a crítica.
De contra-partida aos adeptos do Espiritismo, cabe-nos observar até onde está sendo construtiva essa ação, já que sabemos, que o véu da ignorância é nosso próprio espelho no curso da vida.
Ser crítico é observar com elevação à medida de nossa compreensão, é fazer valer da sabedoria para que prevaleça o equilíbrio e a harmonia em benefício do bem.
Desenvolvemos a fraternidade e a ternura para refletirmos sobre a crítica, e ver-se-á que esta ação se tornará alavanca operante em benefício da prosperidade, extirpando a ignorância, o orgulho e o egoísmo, chagas estas, que destroem o brilho do espírito, como também o nosso próprio senso crítico.
Notemos que a bondade e a indulgência vem sendo a graça do Pai Criador para conosco, promovendo o trabalho redentor dentro da caridade que não tem olhos para seus filhos, mas sim a esperança de que assimilemos à disciplina, até mesmo em nosso senso crítico, construindo valores nobres, para que a caridade e o amor não seja mais um trabalho ou sacrifício, e sim, o motivo de nossa felicidade.

Alencar Campitelli
a.campitelli@terra.com.br

Imagem ilustrativa

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